Mesmo com o enorme potencial que o Brasil
possui, ainda faltam políticas públicas que
favoreçam o cenário energético no país.
Há dois anos o brasileiro já pode gerar sua própria eletricidade e, com isso, receber descontos em sua conta de luz, fazendo com que a economia e parte dos benefícios sejam sentidos no bolso pelo consumidor. Essa possibilidade veio com a regulamentação da resolução 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabeleceu as condições gerais para a micro e minigeração renovável.
Gerar sua própria energia é algo que ganha ainda mais
importância em um ano marcado pela estiagem e pela crise do setor
elétrico, que eleva os custos da eletricidade e faz com que o cidadão
pague mais por ela: em média, as tarifas de energia já subiram 30%. E
com a perspectiva de entrarmos no quarto ano seguido de uma das
estiagens mais severas que o país já enfrentou, a única certeza dada é
que os aumentos continuarão.
No Brasil, já temos ao menos 289 sistemas instalados.
Apesar de pequeno para o potencial do país, houve um crescimento de mais
de 100% em relação ao número do ano anterior (131). O crescimento do
número de sistemas confirma o interesse dos brasileiros nas energias
renováveis. “Para que esse número seja ainda maior, é preciso que o
governo melhore as condições da microgeração, com criação de linhas de
crédito para a aquisição dos sistemas e desoneração do ICMS incidente na
conta do microgerador”, afirma Bárbara Rubim, da campanha de Energias
Renováveis do Greenpeace Brasil.
Para ajudar a disseminar essa possibilidade ao consumidor, o Greenpeace publicou uma cartilha com os passos que devem ser tomados por aquele que deseja ter um sistema em uma casa.
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.