O ativista australiano Colin Russell, em audiência realizada semana
passada em corte de São Petersburgo (©Dmitri Sharomov/Greenpeace)
Assim como os outros, Russell será liberado mediante o pagamento de 2 milhões de rublos — aproximadamente R$ 140 mil reais. De acordo com o Greenpeace Internacional, a fiança deverá ser paga ainda hoje, e Russell deve ganhar as ruas antes do fim de semana.
“Um novo capítulo desta história começa hoje. Estes 28 ativistas e dois jornalistas foram finalmente libertados da prisão e poderão se reunir com seus amigos e familiares. Mas a história ainda não acabou. Eles continuam sendo acusados por um crime o qual não cometeram”, disse Ben Ayliffe, do Greenpeace Internacional.
“Eles agiram por todos nós em protesto contra a destrutiva perfuração de petróleo no Ártico. Acusá-los de vandalismo é um insulto e nenhum de nós vai verdadeiramente celebrar até que eles possam retornar a casa e as acusações contra eles sejam derrubadas.”
Embora a acusação de pirataria não tenha sido retirada formalmente, ficou claro durante as últimas audiências que o Comitê de Investigação não pretende mais processá-los por este suposto crime. Mesmo assim, os 28 ativistas e dois jornalistas continuam sendo investigados por vandalismo, um crime que pode render até sete anos de prisão. Também não está claro quando eles poderão deixar a Rússia.
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