Foto: Greenpeace/Wenderson Araujo
Às vésperas de se completar um mês da prisão, autoridades de todo o mundo começam a cobrar das autoridades russas o fim do impasse. Ontem foi a vez de a chanceler alemã Angela Merkel se manifestar sobre o caso. Em telefonema ao presidente russo Vladimir Putin, Merkel expressou preocupação com a situação dos ativistas e pediu uma solução rápida.
As manifestações públicas de apoio também continuam crescendo: nesta quinta-feira, onze ganhadores do prêmio Nobel da Paz escreveram uma carta a Putin pedindo a liberdade do grupo. Os signatários – entre eles o bispo sul-africano Desmond Tutu e o ex-presidente da Costa Rica, Oscar Arias Sanchez – pedem que o presidente russo “faça tudo o que puder” para garantir que as acusações “exageradas” de pirataria sejam invalidadas. E que quaisquer outras acusações feitas “sejam consistentes com as leis russas e internacionais”.
“A exploração de petróleo no Ártico é uma atividade de altíssimo risco. Um eventual vazamento de óleo ali teria um impacto catastrófico em uma das regiões mais ricas, bonitas e preservadas do planeta”, escreveram. “O impacto de um vazamento sobre as comunidades que vivem no Ártico e sobre espécies de animais que já estão ameaçadas seriam devastadoras”.
A lista completa dos onze signatários da carta inclui: Desmond Tutu (África do Sul), Betty Williams (Irlanda do Norte), Oscar Arias Sanchez (Costa Rica), Jody Williams (EUA), Leymah Gbowee (Libéria), Tawakkol Karman (Iémen), Rigoberta Menchu Tum (Guatemala), Mairead Maguire (Irlanda do Norte), Shirin Ebadi (Irã), Jose Ramos Horta (Timor Leste), Adolpho Perez Esquivel (Argentina).
A campanha global pela libertação do grupo já recebeu o apoio de mais de 1,3 milhão de pessoas que escreveram para embaixadas russas.
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