Monday, January 25, 2021

My ideal world

When I was a child I could imagine a world in which education would be important and every citizen  would have access to basic quality services; in which the progress of the countries would be followed by the respect to nature; in which no one would ever explore other human beings and the planet just to make money; in which men and women would be equal and indigenous people would have their rights respected and would live in peace in their own places; in which would have international mutual cooperation and peace between the representative countries.

I still want to believe that it could be like this. 

Lets do our contribution.

Oxigênio ao Amazonas: Greenpeace a serviço da vida

Greenpeace Brasil 

 Com a retomada do projeto Asas da Emergência, Greenpeace leva auxílio humanitário para apoiar os povos indígenas no enfrentamento da Covid-19 na Amazônia

Imagem mostra pessoa de costas carregando caixa de equipamentos para o avião do Greenpeace, que levará suprimentos de saúde para o Alto Rio Negro. No macacão da pessoa lê-se: Asas da Emergência, Greenpeace.
Entrega de uma carga de duas toneladas, contendo 40 concentradores e 15 cilindros de 50 litros de oxigênio, equipamentos de ar condicionado para enfermarias e cerca de mil máscaras de tecido em São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, que abriga 23 etnias indígenas e cerca de 750 comunidades.

Diante do colapso da saúde em Manaus e em todo o Amazonas frente à Covid-19 e do drama humanitário que tem se desenrolado desta crise, o Greenpeace novamente se uniu a diversos parceiros da região e está somando forças para apoiar as populações vulneráveis da Amazônia.

No norte do país, onde a logística é extremamente complicada, a aeronave da organização está realizando o transporte de suprimentos e de cilindros de oxigênio para comunidades indígenas em regiões remotas no estado, que sofrem com a precariedade do serviço de saúde e com a inexistência de leitos de UTI. 

Nesta segunda, dia 25 de janeiro, uma carga de duas toneladas, contendo 40 concentradores e 15 cilindros de 50 litros de oxigênio, além de equipamentos de ar condicionado para enfermarias e cerca de mil máscaras de tecido, foi entregue em São Gabriel da Cachoeira. A cidade no estado do Amazonas tem operado como centro de distribuição desses insumos para a região do Alto Rio Negro, que abriga cerca de 23 etnias indígenas e 750 comunidades. Na semana passada, o Greenpeace já havia enviado para o local 21 mil seringas para utilização no processo de vacinação e imunização de indígenas, que já começou na região. 

“Todas as ações que têm acontecido nos últimos dias reforçam que juntos somos mais fortes! A entrega realizada nessa segunda-feira foi possível porque os Expedicionários da Saúde (EDS) articularam a arrecadação desse aparato médico e nós conseguimos embarcar a carga e organizar sua recepção junto à  Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). As máscaras foram doadas pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia)”, afirma Iran Magno, porta-voz do Greenpeace.

Uma rede de solidariedade está articulada para mapear urgências frente ao agravamento da Covid-19 para os povos da Amazônia, contando também com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). 

No total, desde o dia 16 de janeiro já foram entregues mais de seis  toneladas em doações de suprimentos e cilindros de oxigênio, além de máscaras de tecido e materiais de higiene e limpeza, para diversas localidades da Amazônia. Em Manaus o Greenpeace entregou doações para a Casa De Saúde Indígena (Casai) e para o Parque das Tribos, bairro que abriga 35 etnias indígenas na capital do estado.

Para além do Amazonas, que vive o drama da falta de oxigênio, algumas doações estão chegando aos estados do Pará e Roraima, que também testemunham novo agravamento da pandemia. 

No total, as localidades atendidas até agora foram: Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Iauaretê, Tefé e Tabatinga, no Amazonas, Oriximiná, no Pará, e Boa Vista, em Roraima, por via terrestre.

Segundo Marivelton Barroso, presidente da Foirn, a parceria com o Greenpeace e as demais organizações que estão atuando no enfrentamento à Covid-19 tem ajudado a salvar várias vidas no Alto Rio Negro.

“O Alto Rio Negro compreende três municípios (São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos), 23 povos indígenas e 750 comunidades. Essa diversidade que há na região é também um desafio imenso por conta da logística. Trazer insumos, materiais de limpeza e cilindros reabastecidos em Manaus seria custoso e não teria tempo hábil para frear o avanço da pandemia na região. Tudo isso não seria possível sem a parceria do Greenpeace e dos demais parceiros que, em conjunto, têm salvado vidas. Ninguém faz nada sozinho”, disse Marivelton. 

Saiba mais sobre o Asas da Emergência

O projeto Asas da Emergência foi criado pelo Greenpeace em 2020 para apoiar os povos indígenas na primeira onda da Covid-19 e durante cinco meses transportou mais de 63 toneladas de equipamentos e insumos de saúde. Ele fez parte de uma rede de diversas organizações que se uniu para disponibilizar apoio aos povos indígenas, que são extremamente vulneráveis à Covid-19.

Para Iran Magno, do Greenpeace, o sufocamento e a falta de oxigênio vividos por Manaus reforçam a necessidade de ação no enfrentamento à pandemia. “Começamos 2021 com um desafio importante à nossa frente. Mesmo que a aprovação recente e o início da vacinação nos tragam esperança, a pandemia infelizmente ainda é o nosso cotidiano e não podemos ficar parados enquanto pessoas morrem sufocadas sem oxigênio. Muita gente está se mobilizando para auxiliar a região norte do país. Nós do Greenpeace também entendemos que agora é hora de somar esforços e agir! Assim como fizemos em 2020, disponibilizamos novamente nossa estrutura para apoiar povos indígenas e populações vulneráveis no enfrentamento da Covid-19. Esperamos que essa rede de apoio e solidariedade cresça e juntos a gente possa mudar essa realidade”, afirmou Iran. 

Nesse contexto desolador em que vivemos, uma rede importante de apoio se faz novamente presente e extremamente necessária. A estrutura do Greenpeace segue mobilizada no apoio aos povos indígenas e populações vulneráveis no enfrentamento da Covid-19 na Amazônia. 

Seguimos agindo com a nossa missão de defender o meio ambiente e a vida! 

Brumadinho: dois anos de dor e luta

Izabella Bontempo, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Marcelo Laterman, Greenpeace Brasil  

O “Acordão” da Vale exclui participação das populações atingidas, que seguem lutando por reparação e justiça

Trabalhos de busca em Córrego do Feijão, em Brumadinho, região atingida pela lama tóxica após a ruptura da barragem da Vale. © Nilmar Lage / Greenpeace

Há exatos dois anos, em 25 de janeiro de 2019, rompia-se a barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. Uma enxurrada de lama e dor, resultado da negligência de um poder público omisso e de uma empresa criminosa, a Vale S.A, responsável pelo rompimento da barragem. 

O golpe mais duro de um desastre anunciado. Pouco mais de três anos antes, no caso de Mariana, com a mesma Vale S.A. envolvida, o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Greenpeace, as atingidas e os atingidos alertaram que o Brasil viraria uma “Fábrica de Marianas” se o país seguisse nos trilhos da desigualdade, premiando quem destrói e matando quem cuida. 

Infelizmente, hoje somos uma fábrica de destruição capitaneada por um governo que institucionaliza a impunidade. Mas mesmo que se esforcem em desmontar os órgãos de fiscalização e controle, fragilizando cada vez mais a legislação ambiental e os espaços de participação popular, no meio de tanta lama, floresce um movimento por justiça. E a voz das pessoas atingidas será mais forte que a caneta, pois ela pressupõe uma jornada de luta pela sobrevivência.

Por isso, hoje, quando se completam dois anos de um dos maiores crimes da história do país,  vimos manifestar que esse crime não será esquecido e que a mineração continua assombrando as comunidades. Mas é também um dia de homenagear todas as vidas perdidas e as que ficaram e seguem lutando por justiça. 

Os crimes da Vale não foram punidos de forma exemplar e justa. Pelo contrário, pune-se as vítimas, privadas de participação no processo judicial de reparação, enquanto se forja um “acordo” entre Estado e empresa, protegido sob sigilo de justiça. 

O “Acordão” da Vale 

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a população da bacia do Rio Paraopeba foram surpreendidos no dia 22 de outubro de 2020 com a notícia de que a empresa Vale S.A., o Governo de Minas Gerais e Instituições de Justiça estavam realizando um grande “Acordão”

que decidia o futuro das indenizações e a vida dos atingidos na região. 

O levantamento estimado pela Fundação João Pinheiro para os valores de reparação ao Estado totaliza R$54,7 bilhões, e foi protocolado em agosto de 2020, na 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, conduzidas pelo juiz Elton Pupo Nogueira. 

Porém, a empresa Vale propôs o pagamento de apenas R$ 21 bilhões, dos quais R$ 16,45 bilhões incluiriam a realização das obras do metrô e Rodoanel em Belo Horizonte, R$ 3 bilhões previstos para a recuperação ambiental, além dos R$ 2,2 bilhões já gastos em indenizações para os cerca de 8 mil atingidos/as.

O “Acordão” é um escândalo porque além de não permitir a participação efetiva dos atingidos nas mesas de negociação e nas tomadas de decisão sobre seus direitos, as discussões sobre reparação de danos não atendem às questões emergenciais (auxílio emergencial, fornecimento de água, indenizações) que garantiriam as condições de vida até a reparação integral. 

Além da empresa, temos do outro lado o Governo de Minas Gerais, de Romeu Zema (NOVO) que sob o comando de um estado financeiramente falido parece buscar dinheiro fácil para fechar o caixa, acordar obras na capital, e tentar a reeleição como quem fechou um acordo bilionário “em nome dos atingidos”. 

Vai ter luta

Mesmo em meio à pandemia, os atingidos e atingidas da bacia do Paraopeba garantiram luta e resistência

na porta do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Com máscaras e álcool em gel, marcaram presença em frente ao tribunal, nos horários das reuniões da mesa de negociação, em manifesto ao acordo. A denúncia, a pressão e a união do povo demonstraram a força dessas pessoas que, mesmo em luto, lutam pelos seus direitos. 

Para os atingidos, um acordo para a reparação dos crimes deve ser feito, mas nas formas justas, que cumpram com os valores estimados, atendam as demandas dos atingidos e os mantenha como protagonistas da reparação. 

A luta por justiça é um exercício diário de amor e ética, como fazem tantas mulheres e homens da bacia do Paraopeba há 730 dias, desde o rompimento da barragem. 

A luta e a organização do povo são o único caminho possível para vencer aqueles que colocam o lucro acima da vida.

Friday, January 22, 2021

Greenpeace International 

 Nuclear arms are the most destructive, indiscriminate and monstrous weapons ever produced – but today, we can all celebrate a major milestone in the long march towards peace: the Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons (TPNW) is now part of international law!

Underwater Nuclear Warhead Explosion
An underwater nuclear warhead explodes after being fired from a US Navy vessel.
(US Navy / public domain) © US Navy / public domain

The year 2021 also marks the 50th anniversary of Greenpeace, which began life in September 1971 when a small group of activists set sail to the island of Amchitka

, off the west coast of Alaska, to try and stop nuclear weapons testing from taking place. Greenpeace could not be more delighted that in the anniversary year of our founding journey, we can join the celebration to mark this historic Treaty coming into force and pay our deepest respects to advocates for this momentous achievement, led by the International Campaign to Abolish Nuclear Weapons (ICAN).  

Greenpeace France interviewed Jean-Marie Collin of ICAN France about the challenges and prospects that arise from the Treaty’s entry into force. 

1. The Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons is entering into force. How did we get to this point?

Nuclear weapons were first used in 1945 with catastrophic outcomes. Since then, they have remained a major threat to humanity. Civil society has been campaigning against them ever since but progress has been slow. In 2010, ICAN started working with some governments to promote a process at the UN to negotiate a legally binding instrument to ban nuclear weapons. On 7 July 2017, an overwhelming majority of States (122) adopted the TPNW. By 24 October 2020, 50 countries signed and ratified it which ensured the Treaty enters into force 90 days later. So today, 22 January 2021, nuclear weapons become illegal!

The first assembly of the state parties will be held in the next 12 months, probably in Austria.

2. What does the Treaty’s entry into force mean? What will change, and what won’t?

Nuclear weapons have always been immoral. Now, they are also classified as illegal, just like chemical and biological weapons. This is a major shift as it will bring about a change in the public perception of these weapons. The TPNW is not symbolic. Rather, it is binding given the many forms of prohibition (production, possession, use, transfer, threat of use, etc.) established.

3. What are the repercussions for the nine nuclear armed states (US, UK, Russia, France, China, India, Pakistan, Israel and North Korea)?

None of the nuclear armed states have signed the Treaty. They have even tried, unsuccessfully, to block it. As long as they refuse to sign, the Treaty does not apply to them directly – but it does make it much harder for them to justify their opposition. They can expect to face increasing international criticism, as well as internal political pressure.

The Treaty will also have a significant impact on financial institutions (pension funds and banks) because the Treaty also bans the financing of nuclear weapons systems. By investing in nuclear arms, these institutions have played a major role in the threat of a nuclear Armageddon. They will now have to choose to endorse or reject this new standard: if they decide to reject it, they run the risk of tarnishing their image and becoming unpopular with their clients. Financial bodies of countries (Germany, Japan, the Netherlands and Sweden, for example) which do not support the TPNW have already made the decision to disinvest, which demonstrates the extent of the Treaty’s impact.

4. What are the ICAN’s priorities now that the Treaty is entering into force?

Our key priority is to continue making the Treaty as universal as possible by getting as many states to sign and ratify it, increasing its legal influence. Monitoring its implementation will also be a very important task as it is a means of demonstrating its effectiveness. Lastly, public opinion is critical! In Europe, thanks to the campaigning of ICAN partners,  we are already seeing an increase in the number of people supporting the Treaty (for example in Finland 84% support it; in Belgium 77%). Work on this is critical and the more people putting pressure on their governments to sign the Treaty, the stronger it will become. 

Jean-Marie Collin is a spokesperson for ICAN France.

Novo ano, novas mobilizações: Grupos locais estreiam 2021 com dicas para uma vida mais sustentável

Luana Leal 

 Com o motor ativado no modo turbo, nossos voluntários e voluntárias começaram o ano com o pé direito, denúncias contra crimes ambientais, receitas sem carne e muito mais. Vem ver:

Agora em janeiro, o Greenpeace lançou o Destroybras, o jogo da destruição do governo Bolsonaro.
No dia primeiro de janeiro de 2021, completamos dois anos de governo Bolsonaro. Infelizmente, não temos nada a comemorar. Em dois anos, retrocedemos décadas e o Brasil se tornou líder em queimadas, desmatamento, negação da ciência e desrespeito ao meio ambiente e aos direitos humanos.
A política de “passar boiadas” do governo Bolsonaro deve ser interrompida imediatamente, porque gera prejuízos incalculáveis à população, às florestas, à economia brasileira e ao clima global.

Para mobilizar as pessoas a virar esse jogo, vários grupos locais estão compartilhando as imagens e vídeos

produzidos em prol da informação verdadeira sobre o que vem acontecendo com o meio ambiente. 

21/12 – ABC Paulista

O ano já estava acabando, mas a mobilização entre os voluntas não tem fim! Por isso, o grupo do ABC se reuniu para uma última reunião de boas-vindas de 2020. O objetivo do encontro era recepcionar os novos voluntários e voluntárias, conversar sobre a missão do Greenpeace, suas campanhas, atividades e tirar todas as dúvidas possíveis. 

Para quem já estava acostumado com as dicas em datas comemorativas (e fora delas), não ficou surpreso com o Natal do ABC Paulista. 

O grupo aproveitou a data, que costuma ser prejudicial para o meio ambiente devido ao número excessivo de embalagens não-degradáveis e alimentos derivados de animais, para dar algumas dicas – que por sinal podem ser aproveitadas durante todo o ano, viu?

Vem ver:

Falando em natal, os voluntas de Recife também entraram na onda e divulgaram a lista de pedidos do Greenpeace para o Papai Noel; vem ver: 

A gente já viu de tudo por aqui, certo? Errado! 

Inaugurando um novo tipo de dica, que busca valorizar aspectos da cultura brasileira e sua diversidade, o grupo de Belo Horizonte trouxe indicações de música para você que já enjoou da sua playlist ou está procurando algo bacana para ouvir enquanto cozinha uma receita da segunda sem carne. Vem ouvir: 

01/01 – Ano Novo <3

O grupo do ABC Paulista começou o ano com uma mensagem de agradecimento e esperança para um 2021 melhor; vem ver: 

“Gostaríamos de agradecer aos que acompanharam e apoiaram as atividades do nosso grupo ao longo do ano. Além disso, queremos parabenizar todos os nossos voluntários por continuarem ativos durante esse período tão incerto. Embora separados fisicamente, estivemos unidos pelo desejo de fazer a diferença, lutando por um mundo melhor e mais sustentável!

Assim, o Greenpeace ABC Paulista está entrando em 2021 com muita esperança e orgulho do ano que superamos. Desejamos e lutaremos por um ano melhor, com mais saúde, felicidade e realizações. Vêm com a gente?” 

E não para por aí! Outros grupos também começaram o novo ciclo com o pé direito. 

Em Cariri, os voluntários e voluntárias mostraram um pouco dos compromissos do grupo para 2021: 

Em Goiânia, o grupo disseminou positividade para os próximos meses:

E para finalizar, nossos voluntários e voluntárias do grupo de João Pessoa, que ainda está em formação, deram as caras e abriram o coração para os seguidores da página. Vem ver que fofo: 

Janeiro Marrom 

O primeiro mês do ano é conhecido por marcar uma iniciativa que conta com entidades ambientalistas e movimentos populares, e busca nos alertar sobre os impactos negativos da mineração. É também um lembrete para o terrível crime que ocorreu em janeiro de 2019, em Brumadinho (MG), quando uma barragem da mineradora Vale S/A se rompeu, causando a morte de 272 pessoas. A campanha propõe uma reflexão de como a mineração vem avançando de forma descontrolada e predatória, causando mortes, destruindo comunidades, flora, fauna, ar, solo, nascentes, aquíferos e violando direitos.

Para deixar todes por dentro e conscientes sobre o mês, o grupo de Belo Horizonte divulgou a iniciativa nas redes sociais: 

O degelo, que ocorre em várias partes do mundo, é um dos mais graves problemas decorrentes do aquecimento global. 

Para entender como ele funciona em diferentes lugares, o grupo de Recife produziu uma sequência de posts explicativos. Vem ver: 

Degelo no Ártico

Degelo na Antártida 

E pra você que quer saber mais sobre esse assunto, o grupo te indica o filme “O Céu e a Geleira”, documentário francês de 2015, dirigido por Luc Jacquet. 

Você sabe por que os rios são tão importantes? Então vem que os voluntários e voluntárias de Recife têm um jeito bem legal de explicar: 

E você, anda afiado sobre a diferença entre os conceitos de agroecologia e agricultura convencional? Se liga nesse post de Fortaleza, que ainda aponta as principais diferenças entre os dois tipos: 

Se você acompanha as redes sociais dos grupos locais ou está sempre ligado(a) nos nossos girões, deve se lembrar que, em dezembro, os voluntas de Brasília juntaram-se ao Instituto No Setor, criado com o intuito de ajudar a população em situação de rua, para arrecadar doações para um fim de ano do bem. 

Agora chegou a hora de vermos como foi a repercussão da iniciativa. Foram arrecadados mais de 100 itens, dentre eles kits de higiene pessoal, álcool em gel, máscaras, kits de limpeza e muito mais.

Cada ação é capaz de transformar tanto uma situação ambiental quanto social. Que sigamos em causas que tragam bem estar e qualidade de vida no Planeta Terra.

É importante sinalizar que ainda não estamos estimulando atividades presenciais. Porém os grupos possuem liberdade de enviar uma proposta ao Time de Comunidades que será analisada à luz dos protocolos estabelecidos pela Organização para garantir a segurança dos voluntários e voluntárias.

Novo ano, nova forma de pensar o consumo de carne, né? 

Para começar 2021 colocando em prática seus planos de ter uma alimentação mais saudável, já pega o caderninho de receitas e anota o cardápio do dia: 

Rocambole de proteína de soja – Recife <3 

Moqueca vegana de banana – Fortaleza <3

Brócolis empanado assado vegano – Zona da Mata <3

Nhoque vegano de batata doce – Zona da Mata <3

Chuchu empanado – Zona da Mata <3

Seguiremos atualizando e apoiando os grupos, afinal, estamos todes juntos nessa 🙂

Biden coloca Estados Unidos, um dos maiores poluidores do mundo, de volta ao Acordo de Paris

Greenpeace Brasil 

 A luta contra a crise climática precisa ser mundial. Enquanto isso, o Brasil ainda segue na direção contrária

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinando os primeiros atos executivos, na quarta-feira (20/01/21) — Foto: AP Photo/Evan Vucci

Um dos primeiros atos oficiais de Joe Biden foi assinar o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, o tratado mundial que tem como objetivo combater a crise climática. 

Esta é uma das relevantes medidas de reversão das ações de Donald Trump, uma vez que o país segue com uma lista extensa de pendências com o mundo: é o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, multiplicou sua produção de petróleo na última década – uma das fontes de energia mais poluentes – e até então, enquanto sob o comando de um presidente negacionista da ciência, tinha virado as costas para os quase 200 países que se comprometeram a reduzir a emissão de gases de efeito estufa. 

As questões relacionadas ao meio ambiente e à crise climática são urgentes. Estamos destruindo nossas florestas e promovendo um desequilíbrio que só traz perdas à toda sociedade, impactando também na saúde das pessoas. Infelizmente, o Brasil segue regredindo nesse sentido e todos pagam um preço alto pelas ações de um governo que incentiva queimadas e desmatamento na Amazônia, que promove o desmonte de estruturas e políticas ambientais construídas ao longo de décadas, ameaça  povos e terras indígenas, entre muitos outros retrocessos, inclusive com ameaças ao sistema democrático brasileiro

Sai de cena um negacionista do clima e da ciência, mas permanece uma das trágicas nuances deste roteiro, o preço da desigualdade.  Tanto no que diz respeito à pandemia de Covid-19 que assola o mundo como à crise climática, as pessoas que são afetadas primeiro e que mais sofrem são  aquelas em condições de maior vulnerabilidade, que estão à margem dos privilégios e do acesso a direitos básicos.

“O Brasil, que poderia ser um dos líderes no combate à crise climática, é visto cada vez mais como um vilão do clima, e a pressão sobre nós só vai aumentar. Precisamos escolher se queremos ser um exemplo positivo para o mundo ou o pária internacional. Para o bem dos brasileiros e do mundo”, diz Thiago Almeida, representante da campanha de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil.

Se você também quer fazer parte da mudança, junte-se ao movimento que está cobrando ações mais ousadas de empresas e governos pelas pessoas e pelo clima: https://www.greenpeace.org.br/emergencia-climatica

Thursday, January 21, 2021

The system isn’t broken, ‘Davos man’ built it this way. So let’s change it

Daniel Mittler  

There will not be the usual flood of private jets heading to Davos

in Switzerland next week.

Due to Covid, the World Economic Forum will be virtual this January – and its elite audience will only meet in person in May – in Singapore.

A symbolic move showing how geopolitics are shifting, especially as many countries in Asia deal so much more competently with Covid-19 than Europe or North America.

Coronavirus shows vulnerabilities of the existing economic models that have to be challenged and turned into new thinking. To keep us safe and resilient we have to put people and nature beyond monetary profits. © Max Zielinski / Greenpeace

Cancelled private plane trips aside, the billionaire class is doing very well indeed out of the current crisis

you and I are feeling. I don’t know about you, but, stuck at home – and seeing friends losing their jobs and incomes – the fact that Jeff Bezos could have paid each and every one of his Amazon employees more than $100,000 US dollars

– and would still be as rich as before this pandemic hit –  just makes me furious. And ever more convinced that Jeff Bezos and his ilk must pay for the green and just recovery we so urgently need to start this year.

That’s why I am glad that Greenpeace is backing the Make Amazon Pay

campaign by trade unions and other allies. That’s why I am asking you today to join the Fight Inequality Alliance week of action for a People’s Recovery. Together, let us show the virtual Davos gathering that starts on January 25th, that people’s solutions are #BetterThanDavos

.

In 2020, significantly more people woke up to the need for fundamental change. Across the globe vast majorities indicated (in polls) that they are looking for radically better policies. In Japan, for example, 60% want transformational economic change – and in many countries, including India, Mexico, China, as well as Brazil and South Africa, support for a green economic recovery is at 80 percent or higher.

Even parts of the elites are getting the need for fundamental change: the UN Secretary General, has been bluntly calling out governments for spending too much money in their recovery packages on fossil fuels and business as usual

.

#FightInequality pic.twitter.com/G9v8irZavk

— #FightInequality (@FightInequality) January 5, 2021

As more and more people demand radical change, I am hopeful that we can make real progress this year with a People’s Recovery

. Most immediately, let’s ensure we get a #PeoplesVaccine , not a profit vaccine, so that all people, all over the world, can get access to Covid 19 vaccines fast. The United Nations has backed calls for free and universal access, because no-one is safe from this virus until everyone is. But trade rules that secure profits for multinationals are preventing faster, fairer production and need to be urgently changed

.

Watch, though, as the billionaire class next week in their virtual meeting

tries to circumvent calls for such fundamental changes. It’s telling that the meeting is pitched as aiming to “rebuild trust” and talks of “reforming” systems. Indeed, it describes systemic changes as something that may be happening in the world but not as something to seek. 

We disagree. We do not need small fixes and a restoration of a broken system. After all, 2020 was the hottest year on record – and saw inequalities rise further amidst the pandemic.

Greenpeace Justice Activity at the World Economic Forum in Davos. © Greenpeace / Lumina Obscura
Civil society comes together with united demands for urgent changes to an unjust system that exacerbates inequality, damages the environment and threatens human rights. World Economic Forum 2018  © Greenpeace / Lumina Obscura

In response, we need nothing less than transformational green and just recoveries. Recovery programs that strengthen our communities, respect our planet and address the root causes of injustice. That’s why, in 2021, Greenpeace is working with allies on advancing the radical policies people around the world demand: 

In Canada we are pushing for a Wealth Tax to pay for the recovery; in the Philippines, we are demanding a New Normal, including local food production and making cities fit for people, not cars. In France, we have called for a ban on dividends for shareholders of all companies that fail to act on the climate crisis in the Covid recovery. Greenpeace groups in India, the United States, Spain

and New Zealand have all published inspiring proposals for a green and just recovery. We have set out how we can make trade work for people, and asked other activists to re-imagine tax and stewarding nature with us.

I hope we can all take part in this movement in 2021 so that we can finally tackle the twin crises of inequality and climate change

. You can start by showing your support for the #BetterThanDavos action week on social media . Find a protest to join . Or tell us your story

of pushing for change.

Daniel Mittler is the Political Director of Greenpeace International

Saturday, January 16, 2021

Solidariedade à população amazonense diante da crise da saúde pública no estado

Greenpeace Brasil  

Sem oxigênio, Manaus vive dias cruéis. Desde o início da pandemia 5.930 pessoas já foram a óbito e 1.581 estão internados com a doença no estado

As fotos mostram cilindros de oxigênio da Expedicionários da Saúde (EDS) que serão doados e transportados pelo avião do Greenpeace Brasil para o Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (Dsei) da região do Alto Rio Negro, no Amazonas, onde vivem diversos povos indígenas. © Greenpeace Brasil

A maior cidade da região Norte do Brasil, Manaus, passa mais uma vez pelo drama do colapso da saúde pública frente à Covid-19. Com hospitais sem leitos e sem oxigênio, o número de enterros diários na capital do Amazonas tem batido recordes.

Nós, do Greenpeace Brasil, lamentamos profundamente a situação e nos solidarizamos com todas as vítimas da Covid-19, seus familiares e os profissionais de saúde.

Assim como fizemos durante primeira onda da Covid-19 no país, continuamos comprometidos em apoiar as comunidades mais afetadas pela pandemia. Num momento em que a união da sociedade é essencial, estamos atuando com uma rede de organizações para disponibilizar recursos e a aeronave da organização para o transporte de suprimentos e de oxigênio para comunidades indígenas e para regiões remotas no estado, que sofrem com a precariedade do serviço de saúde e com a inexistência de leitos de UTI. 

Até ontem (14), foram  223.360 casos em todo o estado e um total de 5.930 óbitos confirmados desde o início da pandemia, segundo o último boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). O governo decretou toque de recolher em toda a capital por dez dias para frear o avanço da doença, entretanto, as medidas adotadas não estão sendo suficientes para conter a crise. 

A postura negacionista do governo federal e de alguns governos estaduais em relação à ciência e aos fatos tem mostrado consequências arrasadoras, não só na saúde pública, mas também na destruição do meio ambiente, na educação e em áreas essenciais para o bem-estar e a dignidade da população. 

São as pessoas em situação de vulnerabilidade que mais sofrem com a pandemia, com a crise climática e com a crise econômica. Só com o fim do auxílio emergencial, são estimados entre  21 milhões a 31 milhões de pessoas sujeitas à pobreza extrema, segundo a Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

O país precisa, mais do que nunca, repensar e avançar em propostas para uma sociedade igualitária, solidária, que valorize a vida e a proteção ao meio ambiente. Existem medidas concretas para conter o avanço da pandemia, assim como para reduzir a pobreza e zerar o desmatamento. Esse é um momento dramático na história do país, não podemos mais ignorar nossa responsabilidade como cidadãos e precisamos que as autoridades responsáveis tomem as devidas providências para priorizar o que temos de mais importante: a vida! 

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Saturday, January 9, 2021

Em 2020, alertas de desmatamento na Amazônia alcançam níveis alarmantes

Greenpeace Brasil  

Números do DETER indicam 8.426 Km2 de alertas de desmatamento na Amazônia em 2020, segundo pior ano na série histórica 

Focos de calor em área próxima à Floresta Nacional de Jacundá, em Porto Velho (RO), registrada em agosto de 2020. (foto: Christian Braga/Greenpeace)

A Amazônia encerrou 2020 com o saldo de 8.426 Km2 com alertas de desmatamento, o segundo maior desde 2015. É o que revelam os dados acumulados do Deter-B (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), divulgados nesta sexta-feira (8). 

Os alertas registrados de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2020 indicam uma pequena queda de 9% em relação a 2019, o primeiro ano do atual governo e que registrou números recordes, e um aumento de mais de 70% em relação a 2018. 

“O desmonte das políticas ambientais e o sucateamento dos órgãos de proteção que testemunhamos ao longo dos últimos dois anos, enviou uma mensagem perigosa à desmatadores, grileiros e garimpeiros ilegais, de que as atrocidades cometidas contra nossas florestas e seus povos seriam toleradas. E o resultado prático disso se traduz nos números, a destruição não para de avançar”, afirma Rômulo Batista, da campanha de Amazônia do Greenpeace. 

O Deter foi criado em 2004, com o objetivo de gerar informações em tempo real para subsidiar o trabalho de fiscalização e operações de combate ao desmatamento da Amazônia, permitindo que os órgãos de fiscalização e controle planejem com mais precisão suas atividades para coibir o desmatamento e as queimadas. Em 2015 entrou no ar o Deter-B, capaz de fornecer informações mais rápidas, precisas e com uma resolução espacial mais acurada.

Os números recordes apresentados nos dois primeiros anos desse governo expressam a ineficácia da gestão do governo federal em conter o desmatamento e as queimadas na Amazônia. Prosseguindo dessa forma com sua política antiambiental vista nos últimos, anos que fragilizou órgãos de fiscalização ambiental, como Ibama e ICMBio 

Mas enquanto o desmatamento continua a crescer, o governo federal propõe reduzir, ainda mais, os orçamentos dos órgãos de proteção ambiental, com a intenção de extingui-los por inanição. Considerando o que foi proposto pelo governo Bolsonaro no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para o ano de 2021, em relação a 2019, há uma previsão de queda nas despesas discricionárias de R$ 107 milhões (29,1%) no orçamento para o Ibama, de R$ 120 milhões (40,4%) para o ICMBio e de R$ 40 milhões (39,4%) para a administração direta do Ministério do Meio Ambiente. 

A PLOA 2021 encontra-se agora em análise pelo Congresso e deve ser votada em fevereiro. Organizações da sociedade civil se uniram para exigir que deputados e senadores alterem a proposta.

“O aumento do desmatamento e das queimadas alarmantes dos últimos dois anos são reflexo da política antiambiental do governo federal, que anda de mãos dadas com aqueles que lucram com o desmatamento e queimadas ilegais na Amazônia e Pantanal”, completa Rômulo. “Agora, cabe ao Congresso evitar uma tragédia ainda maior, pois nossos patrimônios naturais estão em grande risco”. 

Sunday, January 3, 2021

We'll post the news as soon as we can

 Just to let you know, we'll post again as soon as Greepeace brazil and Greenpeace international publish any news because their last news were published on 12/22-24.

Thanks for being comprehensive about this.

Why is this global auto company lagging to stop the worst of climate change?

Jiseok Kim  Hyundai Motor Company (HMC), the fifth largest car maker in the world, has been one of Greenpeace Korea’s key campaign targets, and for past few years, we have been advocating for their transition from internal combustion engine (ICE) cars to 100% electric vehicles (EV) to prevent the worst impacts of climate change. Fortunately, on 10 December, HMC announced

its plan to strengthen EV and hydrogen energy ambitions with some impressive numbers: Increasing EVs and fuel cell electric vehicles(FCEVs) to 25.8% of its total sales by 2030 and 78% by 2040.  

Now some may wonder, why are internal combustion engine cars (ICE) bad? And why are electric vehicles (EV) good? The answer is simple. Even the most efficient ICE cars emit a few tons of CO2 per year, which endangers the planet and us, the humanity. EVs are not completely emission free, but they have much lower CO2 emission and have clear potential to lower CO2 emissions close to zero when they run on solar and wind energy.

 

Windfarm in Yeongyang-gun, South Korea

Hyundai Motors’s plans fall short 

According to its announcement, HMC also plans to go 100% EV in Europe, China and the US by 2040. Yet, it did not commit to sell 100% EVs in other countries including its home country, South Korea, and other emerging economies. How does HMC’s new announcement measure up to what we need to achieve as a society and make our air cleaner but also avoid an irreversible extinction crisis that will undo both civilisation and nature? 

Here is the answer to the question. HMC’s latest plan falls short of what is required to avert the worst impacts of climate change. What needs to happen instead? The answer is, we need to make sure that all cars on our planet are zero emission cars by 2050. 

The math behind this conclusion is simple. First, the global community needs to achieve a net-zero society before 2050 in order to have the chance of limiting global warming at 1.5 degree Celsius. Second, cars last for 15 years on average, which means cars sold in 2036 will be still on the road in 2050. So, what needs to happen in order to make all cars on the road zero emission by 2050? Ban sales of gasoline or diesel cars by 2035 at the latest.

Greenpeace activists wrote “No more internal combustion engines” on an advertisement promoting Hyundai Motor’s sedan in front of Hyundai Motor’s headquarter building in Seoul, South Korea.

It is really clear math, and many governments understand this. Norway has decided to ban sales of internal combustion engine (ICE)

cars by 2025. More recently, the UK government made an official announcement to ban sales of ICE cars after 2030 . California has also decided to ban ICE cars starting 2035

, and other states in the US are considering following California’s lead. 

HMC may argue that it is doing enough since the company will be going 100% zero emission cars in Europe, US and perhaps China. Sure, their 78% zero emission cars by 2040 may be in compliance with regulations in key markets. However, net-zero emission by 2050 is not a national target but a global one. A major automaker such as HMC selling 22% ICE cars in 2040 means there will still be a considerable number of ICE cars on the road by 2050, creating a major obstacle to achieving perhaps one of the most important goals humanity has ever set to achieve.

It’s not an easy change, but EV’s future looks bright

Even with everyone on board, we are facing a tight schedule as transitioning from ICE to 100% EVs will take time. Some jobs will unfortunately be lost in the process as well since the existing ICE vehicle components such as engines, transmissions and exhaust system will no longer be needed in EVs. The good news however is there will be many new jobs created

from installation, operation and maintenance of charging points. 

Electric Cars at Charging Station in South Korea

Another good news is that transition to 100% EV will bring so many benefits to society, including economic ones. This may sound counter-intuitive since EVs are currently more expensive than ICE cars. Yet, there are many innovations happening in the EV industry which will make EVs affordable for more people in the near future. For example, Tesla plans to produce lower-priced, compact cars

as early as 2023. EVs by other brands are expected to become more affordable as the price of battery continues to fall. 

Powered with electricity, EVs are also several times cheaper to operate in most countries compared to cars that run on expensive diesel and gasoline. Recent analysis by institutes such as the UK Committee on Climate Change and Mckinsey Institute concluded that EVs will become cheaper

, making transport the least costly sector to achieve net-zero. Furthermore, as an added benefit, air quality will improve considerably, allowing people to breathe the air they deserve and prevent more illnesses and deaths.

So, why are auto companies like HMC refusing to set a goal of transitioning to 100% EV by 2035 – or even earlier? Most likely, many existing automakers have created a value chain and expertise on making ICE cars

and wish to continue making profit from selling ICE cars.   

Traffic in Seoul, Korea

Automakers’ ambitions should be bigger

How do you feel about these auto companies that plan to continue manufacturing products that undermine the very climate that supports our survival while other companies are only producing EVs to protect our planet? Tesla, for one, has an ambition to produce 20 million EVs by 2030

in order to accelerate the EV transition. Additionally, other companies such as Nio, Xpeng, and BYD are stepping up to the challenge of achieving net-zero as soon as possible. 

In its announcement, HMC said it is aiming to capture 8~10% of the global market while still selling ICE cars that spew out climate-destroying CO2 as late as 2040. Is this a sustainable plan? The answer is no. HMC must revisit its plan and strengthen its EV plan if it truly wants to be a part of a sustainable future, which is the only future we can afford.

Jiseok Kim is a Climate and Energy Specialist at Greenpeace East Asia.