Friday, December 16, 2011

Um brinde à vitória dos poluidores


Resultado da COP-17: os governos deram ouvidos às grandes corporações poluidoras em lugar do povo, que deseja o fim da dependêncResultado da COP-17: os governos deram ouvidos às grandes corporações poluidoras em lugar do povo, que deseja o fim da dependência dos combustíveis fósseis.ia dos combustíveis fósseis.Com quase dois dias de atraso, os representantes das 194 nações reunidas em Durban, África do Sul, para a Conferência do Clima da ONU, chegaram a uma resolução para evitar o fracasso absoluto da reunião.
O dia já estava amanhecendo quando o texto final foi aprovado, prevendo a renovação do Protocolo de Kyoto até 2017 – sem a participação de Rússia, Japão e Canadá – e promessas vagas de um novo acordo climático global a ser implementado a partir de 2020.

Das duas semanas de negociações, o que ficou evidente é que os governos de todo o mundo deram ouvidos às grandes corporações poluidoras em lugar do povo, que deseja o fim da dependência dos combustíveis fósseis e ações reais e imediatas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

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Diretor-executivo do Greenpeace banido da COP
O lobby contra o clima
Segundo Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, conduzidos pelos Estados Unidos, os negociadores que representam as nações poluidoras tiveram êxito em inserir uma cláusula de escape no texto, que pode evitar que o próximo acordo climático global apresente metas com força de lei para cortes de emissões.

“Adiaram um acordo global vinculante por uma década, justo quando os cientistas dizem que precisamos estabelecer um teto para as emissões de carbono”, declarou Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.

“Esta decisão pode nos levar para além do limiar de dois graus de aumento da temperatura média global. A chance de evitar uma catastrófica mudança climática escapa de nossas mãos cada vez que as nações falham em estabelecer um plano de resgate para o planeta.”

Em protesto pelo resultado, os ativistas do Greenpeace se vestiram como executivos e fizeram um brinde pela vitória das empresas poluidoras. Antes do início da Conferência, o Greenpeace divulgou um documento que mostrava como o lobby pesado de algumas corporações atinge governos de todo o mundo e mina as expectativas por um acordo global para evitar uma catástrofe climática.http://www.youtube.com/watch?v=Mt7c3XiBEi4&feature=player_embedded,Fonte;Greenpeace

Um Facebook mais verde. Curta esta idéia


O Facebook e o Greenpeace vão trabalhar juntos para incentivar o uso de energias limpas e renováveisBalão do Greenpeace sobrevou, em abril, a sede do Facebook nos Estados Unidos com a mensagem : "Junte-se à revolução energJá parou para pensar que as fotos, comentários ou simples atualizações que você publica no Facebook ficam armazenados em servidores localizados em alguma parte do mundo? E que estes servidores permanecem 24 horas por dia ligados na tomada para guardar todos bits gerados a partir dos 800 milhões de usuários da maior rede social do planeta?

Com o crescimento da internet, as empresas de TI (Tecnologia da Informação) se tornaram grandes consumidoras de eletricidade, mas até então não se preocuparam em buscar fontes de energia limpas e renováveis para alimentar seus datacenters. Agora, esta história começa a mudar.

Em parceria com o Greenpeace, o Facebook anunciou hoje um programa para promover a geração e o uso de energias limpas, além de incentivar os usuários da rede social a economizar energia e mobilizar ciberativistas para pressionar por políticas de investimento em fontes renováveis.

Este foi o resultado de dois anos de uma campanha do Greenpeace que, com o apoio de 700 mil internautas, pediu para o Facebook usar energias limpas em lugar do carvão para alimentar seus datacenters.

“O Greenpeace e o Facebook trabalharão juntos para incentivar o abandono do carvão e de outros combustíveis fósseis e, em seu lugar, o investimento em energias renováveis”, disse Tzeporah Berman, co-diretor do Programa de Clima e Energia do Greenpeace Internacional. “Esta opção por energias limpas e seguras ajudará a combater o aquecimento global e assegurar uma economia mais forte e comunidades mais saudáveis.”

Os planos do Facebook anunciados hoje incluem alimentar seus datacenters com energias limpas e renováveis em lugar da eletricidade gerada por carvão. A empresa pretende ainda compartilhar seus conhecimentos em eficiência energética com outras empresas de TI através do Open Compute Project, uma rede industrial que trabalha para desenvolver tecnologias mais eficientes.

“O Facebook acredita que nossas matrizes energéticas um dia serão limpas e renováveis e trabalhará com o Greenpeace para que este dia chegue mais rápido”, disse Marcy Scott Lynn, do programa de sustentabilidade do Facebook. “O Greenpeace tem tido grande êxito em usar o Facebook como plataforma para divulgar sua mensagem e engajar as pessoas em suas causas. Estamos ansiosos para trabalhar em conjunto e explorar novas maneiras de levar aos usuários os problemas ambientais que são de interesse de todos.”

“O compromisso do Facebook com as energias renováveis serve de exemplo a empresas como Apple, IBM, Microsoft e Twitter”, disse Casey Harrell, analista sênior de TI do Greenpeace International. “Nossa campanha provou que as pessoas ao redor do mundo querem suas redes sociais alimentadas por energias renováveis e não por carvão.”

Atualmente, o Greenpeace é a ONG (organização não-governamental) de maior presença no Facebook, com 3,85 milhões de seguidores em todo o mundo. Junte-se a nós para um mundo mais limpo.ética".Fonte;Greenpeace