Thursday, March 5, 2015

Uma revista energizada

Com reportagens produzidas pelo concurso de microbolsas em parceria com a Agência Pública, nova edição da revista do Greenpeace traz especial sobre Energia no Brasil
 
A segunda edição da revista do Greenpeace, publicação digital com periodicidade quadrimestral, lançada nesta semana, apresenta um cardápio especial de informação sobre nossas escolhas, desafios, impactos socioambientais, crises e alternativas no setor energético. O prato de resistência da revista são três reportagens produzidas por meio do concurso de microbolsas promovido em parceria com a Agência Pública de Jornalismo Investigativo. As reportagens são acompanhadas por ensaior fotograficos e vídeos que ilustram e enriquecem a leitura.
As reportagens jogam luz em aspectos pouco conhecidos do tema, como os impactos socioambientais da exploração do Pré-Sal no litoral do Espírito Santo, a luta histórica dos Guarani pela recuperação de seu território inundado pelas águas da hidrelétrica de Itaipu e os conflitos pelo uso da água em llha Solteira (SP), a partir da redução do reservatório da hidrelétrica de mesmo nome, em função da falta de chuvas.
Para Natalia Viana, da Pública, “o Greenpeace está mostrando não só que apoia o jornalismo independente, mas também que entende a importância de fortalecer jovens jornalistas”. Para ela, é importante ressaltar que a Pública e seus repórteres tiveram completa liberdade editorial. “Estamos bem felizes com o resultado”.
Mas a revista tem muito mais. Conta em texto, foto e vídeo como foi a histórica Canoada Bye Bye Xingu, que levou 120 pessoas a navegar pelo trecho do rio Xingu impactado pela obra de Belo Monte, entrevista o especialista Carlos Rittl, do Observatório do Clima, sobre as relações entre as crises energética e hídrica. Essa segunda edição traz ainda o perfil da liderança indígena peruana Ruth Buendía, que virou exemplo de luta pela garantia de direitos de seu povo contra grandes empreendimentos energéticos, um mapa das melhores iniciativas de energia solar do Brasil, entre outros assuntos.
“Essa discussão é essencial em contexto de crise. O Brasil tem que aproveitar seu enorme potencial em energias renováveis, e não estamos falando apenas de hidrelétricas, que apesar de renováveis, causam enormes impactos ambientais”, explica Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “Temos que discutir e analisar os caminhos que o governo decidiu tomar para entender que agora, além do apoio às eólicas, precisamos de incentivo às energias solar e de biomassa”, completa Baitelo.
A Revista Greenpeace é aberta e de acesso gratuito. Seu objetivo é valorizar o jornalismo independente e a discussão de temas relacionados às campanhas da organização, contribuindo para aumentar a disseminação de informações de qualidade sobre assuntos cruciais para o futuro do nosso planeta.
Conheça a revista: clique aqui e leia a segunda edição.

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