Hoje, Dia do Consumidor, o Greenpeace relembra a
importância do ato de consumir realizado de forma responsável. A
história remonta à década de 60 nos Estados Unidos: no ano de 1962 o
então presidente John F. Kennedy instituiu a data, no advento da criação
do primeiro código do consumidor do país. Em 2001, a ONU (Organização
das Nações Unidas) assumiu também a data, colocando as diretrizes
propostas como internacionais.
Na contramão das datas comerciais, o Dia do
Consumidor convoca cada um dos cidadãos para uma reflexão que vai muito
além das vitrines. O consumo humano é o vetor fundamental dos mais
graves ataques ao meio ambiente. Quando realizado de forma exagerada (o
chamado “hiperconsumo”) colabora com o desenho de um cenário do caos não
só ambiental, mas também social: aumento das emissões de CO2, injustiças e violações de direitos provocadas pelo desestímulo à pequena produção, familiar e local, perda de biodiversidade e deterioração do meio ambiente de forma ampla e irreparável.
O Greenpeace possui entre suas formas de trabalho a
sensibilização do consumidor final e suas escolhas para a ação contra
sistemas de produção e empresas que operem de forma irresponsável.
Exemplos disso estão em campanhas como a de oceanos, que, ao condenar a
pesca predatória, oferece informações e convida o consumidor a não
consumir espécies de peixe previamente identificadas.
Nesse exato momento o Greenpeace realiza este trabalho
na campanha de florestas, expondo o desmatamento na Indonésia provocado
pela extração de óleo de palma e sua direta relação com a marca Head & Shoulders,
da gigante P&G. A escolha do consumidor é sim uma ferramenta
fundamental para a condução de melhores práticas de mercado, que
considerem amplamente seus impactos sociais e ambientais,
relacionando-se não somente com o consumo exagerado, mas também com o
consumo “desavisado”.
Seja parte da mudança e traga para o seu cotidiano
mais decisões no seu consumo. Há, sem dúvida, desafios inerentes a essa
tarefa, ainda mais em países como o Brasil, onde a falta de informação e
a ausência de alternativas sustentáveis fecham o cerco ao consumidor.
Mas é hora de cruzar as barreiras e colocar-se firmemente frente ao
consumo daquilo que é seu de forma inegável: o próprio planeta.
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