Greenpeace Brasil e Agência Pública premiam jornalismo investigativo de qualidade com bolsas de R$ 5 mil
(©Greenpeace/Carol Quintanilha)
Faltam cinco dias para o encerramento das inscrições para o concurso
de microbolsas oferecido pelo Greenpeace Brasil e a Agência Pública de
Jornalismo Investigativo. O tema escolhido é Energia e o subtemas são
pré-sal e hidrelétricas.
As propostas de pauta devem ser enviadas até o dia 14 de novembro de 2014 através do formulário oficial e devem conter informações sobre a experiência do repórter, a pesquisa inicial e o plano de trabalho a ser executado.
Serão selecionadas 4 (quatro) pautas, duas sobre cada tema. Cada uma
receberá uma microbolsa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para
produção de reportagem investigativa, incluindo todos os custos.
Podem participar jornalistas profissionais, diplomados ou não, com
comprovada experiência em realização de pautas de maneira independente.
As propostas serão avaliadas por uma comissão julgadora composta
pelas diretoras da Agência Pública, Marina Amaral e Natalia Viana, pela
diretora de Comunicação e Mobilização do Greenpeace, Lisa Gunn, e pelo
coordenador de Comunicação do Greenpeace, Bruno Weis.
Os jornalistas selecionados serão anunciados nos sites do Greenpeace e da Agência Pública no dia 19 de novembro.
Nos anos anteriores, três reportagens realizadas através de bolsas
oferecidas pela Pública foram premiadas: “Severinas”, minidocumentário
de Eliza Capai e finalista do Prêmio Gabriel García Marquez 2014;
“Cadeias Indígenas na Ditadura”, reportagem de André Campos, e finalista
do Prêmio Iberoamericano de Periodismo 2014; e “Dor em Dobro”, de Anna
Beatriz dos Anjos, Gabriela Sá Pessoa e Natacha Corrêa, que ganhou neste
ano o prêmio SindhRio de Jornalismo e Saúde.
“Foi uma satisfação profissional imensa ter sido recompensado pelo
projeto. Conquistamos investimento para elaborar uma reportagem que
tínhamos grande interesse em fazer, mas não encontrávamos espaço em
outros veículos de comunicação”, conta André de Oliveira, jornalista
contemplado pelo projeto e finalista do Prêmio Iberoamericano de
Periodismo 2014.
O jornalismo investigativo exerce uma função de extrema importância
na esfera pública, através de pesquisas e investigações aprofundadas que
podem esclarecer os fatos para a população com mais segurança e
abrangência.
Tema
Atualmente 80% da matriz energética mundial é constituída por
energias sujas, como as usinas nucleares e térmicas, resultando no
aumento de emissões de gases poluentes, desmatamento e a qualidade de
vida de forma significativa. A queima de combustíveis fósseis produz
cerca de 21,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono anualmente.
“As reportagens sobre pré-sal e hidrelétricas vão contribuir para
informar as pessoas sobre dimensões menos conhecidas da política
energética do país”, explica Bruno Weis, do Greenpeace.
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