Imprensa aguarda chegada de ativistas em São Petersburgo. Foto: Greenpeace/Leon Varitimos
O Comitê de Investigação russo já começou a entrar em contato com a família dos ativistas para avisar da transferência. Eles estão sendo levados para diferentes centros de detenção, e ainda não se sabe se o novo local vai significar alguma mudança nas condições, se comparado com a prisão de Murmansk. O motivo da transferência não foi divulgado pelas autoridades do país. Um time de advogados do Greenpeace Internacional já está de prontidão na cidade.
“Essa transferência é um novo capítulo, mas ainda é a mesma história: são homens e mulheres inocentes, detidos e ameaçados de ficar anos na prisão por um crime que não cometeram”, comentou o coordenador da campanha do Ártico do Greenpeace Internacional, Ben Ayliffe. “Eles protestaram pacificamente, movidos por suas convicções, e estão sendo punidos por isso. Devem ser soltos imediatamente”.
O grupo ficará isolado por um curto período – não determinado pelas autoridades russas –, sem contato, inclusive, com advogados. O procedimento é regra no país: quando há transferência de presos, eles são colocadas em quarentena para evitar qualquer possibilidade de contágio de doenças infecciosas.
No dia 24 de novembro, termina o prazo estipulado pela corte de Murmansk para as investigações sobre pirataria. Se o Comitê de Investigação russo quiser estender o prazo, terá que submeter o pedido a uma corte em São Petersburgo com pelo menos uma semana de antecedência. Nesse caso, haveria novas audiências, que ocorreriam possivelmente entre os dias 17 e 24 de novembro. O período máximo da prisão preventiva é de quatro meses.
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