Greenpeace denuncia a conexão do programa Construcard, da Caixa
Econômica Federal, com a exploração ilegal e predatória de madeira na
Amazônia, que está destruindo a floresta
Ação do Greenpeace em frente à Caixa Econômica Federal
(©Greenpeace/Henrique Broecker)
Na semana passada o Greenpeace mostrou a conexão do programa
Construcard, da Caixa Econômica Federal, com a exploração ilegal e
predatória de madeira na Amazônia. Em um protesto realizado
em frente à sede da instituição, em Brasília, foram despejadas duas
toneladas de pó de serra acompanhadas de faixas com a mensagem: “Para o
programa ser legal, a madeira não pode ser ilegal”.
Com o Construcard, correntistas podem comprar materiais feitos com a
madeira nativa da Amazônia, como portas, mesas, pisos e armários com
facilidades de pagamento. O problema é que o Greenpeace encontrou lojas cadastradas no programa que podem estar comercializando madeira ilegal.
Ou seja, as pessoas não têm garantia da legalidade dos produtos que
estão levando pra casa, e podem acabar contribuindo para a destruição da
floresta!
A
investigação descobriu a conexão dessas lojas com Planos de Manejo
fraudulentos, que usam documentação oficial para esquentar madeira
ilegal. Por isso, o Greenpeace está pedindo para que a Caixa
descredencie essas lojas e que reformule sua política de credenciamento,
exgindo garantias que vão além dos documentos oficiais. No entanto, em
resposta, a Caixa soltou uma nota esquivando-se de sua responsabilidade.
O setor madeireiro no Brasil está tão fora de controle que até uma
instituição como a Caixa está exposta a comprar madeira ilegal, e com
isso expõe também os beneficiários do programa que podem estar sendo
cúmplices involuntariamente.
Veja o vídeo:
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.