Thursday, December 18, 2014

As quatro maiores conquistas do Ártico em 2014

Em um ano chave para a campanha do Ártico, o Greenpeace e a sociedade civil alcançaram importantes feitos rumo à proteção da região 

 
Teemu Silván / Greenpeace

A campanha Salve o Ártico somou muita força esse ano, e avançou a passos largos para mostrar ao mundo inteiro as ameaças que a região vem sofrendo. Empresas de petróleo avançam sobre o Ártico, que teria reservas para abastecer o mundo por apenas mais três anos. Por se tratar de uma região intocada, de biodiversidade única, um vazamento de óleo pode significar o fim da vida nessas terras e mares gelados.
Junto ao Greenpeace, estão milhões de pessoas dos cinco continentes do mundo pedindo a proteção definitiva do Ártico. As Nações Unidas nos receberam e tivemos a maior Marcha Pelo Clima da história. Veja abaixo as quatro maiores conquistas da campanha do Ártico nesse ano:

1)   Lego desencaixa da Shell

Legos vão à Avenida Paulista para protestar contra a parceria
entre Lego e Shell. © Fabio Nascimento / Greenpeace

Uma das vitórias mais marcantes do Greenpeace esse ano foi terminar com uma parceria de mais de 50 anos entre a Lego e a Shell. A petrolífera anglo-holandesa usava a imagem da Lego para vender combustível enquanto expandia suas operações de extração de petróleo no Ártico. Usar brinquedos infantis para acobertar uma prática que coloca todo um rico e único ecossistema em risco não pega muito bem, né? Com o apoio de mais de um milhão de pais e crianças do mundo inteiro, a Lego se ligou e resolveu romper de vez essa parceria.

2)   6,5 milhões de pessoas assinaram a petição Salve o Ártico 

Um Urso Polar fez uma visita ao Rio de Janeiro para pedir a
proteção do Ártico. © Ivo Gonzalez / Greenpeace

Pelo fim da exploração de petróleo! Uma corrida pelo combustível fóssil começou no Ártico e companhias irresponsáveis como Gazprom, Shell, Statoil e Exxon já começaram a operar na área, onde um vazamento seria irreversível por conta das águas geladas e das correntes marítimas. O Greenpeace pede a criação de um santuário global no Polo Norte, mantendo a região afastada das petrolíferas e da pesca exploratória.

3)   ONU recebe nossas assinaturas

Kumi Naidoo e delegação do Greenpeace entrega petição ao
Secretário-Geral da ONU. © Michael Nagle / Greenpeace

O Secretário Geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, sentiu a força do nosso movimento quando recebeu as mais de 6,5 milhões de assinaturas da mão do diretor-executivo do Greenpeace, Kumi Naidoo. “O problema não desaparecerá ficando em silêncio”, atestou o secretário.

4)   Declaração Internacional Pelo Futuro do Ártico tem 1,4 mil signatários de 35 países

Na linha de cima, da esquerda para direita: Ricardo Abramovay,
Oded Grajew, José Eli da Veiga e João Paulo Capobianco. Abaixo,
no mesmo sentido: Alfredo Syrkis, Marina Silva e Sergio Xavier.
(©Greenpeace)

O documento, que levanta dez pontos essenciais para a preservação da região do ártico, é assinado por figuras públicas, políticos, artistas, cientistas e formadores de opinião. O objetivo é que a Declaração Internacional sirva para pressionar os países que possuem território no Ártico a adotarem medidas contra a exploração de petróleo e a pesca industrial.

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