Índio Guarani-Kaiowá protesta em Brasília. (©Egon Heck/CIMI)
Diante de mais um episódio de violação de seus direitos constitucionais, lideranças Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul se mobilizaram em Brasília ontem e hoje em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A reação do povo indígena – vítima do maior genocídio étnico em curso no País e que há décadas luta pela demarcação de suas terras – se dá pela recente anulação do STF da Portaria 3219 que, em 2009, reconheceu a Terra Indígena Guyraroká como de ocupação tradicional. “Ou o governo e a Justiça demarcam nossas terras ou que nos enterrem de vez nelas”, declarou a liderança Ava Jeguaka Rendy’ju. A homologação pela presidente da República, Dilma Rousseff, é o único procedimento administrativo que faltava para finalizar o a demarcação da TI Guyraroká.
“A coisa está tão absurda que hoje querem nos penalizar por termos sido expulsos de nossos territórios. Nos expulsaram de nossa terra à força e agora dizem que não estávamos lá em 1988 e por isso não podemos acessar nossos territórios?”, questiona a liderança Ava Kaaguy Rete.
Vítimas dos projetos de colonização, os Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul foram expulsos de suas terras tradicionais e confinados em oito pequenas reservas. Desse processo resultam os graves conflitos com fazendeiros armados, mortalidade infantil, saúde precária e uma altíssima taxa de suicídios (73 casos em 2013, de acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena) e homicídios (62% dos casos de assassinatos de indígenas no Brasil ocorreram em MS).
As lideranças Guarani protocolaram nesta quarta um memorial sobre o contexto histórico e a situação de extrema vulnerabilidade a que está submetido seu povo no Mato Grosso do Sul (MS).
Na terça-feira, elas entregaram duas cartas – uma da Aty Guasu (Grande Assembleia Guarani-Kaiowá) e outra da comunidade Kurusu Ambá - nos gabinetes dos 10 ministros do STF a fim de reivindicar a garantia do direito às suas terras tradicionais.
Diante de mais um episódio de violação de seus direitos constitucionais, lideranças Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul se mobilizaram em Brasília ontem e hoje em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A reação do povo indígena – vítima do maior genocídio étnico em curso no País e que há décadas luta pela demarcação de suas terras – se dá pela recente anulação do STF da Portaria 3219 que, em 2009, reconheceu a Terra Indígena Guyraroká como de ocupação tradicional. “Ou o governo e a Justiça demarcam nossas terras ou que nos enterrem de vez nelas”, declarou a liderança Ava Jeguaka Rendy’ju. A homologação pela presidente da República, Dilma Rousseff, é o único procedimento administrativo que faltava para finalizar o a demarcação da TI Guyraroká.
“A coisa está tão absurda que hoje querem nos penalizar por termos sido expulsos de nossos territórios. Nos expulsaram de nossa terra à força e agora dizem que não estávamos lá em 1988 e por isso não podemos acessar nossos territórios?”, questiona a liderança Ava Kaaguy Rete.
Vítimas dos projetos de colonização, os Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul foram expulsos de suas terras tradicionais e confinados em oito pequenas reservas. Desse processo resultam os graves conflitos com fazendeiros armados, mortalidade infantil, saúde precária e uma altíssima taxa de suicídios (73 casos em 2013, de acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena) e homicídios (62% dos casos de assassinatos de indígenas no Brasil ocorreram em MS).
As lideranças Guarani protocolaram nesta quarta um memorial sobre o contexto histórico e a situação de extrema vulnerabilidade a que está submetido seu povo no Mato Grosso do Sul (MS).
Na terça-feira, elas entregaram duas cartas – uma da Aty Guasu (Grande Assembleia Guarani-Kaiowá) e outra da comunidade Kurusu Ambá - nos gabinetes dos 10 ministros do STF a fim de reivindicar a garantia do direito às suas terras tradicionais.
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