Rosangela Maciel, mãe da ativista Ana Paula Maciel, presa há dois meses
na Rússia com mais 29 pessoas, participa de atividade em Porto Alegre
pelo Dia de Ação Global. (©Greenpeace/Marco Antonio Filho)
No Brasil, a atividade aconteceu em Porto Alegre, cidade natal da ativista brasileira Ana Paula Maciel, que faz parte do grupo detido após protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.
No Parque da Redenção, região central da capital gaúcha e um dos preferidos de Ana Paula, ativistas do Greenpeace montaram uma cela para mostrar o absurdo das prisões. As pessoas da rua se algemaram dentro da cela em solidariedade aos 30 presos. Rosangela Maciel, mãe da ativista brasileira, também participou da atividade.
“Quero agradecer o apoio das pessoas de Porto Alegre que vieram aqui hoje, em pleno feriado prolongado, mostrar solidariedade a minha filha. Essas pessoas sabem que Ana Paula estava lutando pelo futuro do planeta, pelo futuro de todos nós”, disse Rosangela.
Esta é uma semana decisiva para os 30 do Ártico. Ontem, o Comitê de investigação russo pediu a extensão da prisão preventiva do grupo por mais três meses, mas o pedido ainda precisa ser aceito por um juiz em audiências que deverão ocorrer ao longo da próxima semana. O Greenpeace vai questionar o pedido, solicitando a liberdade mediante fiança. Eles estão sendo acusados de vandalismo e pirataria, crimes que podem render até sete e 15 anos de prisão respectivamente.
“Esses 30 homens e mulheres não são vândalos, nem piratas. Eles estavam defendendo de forma pacífica o Ártico da exploração irresponsável de petróleo. Os crimes pelos quais eles estão sendo acusados simplesmente não existem e eles devem ser libertados”, disse Fabiana Alves, da campanha de clima e energia do Greenpeace. “Os eventos de hoje são importantes porque mostram que milhares de pessoas em todo o mundo querem a proteção do Ártico e liberdade de expressão.”
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