Com reportagens produzidas pelo concurso de microbolsas em parceria com a
Agência Pública, nova edição da revista do Greenpeace traz especial
sobre Energia no Brasil
A
segunda edição da revista do Greenpeace, publicação digital com
periodicidade quadrimestral, lançada nesta semana, apresenta um cardápio
especial de informação sobre nossas escolhas, desafios, impactos
socioambientais, crises e alternativas no setor energético. O prato de
resistência da revista são três reportagens produzidas por meio do
concurso de microbolsas promovido em parceria com a Agência Pública de Jornalismo Investigativo. As reportagens são acompanhadas por ensaior fotograficos e vídeos que ilustram e enriquecem a leitura.
As reportagens jogam luz em aspectos pouco conhecidos do tema, como
os impactos socioambientais da exploração do Pré-Sal no litoral do
Espírito Santo, a luta histórica dos Guarani pela recuperação de seu
território inundado pelas águas da hidrelétrica de Itaipu e os conflitos
pelo uso da água em llha Solteira (SP), a partir da redução do
reservatório da hidrelétrica de mesmo nome, em função da falta de
chuvas.
Para Natalia Viana, da Pública, “o Greenpeace está mostrando não só
que apoia o jornalismo independente, mas também que entende a
importância de fortalecer jovens jornalistas”. Para ela, é importante
ressaltar que a Pública e seus repórteres tiveram completa liberdade
editorial. “Estamos bem felizes com o resultado”.
Mas a revista tem muito mais. Conta em texto, foto e vídeo como foi a
histórica Canoada Bye Bye Xingu, que levou 120 pessoas a navegar pelo
trecho do rio Xingu impactado pela obra de Belo Monte, entrevista o
especialista Carlos Rittl, do Observatório do Clima, sobre as relações
entre as crises energética e hídrica. Essa segunda edição traz ainda o
perfil da liderança indígena peruana Ruth Buendía, que virou exemplo de
luta pela garantia de direitos de seu povo contra grandes
empreendimentos energéticos, um mapa das melhores iniciativas de energia
solar do Brasil, entre outros assuntos.
“Essa discussão é essencial em contexto de crise. O Brasil tem que
aproveitar seu enorme potencial em energias renováveis, e não estamos
falando apenas de hidrelétricas, que apesar de renováveis, causam
enormes impactos ambientais”, explica Ricardo Baitelo, coordenador da
campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “Temos que discutir e
analisar os caminhos que o governo decidiu tomar para entender que
agora, além do apoio às eólicas, precisamos de incentivo às energias
solar e de biomassa”, completa Baitelo.
A Revista Greenpeace é aberta e de acesso gratuito. Seu objetivo é
valorizar o jornalismo independente e a discussão de temas relacionados
às campanhas da organização, contribuindo para aumentar a disseminação
de informações de qualidade sobre assuntos cruciais para o futuro do
nosso planeta.
Conheça a revista: clique aqui e leia a segunda edição.
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