Wednesday, October 9, 2013

Apoio aos ativistas chega à Champs-Elysées

Ativistas do Greenpeace protestaram em frente à sede da Gazprom na França e pediram a libertação dos 28 ativistas, fotógrafo e cinegrafista presos na Rússia (©Nicolas Chauveau/Greenpeace) 

 
Em protesto à prisão dos 28 ativistas, do fotógrafo e do cinegrafista que estavam à bordo do navio Arctic Sunrise que completa, hoje, 21 dias, ativistas do Greenpeace foram até a sede da Gazprom na França, na avenida mais famosa de Paris, a Champs-Elysées. Lá, penduraram um banner com a frase “Gazprom, liberte os 30” e, outro mais abaixo com os retratos dos ativistas presos na Rússia.


No dia 18 de setembro, os 30 tripulantes foram presos depois de um protesto pacífico em uma plataforma de petróleo da empresa Gazprom, no mar de Pechora. Eles foram levados para a cidade de Murmansk, noroeste da Rússia, e são acusados de pirataria, o que não se aplica a casos de protestos pacíficos, e podem ser condenados a até 15 anos de prisão.
“Nós estamos aqui porque nossos ativistas não cometeram nenhum crime. Eles protegiam o Ártico ao pedir que a Gazprom não explore petróleo na região. Era um protesto pacífico”, explicou Sébastien Blavier, coordenador da campanha de Energia do Greenpeace França. “A urgência de se agir contra as mudanças climáticas é inegável. Os ativistas não são criminosos, mas, sim, heróis.”
O Greenpeace França pede que o presidente e chefe de Estado francês, François Hollande, aja a favor dos ativistas presos e que ele reafirme o direito ao protesto pacífico e à liberdade de expressão. “Por enquanto, ainda não tivemos uma resposta à carta que enviamos à Hollande. Entre muito motivos, ele deve agir em nome da luta da proteção ao clima, uma vez que a França quer ser um exemplo nesse tema e que sediará a COP (Conferência das Partes para Mudanças Climáticas) em 2015. Essa é uma excelente oportunidade para que o presidente passe do discurso à ação”, conclui Sébastien Blavier.
O Greenpeace pede a libertação dos ativistas presos na Rússia. Hoje pela manhã o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, pedindo uma reunião o mais rápido possível.

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