Thursday, August 30, 2012

Irmãos e amigos,vamos assinar,e salvar nossas florestas,conto com todos,abraços

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/

Unanimidade contra as florestas

Medida Provisória do Código Florestal aprovada nesta quarta-feira libera mais 44 milhões de hectares de floresta para o agronegócio (©Greenpeace/Daniel Beltrá). O governo comandou mais um tratoraço no debate do Código Florestal no Congresso. Em nome de um “entendimento possível”, fez concessões graves à bancada ruralista durante a votação da Medida Provisória editada pela presidente Dilma Rousseff. O Planalto vem negociando tudo em nome de um equilíbrio que na prática não existe, mas na verdade aprovaram um texto que corrobora com a possibilidade de novos desmatamentos, com a redução de áreas hoje protegidas e com a anistia a quem cometeu crimes ambientais. No jogo de cena desta quarta-feira, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) brilhou como o nome que conseguiu o consenso entre os parlamentares. Em uma postura declaradamente contraditória e ardilosa, depois de ter ido contra a posição do governo na votação da emenda que retirava proteção de rios intermitentes (que secam durante sete meses), o lobo vestiu a pele de cordeiro e convenceu a ala ruralista mais radical a ceder “em nome da unanimidade”. O grupo liderado pelos deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Abelardo Lupion (DEM-PR) estava irredutível e desfavorável à proposta do governo de abrir nova votação para a desastrosa emenda dos rios temporários, aprovada no último dia 8. Com a máscara de salvadora da pátria - ou melhor, da lavoura -, Kátia Abreu, numa jogada orquestrada com outros parlamentares, sugeriu uma troca traiçoeira, que compromete mais de 40 milhões de hectares de matas. O governo conseguiria a unanimidade necessária para reverter a votação da emenda, mas para isso extenderia benefícios para as médias propriedades, que antes eram exclusivos das pequenas propriedades. E assim se deu. O limite mínimo de 20 metros para recuperação das Áreas de Preservação Permanente em beiras de rios com até dez metros de largura para propriedades com mais de 15 módulos rurais foi diminuído para 15 metros. Isso quer dizer que, agora, fazendas de quatro a quinze módulos – ou seja, pequenos e médios produtores – têm o mesmo tratamento. De acordo com um cálculo do Ministério do Meio Ambiente, presente na sessão, com essa nova norma, pelo menos mais 44 milhões de hectares ficarão sem recuperação. Além disso, para propriedades acima de 15 módulos, o limite mínimo de recomposição passa de 30 para 20 metros. Essas foram apenas algumas das principais maldades da conta que o governo se propôs a pagar. Encerrada a votação na Comissão Mista, agora o texto será levado aos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Mas o destino das florestas já está traçado. Resta à sociedade mostrar que não concorda com o Congresso e não partilha do “consenso” que o governo acredita ter conquistado. Os políticos mostraram que não há diálogo possível. A única chance para reverter esse cenário é a lei do Desmatamento Zero. No Dia da Amazônia, não deixe de mandar seu recado. Assine a petição. Fonte;Greenpeace

Wednesday, August 29, 2012

Amazônia por um dia, Brasil verde para sempre

O dia 5 de setembro foi escolhido para homenagear a maior floresta tropical do mundo. O Dia da Amazônia continua o mesmo, mas ela não. Há 40 anos, a floresta estava praticamente intacta, soberana, cobrindo com um tapete verde metade do território brasileiro, concentrando-se na região norte do país. Hoje, 18% do bioma já foi perdido em nome de um modelo predatório de desenvolvimento. Não é só o tamanho da floresta que impressiona. Abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, ela também possui a maior biodiversidade do planeta. Ela é rica em minerais, espécies vegetais e animais, e guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo. Com absorção de carbono, suas árvores também contribuem para o equilíbrio do clima global. A cada árvore que vai para o chão, uma parcela do gás vai para a atmosfera, aumentando o aquecimento da Terra. Além desse serviço ambiental, a variedade dos solos, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas fazem com que a Amazônia seja um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. Pela sua imensa extensão territorial, a Amazônia aguçou os interesses dos grandes desmatadores. Hoje, o desmatamento e a disputa por terras, principalmente, ameaçam a sobrevivência da floresta e impedem a utilização correta de seus recursos para o bem-estar de suas comunidades tradicionais. Mas esse cenário ainda pode ser revertido. No Dia da Amazônia, dê às florestas o que elas merecem. Exerça seu dever cidadão e assine pela proteção do maior patrimônio natural do Brasil: as matas nativas. Ajude a levar ao Congresso a proposta de lei do Desmatamento Zero. Nas redes sociais, use a hashtag #DiadaAmazônia e participe da campanha por um Brasil verde e limpo. Fonte;Greenpeace
Mãos geladas, corações firmesQuando conversei com meus amigos e família no final de semana fui repreendido por todos. Depois da ocupação que durou 15 horas na sexta-feira, dia 24, na plataforma Prirazlomnaya da Gazprom no mar Pechora, todos me disseram “você está ficando muito velho para isso!”. Com as mãos e pés azuis de tanto frio e enquanto era tratado de hipotermia pelo Marcelo, o médico a bordo, pensei por um momento que eles poderiam estar certos. No entanto, quando eu voltei para o ânimo do navio vi os rostos ansiosos dos meus companheiros ativistas Sini, Jens, Lars, Basil e Terry, a determinação do Capitão Vlad, e o comprometimento de todos da tripulação que estavam defendendo o que eles acreditam ser certo. Pensando nisso eu soube que os riscos tinham valido a pena. Para mim, uma ação como a que nós acabamos de fazer no Ártico é o que melhor define o Greenpeace. Times unidos com um único objetivo, tomando riscos para confrontar as perigosas indústrias que agem na linha de frente da destruição e mostrando ao mundo os crimes ambientais que acontecem longe das vistas da maior parte das pessoas normais. Eu tenho sido um ativista desde os 15 anos. Eu já vi o interior de uma cela de prisão por defender causas, mas ninguém – mesmo com experiência – pode dizer honestamente que não sente medo quando você está em uma ação que envolve riscos para sua segurança pessoal ou o risco de ser preso. Nós estávamos nos sentindo assim nos dias que precederam a ação enquanto traçávamos diferentes cenários e planos. Mas eu me sentia encorajado, nós nos dávamos confiança. E então o momento chegou. Nós velejamos cedo pela manhã em direção à plataforma da Gazprom e logo um dos meus piores medos se tornou realidade. Durante a minha primeira tentativa de escalar, eu fui derrubado por uma onda gigantesca e não consegui subir. Passei vários minutos na água congelante lutando com a corda. Derrotado e lutando contra o frio, tive que retornar ao barco. Meus companheiros ativistas estavam agora 15 metros acima de mim e eu sentando ali, com a confiança abalada. Jono, um escalador experiente e membro do Arctic Sunrise, veio ao bote para conversar comigo. Ele checou todo meu equipamento e garantiu que tudo estava em seu devido lugar e disse: “Não tenha pressa. Leve o tempo que precisar, você vai ficar bem”. E enquanto conversávamos eu pensei sobre a tarefa que tinha que executar e retomei forças. A tripulação da plataforma já havia começado a chacoalhar as cordas e a jogar jatos d’água gelados, mas eu tinha que chegar lá. Enquanto escalava, eu mantinha meus olhos fixos em Basil e Terry, eles ficavam dizendo “Você está quase lá. Um passo de cada vez, é isso aí”. Finalmente, eu consegui. Eu olhei em direção ao Arctic Sunrie, há umas três milhas de distância, depois olhei para cima de mim e enxerguei a monstruosa plataforma. De repente, fui surpreendido pelo objetivo do que estava fazendo ali, a razão pela qual estávamos lá. O futuro das nossas crianças está em jogo. Nós temos a responsabilidade das futuras gerações em nossas mãos. Nós precisamos de pessoas que assumam a responsabilidade pelo nosso planeta. Eu pensei nos povos indígenas ao norte da Rússia, com quem eu conversei na semana anterior. Pensei em como suas terras, cultura e modo de vida já haviam sido afetados negativamente pela indústria do petróleo. Isso me motivou a falar com eles e pude sentir o desamparo que eles devem sentir. Em muitas maneiras, já é tarde demais, especialmente com a notícias de ontem sobre a taxa de degelo no Ártico. O tempo está realmente correndo. Outra coisa sobre encarar uma monstruosa plataforma de petróleo é perceber a força humana. Antes de mais nada, essas construções são incríveis façanhas da engenharia e se você parar para pensar nos recursos humanos e financeiros que são direcionados para elas não podemos parar de pensar no que poderia ser feito caso essa energia fosse utilizada em um empreendimento limpo, como energias renováveis. Olhando para os operários na plataforma, ficou claro que muitos deles concordavam conosco. Muitos deles passam semanas longe de suas famílias e entes queridos fazendo um trabalho arriscado apenas para poder ganhar seus salários e sobreviver. Eles nos mostraram muitos sinais de ‘positivo’ e de paz. Um deles, que (provavelmente) recebeu a ordem para jogar água nos ativistas, parou em um determinado momento para perguntarmos se estávamos bem. Alguns jogaram objetos, mas eles não eram a maioria. Assim como nós, eles também são reféns da indústria de combustíveis fósseis. Assim como nós, eles não têm outras opções e é isso que nós queremos mudar. O nível de arrogância e a negação da ciência por parte do governo e da indústria me surpreenderam. E então eu escrevo para vocês, não como o dietor-executivo do Greenpeace Internacional, mas como um dos ativistas do time que agiu para dizer ‘não’ para a Gazprom, gigante do petróleo que está determinada a destruir o frágil Ártico. A nossa campanha está longe de terminar e nós nos fortalecemos depois dessa experiência. Eu fui inspirado pela tenacidade que me cercou esta semana, a resistência em face da adversidade, e a vontade de pessoas decentes para colocar seus corpos no caminho da destruição como um ato de rebeldia. A próxima parada do Arctic Sunrise será o topo do mar do Ártico para documentar o desaparecimento do gelo. Lá, vamos continuar a testemunhar as injustiças ambientais enquanto mobilizamos o mundo para que se juntem a nós. Até o momento, cerca de 2 milhões de pessoas se comprometeram a lutar a batalha do Ártico conosco e nós encorajamos muitos outros milhões a fazerem o mesmo. Eu agradeço o apoio contínuo que recebemos. Sem vocês nós não poderíamos fazer nosso trabalho e estou ansioso para trabalhar novamente com vocês no futuro, juntos. Se vocês tem dúvidas ou comentários sobre esta ação, o Greenpeace adoraria ouvir. O que você faria para proteger o Ártico?Fonte;Greenpeace

Fim do protesto no Ártico

O protesto no Ártico chegou ao fim depois do anúncio sobre o recorde do maior degelo da história. Ainda pela manhã de hoje, os ativistas do Greenpeace Internacional continuaram o protesto pacífico para impedir que os trabalhadores a bordo do navio Anna Akhmatova terminassem a construção da plataforma Prirazlomnaya que pretende começar a perfurar na região em busca de petróleo.Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, afirmou que “estar na plataforma ao mesmo tempo em que é noticiado que o gelo do Ártico atingiu seu menor tamanho é assustador. A arrogância das empresas para explorar a região em um momento tão precário é impressionante.” Cientistas do Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos anunciaram, ontem, que o gelo do polo norte se reduziu neste ano a 4,1 milhões quilômetros quadrados, uma área 70.000 quilômetros quadrados menor que a do recorde histórico de 2007. Enquanto isso, a Gazprom dá os retoques finais na plataforma que irá prejudicar ainda mais o equilíbrio climático mundial. Naidoo ainda disse que "nossa campanha contra a Gazprom, a Shell, e todas as outras empresas de petróleo que planejam ir para o Ártico continua. Nós vamos confrontar as perfurações imprudentes na região e inspirar ainda mais pessoas a aderir à ideia da construção de um santuário global no Ártico."Fonte;Greenpeace

Tuesday, August 28, 2012

O maior degelo da história

A criação de um santuário internacional no Ártico é necessário para proteger o ecossistema e a vida animal local (©Sandra Walser/Greenpeace) As previsões acabam de se confirmar. O gelo do Ártico atingiu sua extensão mínima no dia de hoje. Dados preliminares divulgados pelo Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos revelam que o gelo do polo norte se reduziu neste ano a 4,1 milhões quilômetros quadrados, uma área 70.000 quilômetros quadrados menor que a do recorde histórico de 2007. Ao mesmo tempo em que a queima indiscriminada de combustíveis fósseis apresenta seus efeitos colaterais contra o clima do planeta e, em especial, contra o frágil ecossistema do Ártico, ativistas do Greenpeace Internacional retomaram seus protestos contra o início da exploração comercial offshore de óleo nesta remota região.“Sejamos claros sobre o que o dia de hoje significa. Nosso planeta está aquecendo a um ritmo que coloca o futuro de bilhões de pessoas sob ameaça, disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace internacional e um dos ativistas que participam dos protestos no Ártico. “Estes números não são resultado de uma ação irregular da natureza, mas o efeito do aquecimento global causado pela ação humana em razão do uso de combustíveis fósseis.” Esses números preliminares são uma prova irrefutável que a emissão de gases de efeito estufa contribuem para o aquecimento global e prejudicam um dos ecossistemas mais importantes. O Ártico é responsável por ajudar a manter o equilíbrio climático mundial. Em algumas semanas, políticos de todos os países vão se encontrar na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, e devem chegar com a imagem do Ártico derretendo impregnada em suas mentes. A notícia de hoje deve exige um plano de emergência para salvar o Ártico incluindo investimentos em energias renováveis e eficiência energética. Em junho, o Greenpeace lançou uma campanha pela proteção deste frágil ecossistema. Até agora um milhão e meio de pessoas no mundo inteiro já assinaram a petição que pede a criação de um santuário internacional no polo norte.Fonte;Greenpeace

O governo, a indústria e um novo paradigma

por Renata Camargo, coordenadora de políticas públicas do Greenpeace Governo e indústria assinaram ontem um Acordo de Cooperação Técnica com objetivo de conjugar esforços para elaborar e implementar o plano setorial da indústria. O ato político, realizado em Brasília, diz consagrar uma parceria inédita entre poder público e indústria para fazer um raio-x das emissões do setor e incentivar uma indústria mais limpa. Na prática, o momento está distante de significar uma real mudança de paradigma por parte da indústria, como sinaliza o governo. Conceitos importantes como a eficiência energética do setor, que se traduziriam em redução de emissões, está longe de ser realmente internalizado nas políticas e ações da indústria brasileira como um todo. Anunciado na semana passada pelo governo como um ato de "protagonismo" único na história do país, o acordo chega com atraso no cenário de implementação da Política Nacional de Mudanças Climáticas. O acordo revela que informações básicas para se elaborar o plano setorial da indústria e estabelecer meta factível e eficaz de redução de emissões só serão levantadas depois de já ter sido estabelecido o quanto a indústria está disposta a reduzir de emissões nos próximos oito anos. Mas, em contrapartida, o setor já terá incentivos econômicos para garantir o cumprimento de metas pouco ambiciosas. A meta de redução da indústria, de acordo com o plano setorial de mitigação, elaborado pelo governo, é de 5% das emissões até 2020 para sete setores da indústria: alumínio, cimento, papel e celulose, químico, cal, vidro e ferro-gusa (aço). O plano adota referência de meta em relação ao cenário tendencial (business as usual), deixando claro que padrões insustentáveis de produção não precisam ser alterados para que se atinja a meta estabelecida. Como criticado pela sociedade civil na consulta pública do plano setorial da indústria, a meta estabelecida não parte de uma análise de potencial máximo de redução de emissões. Além disso, o plano também não aponta as ações necessárias para tal redução nem indica meios e custos para viabilizar a mudança de paradigma das emissões no setor industrial. A redução de emissões sob o guarda-chuva da Política Nacional de Mudanças Climáticas não tem estabelecido mudanças de rumo em nossos projetos e programas. Se governo e indústria estão mesmo dispostos a assumirem a tarefa de mudar o paradigma na área ambiental, como apontou em seu discurso ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, é preciso antes de mais nada estabelecer um plano que descarte o business as usual e estabeleça reais melhorias da eficiência dos processos industriais. A eficiência energética do setor é um dos temas fundamentais a serem tratados com mais afinco. O Brasil está na penúltima colocação do ranking de intensidade energética (relação unidade de PIB versus consumo de energia) entre os países do G-20, de acordo com a Agência Internacional de Energia. A própria eficiência da indústria no consumo energético está longe de ser o que deveria ser. O uso de energia no setor industrial na América Latina pode ser 35% mais eficiente, como aponta o relatório Revolução Energética, do Greenpeace. Indústria mais eficiente significará menos custos na produção, menos desperdício de energia, menos emissões e uma indústria mais competitiva e sustentável. A indústria merece apoio e incentivos, mas precisa antes de mais nada fazer o seu dever de casa. Não existe produtividade sem uso racional e eficiente de recursos nem respeito ao meio ambiente.Fonte;Greenpeace

Monday, August 27, 2012

O Ártico é dos ursos polares

Para evitar o início da exploração de petróleo no Ártico, ativistas bloqueiam navio com trabalhadores que seguiam para plataforma em alto mar
A bordo de botes, ativistas se prenderam a corrente da âncora do navio Anna Akhmatova, embarcação que levava operários para iniciar a exploração comercial de petróleo no Ártico (©Denis Sinyakov/Greenpeace) Dois dias após ocupar uma plataforma da petroleira russa Gazprom, no mar de Pechora, ativistas do Greenpeace Internacional voltaram a agir na noite de ontem para impedir que a empresa comece a extrair óleo do Ártico, um dos mais frágeis e inóspitos ecossistemas do planeta, lar dos ursos polares e milhares de outras espécies. A bordo de botes, os ativistas interceptaram o navio Anna Akhmatova, uma embarcação de passageiros que levava operários para a plataforma. Estes operários seriam os responsáveis por iniciar o trabalho de exploração comercial de petróleo na região.Em uma ação pacífica, os ativistas acorrentaram seus botes à âncora do Anna Akhmatova para evitar que o navio siga adiante. Com isso, os ativistas devem atrasar o início da exploração de óleo na plataforma da Gazprom. O grupo, formado por 14 ativistas de dez países, incluindo Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, continua em ação. O comando da plataforma, entretanto, já solicitou ajuda da guarda costeira russa. Até o momento, porém, as autoridades não interviram. “Há dois dias, escalamos a plataforma de petróleo [da Gazprom] para chamar a atenção do mundo sobre este crime ambiental, antes de ele se tornar um desastre”, disse ontem Kumi Naidoo. “Hoje, agimos pacificamente para impedir esta plataforma de danificar estas águas intocadas. Faremos todo o possível para manter longe as petroleiras irresponsáveis que buscam lucrar com esta exploração.” A plataforma da Gazprom é a primeira a se fixar no Ártico para explorar comercialmente em alto mar e representa o início da corrida do petróleo nesta frágil região. A fase de construção da plataforma está quase terminada e a Gazprom está ansiosa para se tornar a primeira petroleira a produzir comercialmente no Ártico. Apesar das condições hostis da região onde pretende explorar, a Gazprom tornou público apenas um resumo de seu plano de contingência para o caso de vazamentos. Mesmo assim, este documento mostra que a companhia estaria completamente despreparada para lidar com um acidente no extremo norte e dependeria de métodos de limpeza fora de padrão, tais como pás e baldes, o que simplesmente não funcionaria em condições de gelo. O Greenpeace está com uma petição internacional para recolher assinaturas para tornar o Ártico um santuário internacional, livre da exploração de petróleo e da pesca predatório. A intenção é levar as assinaturas e a proposta à ONU (Organização das Nações Unidas). Se você quiser participar da petição, acesse: www.salveoartico.org.br.;Fonte.Greenpeace

Saturday, August 25, 2012

Pelo Ártico, Kumi Naidoo ocupa plataforma russa

Ativistas do Greenpeace Internacional, incluindo o diretor-executivo Kumi Naidoo, ocuparam uma plataforma de petróleo para pedir o fim da exploração do Ártico Um time de ativistas do Greenpeace Internacional, incluindo o diretor-executivo Kumi Naidoo, ocupou na madrugada desta sexta-feira, 24, uma plataforma da petroleira russa Gazprom, em um protesto pacífico para pedir que a empresa abandone seus arriscados planos de perfurar poços na região do Ártico, esta frágil e inóspita região do planeta. O protesto teve início às 4h da madrugada de hoje (21h de ontem, no Brasil), quando os ativistas partiram do navio Arctic Sunrise a bordo de três botes. Seis escaladores ocuparam a plataforma e interromperam suas operações. A Gazprom usou jatos de água contra os ativistas que, depois de 15 horas de ocupação, decidiram encerrar voluntariamente o protesto e deixar a plataforma para evitar riscos de segurança (atualizado às 17h15). Esta é a segunda vez que Kumi Naidoo se envolve pessoalmente em uma ação direta contra a perfuração de poços de petróleo no Ártico. Ativista sul-africano dos direitos humanos, Naidoo ocupou uma plataforma operada pela petroleira Britânica Cairn Energy em junho do ano passado.“Escalamos esta plataforma da Gazprom com o apoio de mais de um milhão de pessoas que se juntaram ao novo movimento para proteger o Ártico. Estamos aqui em nome delas”, disse Naidoo antes de escalar a plataforma. “Também estamos lado a lado com as populações indígenas da Rússia, que semana passada assinaram uma declaração conjunta opondo-se à perfuração de poços de petróleo offshore nesta área próxima a seu território tradicional.” No começo desta semana, cientistas do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo, dos Estados Unidos, previram que neste mês de setembro o gelo ártico alcançaria o mais baixo nível já registrado, quebrando o recorde de 2007. “Igual que nos planos irresponsáveis da Shell de perfurar [poços de petróleo] no Alasca, não é uma questão de ‘se’ um vazamento vai acontecer, mas ‘quando’. A única maneira de evitar um catastrófico derramamento de óleo neste ecossistema único é banir permanentemente toda a exploração petrolífera agora.” A Gazprom parece pronta a iniciar a exploração offshore de petróleo no Ártico no começo de 2013, tornando-se a primeira empresa produzir em escala comercial na região.Fora do prazo de validade Na semana passada, o Greenpeace descobriu que a plataforma da Gazprom está operando sem um plano de contingência oficial para o caso de vazamento. O plano atual da Gazprom foi aprovado em julho de 2007 para um período de exatamente cinco anos. Em carta, o Ministério Russo de Emergência admitiu ao Greenpeace que ainda não foi apresentado um novo plano. O Ártico é um dos mais inóspitos e hostis ecossistemas do planeta. O local de perfuração da Gazprom é coberto por uma grossa camada de gelo por aproximadamente dois terços do ano. Temperaturas abaixo dos 50oC também são comuns. O mar de Pechora é frequentemente atingido por fortes tempestades e, durante o longo inverno setentrional, a região é mergulhada em uma escuridão quase total. Apesar destas condições extremas, a Gazprom tornou público apenas um resumo de seu plano de contingência para o caso de vazamentos. Mesmo assim, este documento mostra que a companhia estaria completamente despreparada para lidar com um acidente no extremo norte e dependeria de métodos de limpeza fora do padrão, tais como pás e baldes, o que simplesmente não funcionaria em condições de gelo. O Greenpeace está com uma petição internacional para recolher assinaturas para tornar o Ártico um santuário internacional, livre da exploração de petróleo e da pesca predatório. A intenção é levar as assinaturas e a proposta à ONU (Organização das Nações Unidos). Se você quiser participar da petição, acesse: www.salveoartico.org.br.;Fonte,Greenpece

Campos e votos

Alceu Luís Castilho revela no livro "Partido da Terra" como o campo brasileiro está dominado por políticos. Segundo o levantamento feito por ele, 4,4 milhões de hectares estão nas mãos deles (Divulgação/Editora Contexto) Faz 13 anos que o Greenpeace está na Amazônia investigando e denunciando crimes ambientais. Até ameaças de morte os funcionários receberam. Porém, após tanta luta, quando nos deparamos com um livro como “Partido da Terra - como os políticos conquistam o território brasileiro”, da editora Contexto, a sensação que fica é de perplexidade. Para os inimigos da floresta, o que vale é desmatar para se ter o controle da terra e angariar votos, que os farão se perpetuar no poder. Durante três anos Alceu Luís Castilho pesquisou declarações de bens de 13 mil políticos eleitos entre 2008 e 2010 para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e verificou uma concentração de terra formidável. Nada menos do que 4,4 milhões de hectares estão nas mãos deles, o que corresponde a uma área maior que a Holanda ou a Suíça ou a 1,2% do território nacional. Para o eleitor é importante saber quem são esses políticos proprietários de fazendas. Isto nos faz entender o porquê das recentes manobras ruralistas no Congresso Nacional, as quais objetivam enfraquecer por completo o Código Florestal. E Castilho faz uma observação pontual: “Mais que uma bancada ruralista, temos um sistema político ruralista. Ou seja, uma bancada maior do que se imagina, e uma capilaridade em relação ao sistema eleitoral, sejam doadores de campanha, sejam os prefeitos eleitos, a base política de cada partido. A bancada ruralista é suprapartidária. Temos até uma ‘esquerda ruralista’”. O jornalista investigou as declarações de prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, senadores, vice-governadores, vice-presidente da República e governadores. Entre eles há os reis do gado, da soja, do desmatamento, do arroz. Mapeou não apenas as fazendas mas também suas empresas agropecuárias. Enquanto lê o livro, o leitor se deparará com nomes conhecidos, como os de Blairo Maggi, José Sarney, Jader Barbalho, Joaquim Roriz, Íris Rezende, Newton Cardoso, João Lyra, Geddel Vieira Lima, Kátia Abreu, entre muitos outros. Há político que concentra 54, 185, 203, 380 mil hectares de terra. Outros têm 10, 12, 23 mil hectares. Dominam áreas do tamanho da Palestina, Cingapura, Aruba. Há um capítulo especialmente dedicado ao meio ambiente, que traz a lista de mais de 60 políticos que possuem 69 madeireiras e serrarias que atuam na Amazônia, a qual já perdeu 18% de sua cobertura. Por outro lado, o livro aponta que esse cenário de apropriação do território pela força acarreta no aumento da violência contra camponeses, quilombolas, extrativistas e indígenas no arco do desmatamento na região amazônica. Aborda-se também o emprego de mão de obra escrava em fazendas e relata casos de políticos autuados cometendo javascript:void(0);tal crime, num flagrante desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas. Já do ponto de vista partidário, Castilho destaca que chamou a atenção a liderança do PSDB entre os prefeitos com mais hectares. O mais óbvio seria dar PMDB, mas não deu. Entre parlamentares, no entanto, o vencedor foi o PMDB;Fonte,Greenpeace

Tuesday, August 21, 2012

Pará é o estado que concentrará desmate

Pará é o estado que concentrará desmate Postado por Ximena Leiva - 20 - ago - 2012 às 16:25 1 comentário zoom Projeção do Imazon é de que haverá mais desmatamento no estado do Pará (©Greenpeace/Daniel Beltrá) O Imazon publicou o boletim Risco de Desmatamento para o período de agosto de 2012 a julho de 2013 e estimou uma taxa de desmatamento total de 5.055 km2 para os oito estados da Amazônia (AC, AM, AP, MT, PA, RO, RR, e TO). A concentração do desmate se dá mais nos estados do Pará (66%), Mato Grosso (12%) e Rondônia (12%). Sendo assim, as regiões com maior probabilidade de desmatamento estão localizadas ao longo da BR-230 (Rodovia Transamazônica), na região da Terra do Meio (PA) e em todo o percurso da BR-163 (Rodovia Cuiabá- Santarém). Demais áreas de concentração estão situadas ao leste do Acre e no norte de Rondônia. Em áreas privadas, devolutas ou em conflitos por posse, o risco de desmatamento é de 60% da área total. Já os assentamentos da reforma agrária respondem por 30% da região sob risco. As unidades de conservação correspondem a 8% e as Terras Indígenas com 2%. O levantamento aponta Novo Repartimento, Pacajá e São Félix do Xingu, todos localizados no Pará, como os municípios que têm a maior área sob risco.Fonte;Greenpeace

Thursday, August 16, 2012

Ameaça de desastre irreparável no Ártico

Urso polar procura abrigo na Rússia. As empresas de petróleo que querem começar a explorar óleo no Ártico ameaçam a frágil região e a vida animal local (©Denis Sinyakov/Greenpeace) As condições adversas do mar Pechora associadas ao inadequado - e expirado - plano de resposta em caso de vazamento de petróleo da Gazprom, a gigante de energia russa e operadora da plataforma de petróleo Prirazlomnaya, indicam que em caso de acidente a empresa russa não seria capaz de conter o vazamento no Ártico russo. Um vazamento poluiria seriamente a frágil região, incluindo regiões costeiras. Estas são as conclusões dos cientistas russos junto com o Greenpeace e a WWF Russia reunidas em um estudo sobre os possíveis cenários de vazamento de óleo na plataforma Prirazlomnaya. Na véspera do lançamento da pesquisa, o Greenpeace Rússia também descobriu que o plano de resposta da Gazprom em caso de vazamento expirou em julho, fazendo com que qualquer perfuração da companhia seja ilegal até que um novo plano seja feito e aprovado. O diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, está na Rússia para chamar a atenção para o desenvolvimento comercial do Ártico. “O gelo está derretendo, abrindo espaço para gigantes do petróleo como Shell e Gazprom. Estas empresas afirmam estarem prontas para lidar com situações de emergência e seguir os mais elevados níveis de padrões ambientais, no entanto, o plano de mitigação de vazamento da Gazprom expirou e é completamente inadequado para um dos ambientes mais frágeis do planeta”, afirmou Kumi em uma coletiva de imprensa em Moscou. A pedido do Greenpeace Rússia e da WWF Rússia especialistas do centro de informática Riska testaram modelos de risco informatizados em variados cenários de vazamento de óleo na plataforma Prirazlomnaya e determinaram a área total que pode ser afetada em caso de acidente. "Nossa análise mostrou que, dentro dos padrões estabelecidos pelos volumes derramados, a empresa não seria capaz de conter o vazamento", disse Valentin Zhuravel, gerente de projetos da Informática Riska. “Isso pode levar a uma poluição significativa no mar Pechora costa e áreas protegidas.” Os especialistas estudaram dezenas de milhares de cenários possíveis e concluíram que a área de possível contaminação abrange mais de 140 mil quilômetros quadrados em águas abertas – o mesmo tamanho da Irlanda - , bem como mais de 3 mil quilômetros de costa. A área de risco também inclui três regiões protegidas que são o lar de morsas e inúmeras espécies de aves. A Gazprom não inclui em seu plano fundos para resgate de animais em caso de acidente. "Não existem tecnologias que retirem efetivamente o óleo depois de um vazamento no Ártico. Por exemplo, a lista de equipamentos disponíveis inclui 15 pás, 15 baldes e uma marreta", disse Igor Chestin, Diretor da WWF Rússia. "Como nós não temos tecnologia que garanta o controle das consequências de um vazamento de óleo, não devemos sequer falar sobre o desenvolvimento industrial na região do Ártico”. Como parte de sua campanha para proteger o Ártico, o Greenpeace pede à Gazprom e ao governo russo que abandonem os projetos de exploração de petróleo na região e que comecem a implementar e desenvolver energias alternativas no país, focando em renováveis e em eficiência energética. Se você também quer proteger o Ártico, participe da campanha global do Greenpeace assine a petição e divulgue. Você pode ajudar a criar o santuário que protegerá a região da exploração industrial de seus recursos naturais.;Fonte,Greenpeace

Ela nos processou 5 comentários Notícia - 13 - ago - 2012 Katia Abreu moveu uma ação contra o Greenpeace, que em 2009 a chamou de "miss desmatamento". Vamos recorrer - e nunca nos calar.

A motosserra de ouro seguiu Katia Abreu até Cancún, em 2010. (©Ivan Castaneira/Greenpeace) O Greenpeace é uma organização não-governamental independente, que expõe situações que ameaçam o equilíbrio e a saúde do nosso planeta por meio de ações não-violentas. Assumimos e sempre assumiremos a responsabilidade por nossas ações, e reiteramos nossa natureza pacifista e a legitimidade de nossos atos, ao protestar e jogar luz sobre questões que colocam em risco o interesse da sociedade brasileira e o bem-estar comum. A ação a que se refere a decisão tomada pelo juiz Robson Barbosa de Azevedo foi, neste sentido, uma forma de levar à população brasileira o protagonismo da senadora Katia Abreu, presidente do principal órgão representativo do agronegócio brasileiro, a CNA, como defensora de um modelo de produção predatório e não-sustentável que estimula o desmatamento. É o caso de sua atuação ao defender o enfraquecimento do Código Florestal, em nome de uma suposta "insegurança jurídica", que não trouxe benefício adicional à conservação das florestas do Brasil. O Greenpeace recorrerá da decisão, confiante no papel da Justiça e em nosso próprio papel como representante de milhares de colaboradores que buscam um país mais verde para si e as futuras gerações. Se condenados, cumpriremos a decisão. Mas não nos calaremos contra aqueles que não respeitam o bem comum e o direito da sociedade de ter um meio ambiente equilibrado para viver.;Fonte,Greenpeace

Friday, August 10, 2012

Caixa de Pandora se abre no Congresso

Emenda aprovada pode deproteger todos os rios brasileiros, uma vez que qualquer rio pode se tornar intermitente diante da erosão, do desmatamento e da mudança climática. (© Daniel Beltrá / Greenpeace) A aprovação, ontem, da emenda ao Código Florestal que retira a proteção de rios intermitentes causou espanto em ambientalistas e até em setores do próprio governo, que, acuado, se aticulou para conseguir suspender a sessão marcada para a manhã dessa quinta-feira, prevista para continuar a votação dos destaques. Especialistas, entretanto, não poupam críticas à atitude da presidente Dilma Rousseff durante o processo, e responsabiliza seu governo por ter deixado o embate chegar a esse ponto. Segundo comentário de hoje de Sérgio Abranches na Rádio CBN, 90% das emendas apresentadas à Medida Provisória da presidente Dilma são absurdas. “Nenhuma delas tem fundamentação técnica. Mas tudo isso deriva de um erro político grave do governo, que deixou o projeto de mudança do Código Florestal prosperar, contra a opinião da comunidade científica inteira, contra a opinião de órgãos técnicos do governo, como a Agência Nacional de Águas (ANA). Um projeto contrário à política ambiental do governo, e que fere a Constituição.” Abranches afirma que a presidente optou por não se mobilizar ou mobilizar sua base aliada para bloquear um projeto “absolutamente inaceitável”. Assim sendo, ele prosperou e foi aprovado. Segundo ele, provavelmente a estratégia do governo agora será a de fazer com que a Medida Provisória perca seu prazo. Para o cientista político, a emenda aprovada ontem, não tem nenhuma base técnica. “Qualquer rio pode se tornar intermitente diante da erosão, do desmatamento e da mudança climática. Ela desprotege nesse momento metade dos rios brasileiros, mas tecnicamente deprotege todos os rios brasileiros. Parte desses rios alimentam vários dos rios chamados perenes (que não reduzem inteiramente seu fluxo durante a seca). É uma medida muito ruim, que evidentemente tem que ser bloqueada. Mas é esperado coisa muito pior. Aquilo ali é uma Caixa de Pandora, dali só sai monstro”, disse ele. Tão inaceitável quanto, para Abranches, é a atitude do governo. Ele afirma que foram tomadas persistentemente decisões contraditórias. “O governo assume compromissos públicos internacionais com a sustentabilidade, mas nao faz valer seus compromissos internamente. Parece que existem dois governos. Um, que tenta fazer uma coisa direito, ambiental, sustentável. E outro que tenta desfazer a sustentabilidade, a política ambiental. O governo tem que tomar uma atitude, tomar um rumo. E o único rumo possível nesse estágio do século XXI é a favor da sustentabilidade.” E sustentabilidade quer dizer também desmatamento zero. É um pouco tarde para o governo perceber o tamanho do estrago feito no Código Florestal, por isso agora ficam pelos cantos chorando as pitangas, os maracujás, os jacarandás perdidos. Mas ainda resta solução. A lei de iniciativa popular para zerar a devastação florestal no Brasil é uma resposta àqueles que não concordam com a posição omissa da presidente, conivente com a bancada do agronegócio, e querem um Brasil verde. Assine a petição. Tópicos florestas Tags código florestal, desmatamento zero, rios, amazônia, app Anterior:Combate às emissões no setor de.. 1 comentário Adicionar comentário Paulo Roberto Paulo Roberto says: A RESISTÊNCIA VIRACOPOS compartilha essa matéria em http://www.facebook.com/groups/resistenciaviracopos/ Enviado 9 - ago - 2012 às 18:28 Denunciar abuso Postar um comentário Para postar um comentário, você precisa estar logado. Entrar Ainda não é membro? Inscreva-se como um novo usuário. Greenpeace nas redes facebook twitter gmais orkut flickr youtube foursquare Junte-se a nós, precisamos da sua ajuda Fonte;Greenpeace

Combate às emissões no setor de transporte

Voluntária 'multa' motorista por andar de carro sem carona, durante evento do Dia Mundial sem Carro em Salvador (BA), em 2009 (©Greenpeace/Lunaé Parracho) Voluntária O Greenpeace participou nessa quinta-feira, dia 9 de uma consulta pública em Brasília sobre o Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima. O objetivo da consulta é reunir contribuições de representantes da sociedade civil para ajudar o governo federal a construir planos na área de transportes que atendam às metas de diminuição de emissão de gases de efeito estufa. Os planos setoriais fazem parte da criação de estratégias para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas no Brasil. O Greenpeace levou uma proposta para o setor (leia o documento na íntegra). Além da sugestão de se investir em transporte público abrangente e de qualidade nas cidades brasileiras, o texto defende importância de articulação entre governos federal, estaduais e municipais para investimentos adequados na melhoria do transporte público e destacou a necessidade de se promover medidas de desincentivos ao uso do transporte individual. O Brasil é hoje o quarto mercado em venda de carros no mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão. Recentes medidas de isenção de impostos para a indústria automobilística apontam na direção contrária de uma política disposta a reduzir emissões. É preciso mudar esse jogo já. E isso passa, entre outras medidas, pelo incentivo a novas modalidades de transporte e pelo estabelecimento de meta de eficiência energética no setor. Outra maneira de diminuir a emissão de gases de efeito estufa é o deslocamento do investimento massivo em energias fósseis para o desenvolvimento de biocombustíveis e outras fontes renováveis. Entretanto, o documento deixa claro que o aumento de uso de biocombustíveis como o etanol deve ser acompanhado por ações como o estabelecimento de padrão de eficiência energética para veículos e redução do uso de transporte individual. Isso porque a explosão da demanda de consumo de etanol poderia pressionar áreas de vegetação nativa. O setor de transportes é o terceiro maior consumidor de energia do país, sendo que 75% desse consumo provêm de fontes derivadas do petróleo. O que contribui para que ele seja o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Reestruturar o setor é um passo importante, portanto, para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.Fonte;Greenpeace

Thursday, August 9, 2012

Motosserra ruralista atinge rios da Amazônia

Os rios amazônicos têm extensões a perder de vista. Com governo pactuando, o novo Código Florestal retira a proteção de 50% dos cursos d'água no bioma. (©Greenpeace/Karla Gachet) A força da motosserra parece mesmo não ter fim. Na sessão que retomou as discussões e a apreciação dos destaques à Medida Provisória do Código Florestal, nesta quarta-feira (8), o governo novamente articulou um grande acordo com a bancada do agronegócio, que garantiu a votação. No entanto, cedeu mais uma vez à pressão ruralista de acabar com a proteção florestal, reforçando a disputa pelas beiras de rios. Apenas cinco destaques foram votados, pois a sessão foi suspensa devido à Ordem do Dia. Dos quatro aprovados, um em específico foi crucial, e preocupa muito ambientalistas e até mesmo o governo: o texto que elimina as Áreas de Preservação Permanente em beiras de rios intermitentes, ou seja, aqueles que secam durante sete meses. Na prática, isso significa que cerca de 50% dos cursos d’água da Amazônia ficarão sem proteção. A notícia é muito ruim, pois coloca em risco metade da maior bacia hidroráfica do mundo. E da forma que foi feita a emenda, a presidente Dilma Rousseff fica impossibilitada de vetar o trecho da lei. Os rios amazônicos são fundamentais para a sobrevivência e a manutenção do modo de vida de milhões de famílias ribeirinhas e indígenas. Eles fornecem grande parte da água para consumo, utilizada para produzir alimentos e irrigar o solo das áreas agrícolas. Na Amazônia, os rios também são importantes pelo fato de serem usados, em várias regiões, como vias naturais de circulação, onde embarcações se deslocam transportando mercadorias e pessoas. Isso tudo sem falar na importância da biodiversidade que eles guardam: mais de 2.100 espécies de peixes são atualmente reconhecidas na Bacia Amazônica, e muitas outras ainda estão por descobrir. Mas, se continuar nesse ritmo, mais nenhuma delas poderá ser descoberta. Amanhã, às 9h, a sanha da devastação continua. Acompanhe e mande seu recado para o Congresso. Assine pela lei do Desmatamento Zero.Fonte;Greenpeace

Sinal verde para porto da Cargill

Mesmo com irregularidades, gigante da indústria de grãos recebe liberação do governo para ampliar exportação em terminal do porto paraense de Santarém
Repleto de irregularidades, terminal da gigante de grãos Cargill no Porto de Santarém recebe licença da Secretaria de Meio Ambiente do Estado. (© Greenpeace / Daniel Beltrá) Há 12 anos, a gigante norte-americana Cargill, uma das maiores exportadoras de soja em grãos do Brasil, tenta implantar um novo terminal graneleiro no Porto de Santarém (PA). Em um processo repleto de irregularidades e falta de transparência, atropelando as etapas administrativas, a empresa finalmente conseguiu a Licença de Instalação (LI) do empreendimento. Ele começou a operar irregularmente desde 2003, sem um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). “A Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) emitiu a licença a despeito dos protestos do próprio Ministério Público, e com um processo de consultas públicas amplamente contestado pelos movimentos sociais”, diz Danicley Aguiar, da Campanha Amazônia do Greenpeace. “Com isso, o governo se mostra conivente com as irregularidades. Licenciar um empreendimento a partir de um estudo de impacto ambiental sob o qual pairam suspeitas de fraude, ou mesmo inconsistência técnica, pode levar a região a experimentar um novo ciclo de concentração fundiária e devastação florestal.” Pela primeira vez no Brasil essa documentação foi produzida depois que a obra já estava pronta. A ausência de um estudo não impediu a construção do porto em 2000. Sua apresentação só ocorreu cinco anos depois da inauguração, durante a primeira audiência pública realizada para debater o EIA, em 2010. Na primeira semana de julho, o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) realizou uma reunião a portas fechadas, onde foi tomada a decisão política de emitir a licença, mesmo com a discordância do Ministério Público Estadual (MPE) e de organizações da sociedade civil. No dia 18 de julho, a Sema concedeu a liberação oficial à Cargill. Em comunicado, a empresa informou que pretende aumentar a capacidade de armazenagem do terminal de 60 mil para 90 mil toneladas de grãos, movimentando cerca de 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano, sendo 95% proveniente de Mato Grosso e apenas 5% de produtores da região oeste do Pará. Indignação O Estudo de Impacto Ambiental foi produzido por uma empresa terceirizada, a Cepea. Diferentes instituições apontaram falhas no documento, como o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Frente de Defesa da Amazônia e o MPE. Este último, depois de constatar a falta de congruência de informações, protocolou inquérito policial por fraude de dados. Segundo o padre Edilberto, da Frente de Defesa da Amazônia, a Cepea teria utilizado “informações e citações falsas, fora de contexto, para confirmar a afirmação da Cargill de que o impacto ambiental era mínimo”. O advogado da organização Terra de Direitos de Santarém, João Benergui, afirmou que os movimentos sociais moverão uma ação no âmbito do Ministério Público Federal para anular a decisão, e estudam ingressar com uma ação contra o Coema. “Falta um estudo claro, transparente, que sirva como uma ferramenta sólida. O EIA-RIMA deve ser capaz de prever os futuros impactos, mas este não é. É fragil, mal construído, e ignorar isso é criar um grande problema”, afirma Danicley de Aguiar, do Greenpeace. “Com o claro consentimento do governo nesse processo, só vemos solução para as áreas de floresta da Amazônia com a lei do desmatamento zero.” Assine a petição.Fonte;Greenpeace

Wednesday, August 8, 2012

Pará reduz exploração madeireira ilegal

O Imazon lançou neste início de agosto o Boletim Transparência Manejo Florestal do Pará, que avaliou a situação da exploração madeireira no estado de agosto de 2009 a julho de 2010. O estudo mostra uma redução no corte de madeira não autorizado pelo órgão responsável. Mesmo com a diminuição, esse número continua bastante alto. De acordo com o boletim, mais de 120 mil hectares de floresta foram explorados no período. Deste total, 65% não foi autorizado pela Sema (Secretaria de Meio Ambiente do Estado), contra 35% autorizados. Comparando com o periodo anterior (de agosto de 2008 a julho de 2009), observou-se uma redução de 16% na exploração não autorizada e um aumento de 33% na exploração autorizada. Da exploração illegal, a grande maioria (84%) ocorreu em áreas privadas, devolutas ou sob disputa; outros 13% em assentamentos de reforma agrária, e apenas 3% em Áreas Protegidas. Os cincos municípios com as maiores áreas exploradas sem autorização foram: Rondon do Pará (na região da BR-222), Paragominas (BR-010), Goianésia do Pará (PA-150), Dom Eliseu (BR-010) e Uruará (BR-230). Segundo André Monteiro, pesquisador do Imazon, a redução da ilegalidade em Áreas Protegidas se deve muito ao efeito da fiscalização. “O que ocorre muito nessas áreas são roubos de madeira. Quando o Ibama obtém essas informações, acabam agindo para aumentar suas atividades. Quando eles estão presentes há a redução, quando saem do local a tendência é que a ilegalidade volte.” Também foi verificado no período um aumento expressivo de exploração sem autorização na maioria dos assentamentos de reforma agrária do estado, abrangendo uma área de 10.436 hectares de floresta. O Projeto de Assentamento Corta Corda, onde o Greenpeace denunciou corte não-autorizado no ultimo mês de abril, foi um dos mais críticos, detendo 11% da exploração. “Acredito que devemos alcançar o desmatamento zero no futuro. Hoje, quase não há mais autorização para o corte raso, a grande parte é ilegal. Do corte seletivo ilegal, grande parte da área cortada deve ser desmatada nos dois, três anos seguintes. Quando é ilegal não há nenhuma preocupação em manter a floresta lá. Já do manejo autorizado, grande parte da floresta é preservada”, afirmou o pesquisador.Fonte;Greenpeace

Saturday, August 4, 2012

Um cético convertido’

Recentemente o Greenpeace lançou uma campanha para salvar o Ártico do aquecimento global, pedindo à petroleira Shell que não explore óleo no lar dos ursos polares. (© Matti Snellman / Greenpeace) “Chamem-me de um cético convertido”. Dessa forma categórica começa o artigo publicado pelo cientista Richard Muller no último dia 28 no jornal norte-americano The New York Times. Muller é professor de física da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, e conhecido mundialmente por não acreditar que os humanos tivessem qualquer responsabilidade sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global. Agora, ele não só mudou de opinião, como foi mais longe: “Os humanos são quase totalmente culpados.” Em artigo repercutido pelo G1 com foto ilustrativa do Greenpeace, Muller afirmou que, após um esforço de pesquisa intensiva, envolvendo vários outros cientistas, chegou à conclusão, no ano passado, de que o aquecimento global era real e que as estimativas anteriores da taxa de aquecimento estavam corretas. A mudança total de posição, segundo o professor, é resultado de uma análise cuidadosa e objetiva pelo Projeto Berkeley, que estuda a temperatura da superfície da Terra, fundado com sua filha. Os estudos mostram que a temperatura média da superfície terrestre teve aumento de 2,5°C nos últimos 250 anos, incluindo um aumento de 1,5°C ao longo dos últimos 50 anos. Além disso, parece provável ao cientista que esse aumento seja totalmente resultante da emissão humana de gases do efeito estufa. Tais resultados são mais impactantes do que os divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), grupo das Nações Unidas que define o consenso científico e diplomático sobre o aquecimento global. No relatório de 2007, o IPCC concluiu que apenas a maior parte do aquecimento dos 50 últimos anos pode ser atribuída aos seres humanos. De acordo com Muller, seu projeto utiliza sofisticados métodos estatísticos, que permitiram determinar a temperatura da superfície da Terra muitos anos atrás. Segundo o cientista, o que causou o aumento gradual e sistemático de 2,5°C foi, de longe, o registro de dióxido de carbono na atmosfera, medido a partir de amostras atmosféricas e de ar aprisionadas no gelo polar. “E quanto ao futuro? Com o aumento das emissões de dióxido de carbono, a temperatura deve continuar a subir. Espero que a taxa de aquecimento prossiga a um ritmo constante, cerca de 1,5°C nos próximos 50 anos. Mas se a China continuar com seu rápido crescimento econômico (em média 10% ao ano ao longo dos últimos 20 anos) e sua ampla utilização do carvão, aí esse mesmo 1,5°C de aquecimento pode vir a ocorrer em menos de 20 anos”, conclui ele. Muller disse que é dever de um cientista ser devidamente cético, e que ainda crê que há muitas especulações, exageradas e alarmistas, mas que espera que o Projeto Berkeley ajude a resolver o debate científico sobre o aquecimento global e suas causas humanas. Ele lembrou também que depois dos estudos vem a parte difícil: os acordos na esfera política e diplomática sobre o que pode e deve ser feito.Fonte;Greenpeace

Friday, August 3, 2012

Justiça ordena desocupação da Marãiwatsédé

Há anos enfrentando um duro conflito pela terra com fazendeiros, indígenas Xavante desenham em seus corpos sua tradicional pintura de guerra (©Greenpeace/Rodrigo Baleia) A mobilização social empreendida por ONGs e movimentos sociais com o intuito de tornar público os problemas enfrentados pelos indígenas Xavante em sua terra Marãiwatsédé, no Mato Grosso, recebeu um importante apoio hoje: o juiz federal Marllon Sousa ordenou que seja feita a desocupação voluntária, ordeira e pacífica da área pelos fazendeiros que se apossaram dela. Nessa decisão, o magistrado homologa o Plano de Desintrusão elaborado pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e estabelece um prazo de 30 dias para que ele seja efetuado a contento. Esse prazo começará a correr assim que o órgão indigenista federal indicar a data. Ciente dos conflitos que podem ser deflagrados após esta decisão, Sousa reitera que seja “intensificado o policiamento ostensivo ao longo do trecho da BR-158, que atravessa a Terra Indígena Marãiwatsédé, inclusive no período noturno, como medida de precaução contra ataques aos indígenas.” No ordem judicial expedida ontem (31/07), além de determinar mandados de desocupação, o juiz também estabelece que sejam expedidos “mandados de busca e apreensão de armas e demais instrumentos bélicos, eventualmente encontrados no interior da terra indígena, cuja posse e/ou porte não tenha sua regularidade comprovada.” Desde a década de 60, cerca de 90% da terra indígena xavante, localizada em São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista, foi desmatada e é considerada uma das mais destruídas da Amazônia.Fonte;Greenpeace