Papa Francisco (Foto: Jefrey Bruno/Aleteia)
Na manhã do domingo 6 de dezembro, o Papa Francisco fez uma oração
especial. Segundo a Rádio Vaticano, ele orou pedindo o sucesso da
Conferência do Clima, a COP 21,
que está acontecendo em Paris. Ao se pronunciar aos fiéis na Praça São
Pedro, o Papa afirmou estar acompanhando de perto as negociações que
irão culminar num acordo para combater o aquecimento global.
Ele ainda retomou
um dos pontos de sua encíclica, publicada
em junho desse ano: “Que tipo de mundo queremos deixar para aqueles que
virão depois de nós, para as crianças que estão crescendo?” E ainda
disse: “Pelo bem do lar que compartilhamos e pelas futuras gerações,
todo esforço deve ser feito em Paris para diminuir os impactos das
mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, para combater a pobreza e deixar
florescer dignidade humana”.
Para Martin Kaiser, chefe de política climática internacional do
Greenpeace, as palavras do Papa Francisco foram muito bem-vindas porque
trazem um poderoso peso moral à questão. “Sua intervenção será sentida
nos corredores da conferência”, disse.
“O Papa já havia dito
que precisamos eliminar gradualmente os combustíveis fósseis, mas se
estamos caminhando para essa meta até 2050 – como a ciência diz que
devemos –, então qualquer coisa em Paris deve explicitar esse objetivo.
Ainda não há garantias de que vamos chegar a um acordo digno
e os adversários do progresso estarão tramando como travar as
negociações. Seria bom que as palavras do Papa fizessem alguns deles
pararem para pensar”, afirou Kaiser.
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