O mercado de madeira brasileiro, responsável por movimentar cerca de 5 bilhões de reais ao ano, está fora de controle. “Até 80% da madeira retirada da Amazônia é ilegal”. Assim começa o penúltimo vídeo de uma série de seis produzidos pelo Greenpeace em parceria com a produtora o Bijari, a fim de pressionar os candidatos por uma política eficiente de combate à extração ilegal de madeira, que contribui para a destruição da floresta e graves conflitos sociais.
“Os caras fazendo a festa. E o que é que nos resta?”, questiona o vídeo. Grande parte dessa ilegalidade recebe documentação oficial do governo – veja mais em chegademadeirailegal.org.br. A facilidade de fabricação de créditos de madeira sem lastro permite que se ‘lave’ esse produto. “Em 5 anos, encheram 950 mil caminhões de madeira ilegal. Em fila, eles iriam de São Paulo à Paris.”
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Essa investida rende enorme perda florestal: entre 2007 e 2012, falhas primárias nos sistemas oficiais de controle do setor permitiram que fossem irregularmente comercializados 1,9 milhão de metros cúbicos de produtos florestais, volume equivalente à uma área de 64 mil campos de futebol explorada de forma criminosa. Outra grave consequência é a violência no campo: “E o poder finge que não vê a corrupção e a guerra sangrenta pelas matas. 448 pessoas mortas entre 2004 e 2013.”
Com apenas uma semana para a votação, o Greenpeace chama atenção à grave situação em que se encontra a maior floresta tropical do mundo. Como é possível uma atividade que cria milhares de empregos por ano ser fonte de tamanha irregularidade e crime? O próximo presidente da República precisa reformar o sistema de fiscalização, desfazendo a impressão de que o governo faz vistas grossas em relação ao caso.
Demande uma solução para o caos madeireiro. Entre em pressioneverde.org.br e pressione os candidatos!
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