Tuesday, July 31, 2012

Shell, não pise nos corais!

segunda-feira, 30 de julho de 2012 O Navio Esperanza está no Alasca para conhecer a vida marinha ameaçada pela exploração de petróleo e pesca industrial. (©Jimi Rezac/Greenpeace) As pesquisas submarinas feitas pelo Greenpeace na área onde a Shell pretende explorar petróleo já mostraram provas concretas dos riscos que a atividade oferece a esse ecossistema. No mar de Chukchi, próximo a uma embarcação da Shell, o piloto de submarino e biólogo marinho John Hocevar fez as primeiras coletas de corais da região. A equipe está empenhada em documentar a presença de um grande número de corais durante as prospecções no fundo do mar. “Descobrir corais abundantes nas águas do Ártico, exatamente onde a Shell planeja procurar petróleo em algumas semanas, mostra o pouco que se conhece essa região frágil e única. O derretimento do gelo do Ártico não é um convite à perfuração no mar, e sim um aviso de que essa área intocada deveria ser protegida e dedicada à ciência,” disse John Hocevar, biólogo marinho e diretor da campanha de Oceanos do Greenpeace EUA. Apesar de a Shell ter declarado ao Washington Post (em inglês) que sabia dos corais no mar de Chukchi, região onde pretende procurar petróleo, ela não mencionou esse “detalhe” no relatório de impacto ambiental do seu programa de exploração no Alasca. “O que mais a Shell não contou ao público sobre as condições ambientais de onde ela pretende explorar petróleo?” contesta Rick Steiner, professor aposentado de biologia da conservação da Universidade do Alasca. Corais em águas profundas são habitats fundamentais para a vida marinha, e têm sido priorizados como áreas de proteção pelas Nações Unidas e alguns governos. Os corais são seres de vida longa, crescimento demorado e que são muito vulneráveis a perturbações. O navio do Greenpeace Esperanza está no Ártico com um submarino do Instituto Waitt para estudar os habitats marinhos que estão ameaçados pelos planos de perfuração da Shell. A expedição é parte da campanha “Salve o Ártico”, à qual mais de 1,1 milhão de pessoas já se juntaram. O objetivo é a criação de um santuário de proteção no Ártico e o banimento da pesca industrial e exploração de petróleo nas águas da região. Assine a petição no site você também. Fonte;Greenpeace

Saturday, July 28, 2012

Evolução do desmatamento em Rondônia

Vista aérea de floresta amazônica devastada perto de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, uma das regiões mais afetadas pelo desmatamento. (©Greenpeace/Marizilda Cruppe) A Agência Espacial Europeia divulgou nesta sexta-feira uma animação que mostra a evolução do desmatamento no Estado de Rondônia, de 1986 a 2010. Uma das regiões mais afetadas pelo desmatamento no país, Rondônia já teve mais da metade de sua cobertura florestal destruída. O vídeo mostra que, enquanto a área central permanece verde, o desmatamento vai se alastrando pelas bordas do estado ao longo do tempo. Esse fenômeno ocorre também em outras regiões amazônicas, principalmente pela abertura de estradas e projetos de infraestrutura, onde há grande escoamento de madeira retirada ilegalmente. Na mesma proporção em que o desmatamento evolui, regride o homem. Florestas tropicais em todo o mundo estão sendo destruídas sem necessidade, a uma velocidade alarmante. Mais de um terço de todas as espécies do mundo vivem apenas na Amazônia. Ela desempenha um papel fundamental no equilíbrio do clima global, e abriga grande variedade de plantas, animais e insetos. Ao contrário de outras formações florestais, as florestas tropicais não voltam a crescer quando são destruídas e, devido à sua composição, os solos não são adequados para agricultura a longo prazo. Com a sua visão única do espaço, os satélites de observação da Terra têm sido fundamentais para destacar a vulnerabilidade das florestas tropicais, documentando a evolução do desmatamento, particularmente em áreas mais remotas. Assine a petição.Fonte;Greenpeace

Friday, July 27, 2012

Suspensão para portaria anti-indígena

Parte da obra da hidrelétrica de Belo Monte, um dos controversos projetos do governo que burlam os direitos indígenas na Amazônia. (© Marizilda Cruppe / Greenpeace) O que é feito às pressas e às escuras é no mínimo questionável, e corre o risco de sofrer as devidas consequências. Foi o caso da duvidosa portaria 303/2012 publicada pela Advocacia-Geral da União (AGU) no último dia 17. Depois de uma série de críticas de organizações socioambientais, indigenistas e de direitos humanos, além do próprio órgão federal responsável, a Fundação Nacional do Índio (Funai), não demorou mais de uma semana para o governo anunciar a suspensão da norma. A suspensão se deve ao fato de que a portaria, que permite intervenções do poder público em Terras Indígenas sem a necessidade de consulta aos povos ou à Funai, vai contra a Constituição Federal e outros acordos internacionais assinados pelo Brasil. A Carta Magna e demais tratados obrigam a consulta às populações indígenas em quaisquer situações que as afetem. Ignorando tais acordos e a lei brasileira, a AGU não teve outra alternativa que não recuar em sua precipitada e audaciosa decisão. Após a publicação, no Diário Oficial de hoje, do ato que suspende a portaria, deverão ser realizadas audiências públicas para consulta sobre as novas regras em um prazo de até 60 dias. A decisão foi tomada numa reunião entre representantes da Funai, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da Advocacia Geral da União, entre outros. Apesar dos esforços, porém, o adiamento não garante que o direito dos povos indígenas seja respeitado. Forças contrárias à preservação do meio ambiente e favoráveis aos grandes empreendimentos que destroem a floresta apoiam a decisão da AGU. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), representante dos interesses de grandes proprietários ruralistas, por exemplo, comemorou a publicação da portaria. Já o Ministério Público Federal está atuando para derrubar os efeitos da mesma.Fonte;Greenpeace

Thursday, July 26, 2012

Lavando a roupa suja

Ativistas do Greenpeace protestam em uma loja da H&M para pedir que a companhia pare de usar substâncias tóxicas em sua cadeia de produção. Em 2011, a empresa se comprometeu a não poluir os rios chineses (©Martin Norman/Greenpeace) A Levi Strauss & Co., conhecida marca de roupa norte-americana, aderiu à campanha do Greenpeace pela proteção dos rios chineses. Águas de importantes rios do país têm sido poluídos com rejeitos químicos pela indústria têxtil, entre os responsáveis está a Levi's. “Apesar da Levi’s reconhecer o problema da poluição tóxica nas águas chinesas causadas por seus fornecedores e seus produtos, o comprometimento oferecido pela empresa não é compatível com a urgência da questão”, afirmou Martin Hojsik, coordenador da Campanha de Tóxicos do Greenpeace. Além disso, o compromisso da Levi’s é fraco porque não determina um prazo concreto para a eliminação das substâncias químicas perigosas de sua cadeia de produção. A expectativa do Greenpeace em relação às empresas da indústria têxtil, principal responsável pela elevada concentração de poluentes nas águas chinesas, é a liderança, não apenas compromissos insatisfatórios. Trabalhar em colaboração com empresas da indústria têxtil pode ser útil, mas para isso a Levi’s Strauss deve dar o primeiro passo com um claro reconhecimento de sua responsabilidade individual, com a compreensão da urgência da questão e com compromissos ambiciosos para que resultados reais sejam alcançados em um futuro próximo, não apenas promessas sem prazos.Fonte;Greenpeace

Wednesday, July 25, 2012

Seis anos de moratória

Renovado ano passado, com validade até o fim de 2012, o compromisso da indústria de soja por uma produção na Amazônia sem desmatamento chega ao sexto ano.
Há seis anos, o Greenpeace se reunia com a indústria para firmar o compromisso que ficou conhecido como Moratória da Soja. Nesta terça-feira, a Moratória da Soja completa seis anos. Assinada pela primeira vez em 2006, após uma série de denúncias feitas pelo Greenpeace ligando a produção do grão na Amazônia e o desmatamento, o pacto foi renovado anualmente – e desde então as empresas comercializadoras de soja representadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Brasileira de Exportadores de Cereais (ANEC) se comprometem a não comprar o grão de áreas que foram desmatadas após a assinatura do termo. A continuidade do acordo tem muito a ver com a atitude dos consumidores, que não querem mais produtos que tenham a ver com a destruição da floresta. Prova disso é uma nota divulgada na renovação do compromisso, ano passado, por um grupo de empresas consumidoras da soja brasileira, como McDonald’s, Carrefour e Tesco: “Uma das razões pelas quais a moratória da soja é bem-sucedida reside no fato de que ela é mais ambiciosa que a legalidade – mirando o desmatamento zero”. “A renovação do compromisso ao longo dos últimos anos mostra que existe um setor do agronegócio que acordou para as exigências do mercado. Produtos que custam a destruição da floresta são inaceitáveis no século 21”, afirma Adrilane Oliveira, coordenadora da campanha de soja do Greenpeace. No último ano, o presidente da Abiove, Carlos Lovatelli, também ratificou os ganhos de uma produção sem desmatamento: “Estamos passando por um momento muito positivo, pois essa era uma demanda do mercado. Hoje, somos elogiados”, disse. Basta olhar para os números da indústria para concluir que uma produção livre de desmatamento não é entrave ao crescimento. No Mato Grosso, por exemplo, principal estado produtor de soja na Amazônia, as exportações do produto aumentaram nos últimos anos. Enquanto em 2007 o estado exportava 6,8 bilhões de toneladas de soja, em 2011 o número chegou a 9,6 bilhões. Renovado em outubro do ano passado pelo quinto ano consecutivo, a Moratória da Soja tem validade até o fim de 2012, quando a indústria senta-se novamente com o governo e representantes da sociedade civil para discutir os próximos passos. A participação da indústria, de empresas e da sociedade civil é essencial para que o pacto pelo desmatamento zero funcione e seja estendido para outros setores produtivos. Mas, além disso, é preciso permitir que seja respeitada a demanda da população – que produção e preservação ambiental caminhem em conjunto. “O governo precisa se fazer presente de uma vez por todas na região amazônica, para garantir que a produção do agronegócio não seja sinônimo de novas áreas desmatadas”, diz Adrilane. Assine a petição.Fonte,Greenpeace

Parem a Shell

Na semana passada, o Greenpeace fez protestos em todo o mundo para pedir à Shell que abandone seus planos de explorar petróleo no Ártico. O Greenpeace mostrou que não está sozinho na batalha pela proteção do Ártico e que tem o apoio popular. Em pouco mais de um mês, conseguiu mais de um milhão de assinaturas de pessoas que defendem a criação de um santuário protegido legalmente no Polo Norte.Fonte,Greenpeace

Tuesday, July 24, 2012

Na Itália, a justiça venceu

Ativistas seguram faixa com a mensagem "Descubra a verdade suja sobre a ENEL" em frente à sede da empresa na Itália (©Greenpeace/Francesco Alesi) Em março desse ano, o Greenpeace publicou um relatório mostrando que a Enel, maior empresa do setor de energia da Itália, é uma das responsáveis pelo considerável aumento dos níveis de poluição globais. Por produzir energia predominantemente a partir da queima de carvão, a empresa tornou-se líder isolada na emissão de CO2 na Itália: foram 26 milhões de toneladas só em 2010. As estimativas foram baseadas em informações oficiais da Agência Europeia de Meio Ambiente. Além disso, a publicação mostrou que as emissões de gases provenientes da queima de carvão feita pela empresa provocam a morte de 350 pessoas anualmente na Itália, relacionadas a problemas de saúde. Mesmo com as evidências de que o Greenpeace está fazendo um trabalho sério, a empresa italiana recorreu à Justiça para tentar tirar do ar os relatórios do Greenpeace. A companhia não se deu nem ao trabalho de checar a precisão das informações, como os próprios representantes da campanha pediram. Apesar dos esforços da Enel, a Justiça tomou decisão favorável ao Greenpeace, afirmando que a organização não fez nada de errado em divulgar informações de interesse público, e que todas os dados publicados estão corretos. Fazer reivindicações junto à Enel é um direito que foi reconhecido também pela Justiça italiana. Após essa vitória nos tribunais, espera-se que a Enel perca menos tempo em tentar deter os protestos pacíficos do Greenpeace e assuma suas responsabilidades ambientais, inclusive a de reverter seus investimentos em fontes de energias renováveis.Fonte,Greenpeace

Help! O Ártico precisa de você

Paul McCartney durante o tour Up and Coming (©MJ Kim) 1968 foi um ano e tanto. As pessoas estavam nas ruas, a revolução pairava no ar, os Beatles lançaram o White Album e talvez uma das fotos mais importantes até hoje foi tirada pelo astronauta William Anders. Era véspera de Natal e Anders e o comandante de sua missão, Frank Borman, eram os únicos seres humanos desde tempos primordiais a orbitarem a Lua. Pela pequena janela da nave Apollo 8 avistaram algo que ninguém tinha visto antes, algo tão familiar e ao mesmo tempo tão estranho, algo de tirar o fôlego por sua beleza e fragilidade.“Meu Deus”, Borman gritou. “Olha aquilo ali, a Terra está surgindo. Uau, é incrível”. “Você tem um filme colorido, Jim?”, Anders perguntou. “Me dê aquele rolo de filme colorido, rápido, por favor”. Por um minuto ou pouco mais, dois seres humanos em uma lata, a aproximadamente 400 mil quilômetros de casa, procuraram desesperadamente um rolo de Kodak para colocar em sua câmera. Então, Anders se apoiou na janela, tirou uma foto e capturou a imagem do nosso delicado planeta. O nascer da terra. Aquela imagem única teve um impacto tão grande na psique humana que ficou conhecida como o início do movimento ambientalista – mudando a forma como nós pensamos sobre nós mesmos.
O nascimento da Terra fotografado por William Anders, em 1968, diretamente do Apollo 8 Isso foi há mais de quarenta anos, um piscar de olhos na enorme vastidão do tempo, mas algo notável aconteceu desde então. Por pelo menos 800 mil anos, o oceano Ártico tem sido coberto por uma folha de gelo marinho do tamanho de um continente. Mas nas décadas posteriores à essa imagem, satélites têm medido o derretimento constante desta camada branca. Muito dela já desapareceu e parece que a geração dos meus filhos presenciará um mar aberto no Polo Norte. Talvez eu mesmo presencie esse momento. Pense a respeito disso. Desde que a foto do nascimento da Terra foi tirada nós estivemos tão ocupados aumentando a temperatura do mundo que agora ele está radicalmente diferente do que ele era visto do espaço. Ao cavar a terra em busca de combustíveis fósseis e ao queimar as nossas antigas florestas, jogamos tanto carbono na atmosfera que, hoje, os astronautas enxergam um mundo completamente diferente. E tem algo que simplesmente me deixa perplexo. Enquanto o gelo derrete, as grandes companhias de petróleo estão se mexendo em direção ao Polo Norte. Ao invés de enxergar o derretimento do gelo como um grave alerta para a humanidade, eles estão de olho no petróleo inacessível que está embaixo do mar no topo do mundo. Elas estão explorando o desaparecimento do gelo para poder perfurar o solo e encontrar o mesmo combustível que, em primeiro lugar, causou o derretimento do gelo. Combustíveis fósseis estão presentes em todos os cantos do nosso planeta, mas em algum momento em algum lugar nós vamos ter que dizer “Chega”. Eu acredito que este momento é agora e que este lugar é o Ártico. É por isso que eu me juntei ao Greenpeace e à campanha para criar um santuário protegido legalmente ao redor do Polo Norte e proibir a extração de petróleo e a pesca industrial nas águas do Ártico. O meu nome estará entre os pelo menos dois milhões que o Greenpeace coletou e vai levar para o polo e plantar no fundo do mar, 4 km abaixo do gelo. Nós estamos chegando juntos para garantir a proteção do Ártico para toda a vida na Terra. Em apenas um mês, mais de um milhão de pessoas já assinou em www.savethearctic.org, no entanto, se você não está entre eles ainda há chances de você garantir que seu nome seja colocado no fundo do oceano no topo do mundo junto com o meu nome.Assine a petição no site e divulgue, ajudando na criação do santuário que protegerá o Ártico.Fonte;Greenpeace

Um milhão pelo Ártico

Os tripulantes do Esperanza agradecem o apoio à campanha pela proteção do Ártico (©Jiri Rezac/Greenpeace) Protestos em dezenove países, em 110 cidades diferentes, e 1 milhão de assinaturas pela criação de um santuário no Ártico para proteger o frágil ecossistema. Estes são alguns dos resultados alcançados pelo Greenpeace durante a semana passada e que nos ajudam a impedir que a Shell dê continuidade aos seus arriscados planos de exploração de petróleo na região.Na Holanda, o escritório da Shell foi bloqueado por ativistas que impediram a entrada dos funcionários enquanto o escritório do diretor-executivo Peter Voser era ocupado por Sylvia Borren, diretora-executiva do Greenpeace Holanda. Postos de combustível foram fechados na Alemanha e no Reino Unido e, em Houston, nos Estados Unidos, o Arctic Ready fez uma paródia das propagandas da Shell ironizando as justificativas que a empresa dá para explorar petróleo no Ártico. O apoio à campanha pela proteção do Ártico também teve repercussão na internet. Mais de um milhão de pessoas assinaram a petição que pede que a região seja protegida -- a expectativa era de que esta meta só fosse atingida em 2013. Agora, o Greenpeace quer conseguir 2 milhões de assinaturas até o começo do ano que vem. Se você também quer proteger o Ártico, participe da campanha global do Greenpeace e nos ajude a conseguir 2 milhões de assinaturas. Assine a petição no site e divulgue, ajudando na criação do santuário que protegerá a região da exploração industrial de seus recursos naturais.Fonte;Greenpeace

Friday, July 20, 2012

Tem urso polar na plataforma

Um grupo de 35 ativistas do Greenpeace iniciou, na manhã de ontem, a ocupação de uma plataforma da petroleira Shell em Dock Sud, na capital da Argentina, Buenos Aires. Os ativistas, alguns vestidos de ursos polares, chegaram em seis botes, ocuparam as instalações e escalaram uma torre de 15 metros de altura para pendurar a faixa “Ajude-nos a parar a Shell”. “Estamos realizando estas ações para defender o lar dos ursos polares e de outras espécies únicas que estão em perigo. É imprescindível que as empresas petroleiras interrompam as explorações neste ecossistema tão vulnerável” ressaltou Hernán Nadal, coordenador da campanha do Ártico do Greenpeace Argentina.Há sete dias, ativistas do mundo inteiro promovem ações para chamar a atenção sobre os planos insanos da Shell de explorar petróleo no Ártico, o que põe em risco um dos ecossistemas mais frágeis do planeta. Por meio de ocupações de postos de gasolina, escritórios e agora, plataformas da companhia, os ativistas mostram a urgência de deter a Shell, para que outras grandes empresas petrolíferas não queiram seguir seu exemplo. Uma das iniciativas que têm ajudado a divulgar a campanha “Salve o Ártico” é o site www.arcticready.com (em inglês), elaborado em parceria com a organização criativa Yes Lab (www.yeslab.org). Trata-se de uma paródia do site da Shell, que ironiza as justificativas dadas pela empresa petrolífera para seguir adiante com o projeto de explorar o Ártico. O site é um sucesso mundial, com mais de 1,5 milhão de visitas desde o seu lançamento, há um mês. Ele conta com um jogo infantil chamado ‘Angry Bergs’ (do inglês, icebergs revoltados), além de um gerador de anúncios sobre o destruidor projeto da Shell, para que os internautas possam espalhar a mensagem para além da web. Nos Estados Unidos, por exemplo, ativistas imprimiram um outdoor gigante com um dos anúncios gerados pelo site. Se você também quer proteger o Ártico, participe da campanha. Assine a petição no site e divulgue. Já somos 990 mil ajudando na criação do santuário que protegerá a região da exploração industrial de recursos.Fonte;Greenpeace

Thursday, July 19, 2012

Bonjour, Shell

Ativistas do Greenpeace bloqueiam a entrada principal do escritório da Shell em Colombes, na França. (©Nicolas Chauveau/Greenpeace) Logo pela manhã, a sede do escritório da Shell na França foi visitada por ursos polares e ativistas que levaram neve falsa e foram pedir que a empresa abandone seus planos de exploração de petróleo no frágil Ártico. Com banners que diziam "Salve o Ártico" e "Tirem as patas do Ártico", os ativistas do Greenpeace bloquearam a entrada principal da Shell e ocuparam o local durante cinco horas até a chegada da polícia que os prendeu e os retirou do local. A ação na França faz parte da campanha global do Greenpeace que visa a criação de um santuário no Ártico que proteja o importante ecossistema. Até agora os protestos do Greenpeace ocorreram em 40 cidades na Alemanha, em Londres, em Edimburgo, e na Suíça - onde um urso polar visitou a casa do CEO da Shell para pedir abrigo - e em outros postos e escritórios da Shell espalhados pelo mundo. A gigante do petróleo pretende começar a explorar óleo no Ártico nas próximas semanas, mesmo que não tenham a tecnologia e a estrutura necessária para exercer a atividade e quem afirma isso é a própria companhia. Foi o representante da Shell no México que afirmou ser mais fácil ir até a Lua do que ao Ártico.Fonte;Greenpeace