Ativistas do Greenpeace projetam mensagem nos alpes próximo ao local de encontro do G7, na Alemanha (© Chris Grodotzki / Greenpeace)
O grupo do G7, formado pelas sete maiores economias do mundo, se reuniu esse final de semana na Bavária, Alemanha, para debater o tema “Proteção Climática” e outros assuntos. Hoje (8) é o último dia da reunião, e o líderes dos países lançaram seu comunicado final sobre os acordos em relação ao clima.
A notícia é positiva. Os sete países começam a rascunhar uma iniciativa 100% renovável enquanto discursam contra o carvão, mostrando um entendimento de que até o meio desse século, em 2050, as fontes fósseis devem estar aposentadas. A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente norte-americano Barack Obama conseguiram dissuadir o Canadá e o Japão a travarem o acordo climático.
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Segundo Kaiser, “com isso ela poderia ser reconhecida como ‘Chanceler do Clima’, uma vez que a Alemanha é a única nação do G7 que tem 44% de carvão compondo sua matriz energética.
Marcio Astrini, coordenador do Greenpeace Brasil, diz que é urgente a necessidade de se combater as mudanças climáticas. "Muitas pessoas ao redor do mundo já sentem os efeitos de um planeta mais quente, especialmente as populações mais carentes. Precisamos de compromissos ambiciosos, e as nações mais ricas do mundo devem dar o exemplo", defendeu ele.
As decisões do G7 sobre mudanças climáticas mostram uma vontade importante em relação a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, a COP 21, que será realizada em Paris no fina do ano. Na ocasião, será tratado um acordo global de proteção ao clima, cortando as emissões de gases de efeito estufa e incentivando a energia 100% renovável.
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