Monday, September 22, 2014

Luciana Genro publica compromissos com o meio ambiente

Assim como Eduardo Jorge e Marina Silva, candidata do PSOL apresenta propostas detalhadas; Dilma e Aécio ainda não lançaram programas de governo completos 

 
Luciana Genro (PSOL) © Reprodução / Facebook 

Nestas eleições, o Greenpeace tem mantido diálogo com candidatos à presidência e membros de suas equipes de campanha, buscando compromissos com medidas concretas para a proteção das florestas, mobilidade urbana, energias renováveis e combate às mudanças climáticas.
Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), Marina Silva (PSB) e Luciana Genro (PSOL) receberam as propostas do Greenpeace em reuniões presenciais com os próprios candidatos ou membros das coordenações das campanhas. Em paralelo, a pressão só aumenta via redes sociais, com o apoio de cidadãos que enviam mensagens para os candidatos pela plataforma Pressione Verde, onde estão todas as propostas citadas.
No último dia 5, o Greenpeace publicou uma análise dos programas de governo completos de Marina Silva e Eduardo Jorge, disponível aqui. Agora, Luciana Genro lançou o seu, assumindo compromissos com importantes temas socioambientais - diversos deles alinhados às propostas do Greenpeace, conforme apresentado abaixo. Desmatamento zero e apoio à expansão da energia solar estão entre os destaques desses três candidatos.
Aécio Neves disse que irá apresentar a versão completa de seu programa nos próximos dias. Dilma Rousseff declarou que não pretende fazer o mesmo. O Greenpeace espera que Aécio e Dilma também assumam compromissos concretos com as questões ambientais.
A pressão segue até o final das eleições, sem esquecer de acompanhar de perto quem quer que seja eleito para garantir que as promessas se tornem realidade.
Energias Renováveis:
- Solarização de 1 milhão de casas em 4 anos, por meio de: criação de incentivos fiscais às energias renováveis, que levaria a uma redução de 20% do preço de equipamentos do sistema solar fotovoltaico; articulação junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (ConFaz) para garantir que a energia injetada na rede por mini e microgeneradores de energia tenha o mesmo valor que a consumida da rede; tratamento diferenciado ao PIS-COFINS incidente sobre o consumo de energia, que pode ser garantido via decreto, com vistas também a garantir que a energia injetada na rede por mini e microgeneradores de energia tenha o mesmo valor que a consumida da rede; e criação de linhas de crédito com juros baixos e prazo acima de 10 anos para financiamento da compra do sistema fotovoltaico pelos bancos oficiais de crédito, para que cada brasileiro possa gerar energia a partir do telhado de sua casa (link)
- Incentivo ao desenvolvimento e utilização de fontes de energia limpas, renováveis e de baixo impacto ambiental, incluindo: riação de incentivos fiscais às energias renováveis, envolvendo tributos federais (II, IPI e PIS-COFINS); ampliação da participação de novas energias renováveis na matriz elétrica por meio da realização de leilões por fonte de energia; e geração anual de 13 GW de eólica, 14 GW de biomassa e 3 GW de solar até 2018 (link)
Mobilidade e Transportes:
- Estabelecer o transporte público como direito social nos termos do artigo sexto da Constituição Federal (link)
- Destinação de ao menos 2,1% do PIB para mobilidade urbana (link)
- Estabelecimento de padrões de eficiência para a produção de carros brasileiros: fabricantes deverão alcançar metas mínimas de eficiência energética veicular, que serão progressivamente introduzidas de 2018 a 2021, até atingir 1,22 Mj/Km (megajoules por quilômetro) (link)
- Integração do Planejamento e Logística de Transportes nacional às realidades de estados, regiões metropolitanas e municípios: Por meio de investimentos em capacitação técnica, humana e financeira de setores do governo, como a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), deve-se prover estados e municípios de apoios diretos ao aperfeiçoamento e criação de planos de mobilidade onde estes não existam e integrá-los a um plano comum nacional com otimização dos investimentos e resultados (link)
Mudanças Climáticas:
- Criação de novas Unidades de Conservação, especialmente nos locais que foram identificados como prioritários para a conservação da biodiversidade, incluindo a ampliação em 2,5 milhões de hectares das unidades localizadas no Cerrado (link)
Proteção das Florestas Brasileiras:
- Desmatamento zero (link)
- Elaboração do Plano Nacional de Proteção das Áreas de Mananciais das grandes cidades brasileiras, com o objetivo de auxiliar estados e municípios a conservar as florestas e matas fundamentais para garantir a produção de água visando o abastecimento da população (link)
- Criação de novas Unidades de Conservação, especialmente nos locais que foram identificados como prioritários para a conservação da biodiversidade, incluindo a ampliação em 2,5 milhões de hectares das unidades localizadas no Cerrado (link)
- Criação do Programa Ciência na Floresta, visando promover a pesquisa e o uso de novas tecnologias para o setor madeireiro com o objetivo de tornar o país líder na exploração sustentável das florestas tropicais (link)
Madeira:
- Realização de um zoneamento ecológico econômico para a produção madeireira na Amazônia, por meio do qual serão definidas as áreas de maior importância para a atividade (link)
- Investimentos para a exploração responsável e sustentável e a elaboração de plano de capacitação e investimentos consistentes no manejo florestal comunitário (link)
Agronegócio:
- Reformular o Imposto Territorial Rural (link)
Para ver a análise das propostas dos candidatos Eduardo Jorge e Marina Silva, clique aqui.

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