Congresso Nacional fará pedido oficial de libertação de Ana Paula. Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Calheiros já havia se manifestado, semana passada, enquanto presidente do Senado, a favor da libertação da ativista. Ele enviou uma carta à presidente do Conselho Federal da Rússia, Valentina Matvienko, cobrando “uma solução positiva para o caso da brasileira Ana Paula Maciel”.
Agora, o presidente se comprometeu a realizar uma ação mais incisiva, em nome de todo o Congresso Nacional. “Contem com a nossa solidariedade. Saiam daqui com a certeza de que iremos até o nosso limite institucional para buscar uma solução e trazer a Ana Paula de volta”, garantiu.
A decisão foi resultado de uma reunião que aconteceu nesta manhã, organizada pelas Frentes Parlamentares Ambientalista e em Defesa dos Direitos Humanos. Estiveram presentes os deputados Sarney Filho (PV-MA), Erika Kokay (PT-DF), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ) e José Luiz Penna (PV-SP), além de um representante da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP).
“A audiência que tivemos hoje com o presidente do Congresso Nacional mostra o apoio que Ana Paula vem recebendo das mais diferentes instâncias aqui no Brasil. Essa mobilização, com destaque para a ação do Parlamento brasileiro, é fundamental para que ela volte para casa o mais rápido possível”, comentou Sérgio Leitão, deiretor de Políticas Públicas do Greenpeace.
A bióloga Ana Paula, de 31 anos, está em prisão preventiva desde o dia 19 de setembro. Ela foi acusada de pirataria, junto com outras 29 pessoas, após um protesto pacífico feito em águas internacionais contra a exploração de petróleo no Ártico.
Nos últimos dias, o apoio pela libertação dos ativistas já vinha crescendo no Congresso. Já haviam se manifestado a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, ambas do Senado Federal.
Os advogados do Greenpeace Internacional continuam apelando à Justiça russa pela liberdade provisória dos ativistas, sob fiança, durante as investigações. Até agora, o tribunal do país negou o pedido a 27 dos 30 presos. A audiência da bióloga brasileira Ana Paula ainda não tem data marcada.
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