O cinegrafista Kieron Bryan teve seu pedido de fiança negado. Fotot: Greenpeace/Dmitri Sharomov
Phil Ball é um dos ativistas que estão em prisão preventiva desde o dia 19 de setembro, após um protesto pacífico em águas internacionais contra a exploração de petróleo no Ártico, pela empresa russa Gazprom. O cinegrafisita Kieron Bryan fazia o registro da ação sob contrato freelancer com o Greenpeace Internacional.
Nesta sexta-feira, a Federação Internacioal de Jornalistas e a Federação Europeia de Jornalistas soltaram nota pedindo a imediata libertação do fotógrafo, do cinegrafista e de Phil Ball, que além de ativista é jornalista registrado.
“Esses 30 bravos guerreiros estão presos não pelo que fizeram, mas pelo que representam. Estão presos não por causa das leis russas, mas porque protestaram contra interesses de poderosos”, afirmou o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo. “O Greenpeace não pensa estar acima das leis, mas essas pessoas não são piratas, e isso o próprio presidente russo, Vladimir Putin, já ressaltou. A cada dia que eles ficam atrás das grades, é uma afronta aos princípios básicos da Justiça”.
O chefe do Conselho de Direitos Humanos russo, Mikhail Fedotov, também já declarou que os ativistas não podem ser acusados de pirataria, já que não tinham interesses privados ao escalar a plataforma de petróleo. Ele afirmou que vai solicitar à Justiça que reveja essa acusação.
As próximas audiências em que será pedido o direito à fiança serão na segunda-feira, quando as autoridades russas vão avaliar os casos de Camila Speziale (Argentina), Cristian D’Alessandro (Itália), Peter Willcox (EUA), David Haussmann (Nova Zelândia). Na terça-feira, é a vez dos ativistas Frank Hewetson (Reino Unido) e Marco Weber (Suíça).
A audiência da brasileira Ana Paula Maciel ainda não teve sua data divulgada.
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