Corrente humana representa os ativistas do Greenpeace durante a
19a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Varsóvia
(Polônia).
Enquanto o grupo permanecia em silêncio em apoio aos companheiros detidos, as delegações dos 190 países chegavam para a sessão da manhã das negociações climáticas. Mensagens enfatizando a necessidade de ações urgentes e mais ambição por parte dos governos para adotar metas efetivas de redução de emissões também foram erguidas.
O grupo de ativistas, que inclui a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, continua preso sob acusações de pirataria e vandalismo. Eles foram transferidos ontem para São Petersburgo, após mais de 50 dias de detenção na cidade de Murmansk. Eles protestavam pacificamente contra a gigante petrolífera Gazprom.
“Se o mundo precisa evitar o perigo das mudanças climáticas, explorar combustíveis fósseis não é uma boa escolha, especialmente no frágil ambiente do Ártico, onde um derramamento de óleo seria irreversível. Ontem, a Agência Internacional de Energia destacou os riscos ambientais e os altos custos de perfuração de petróleo na região”, lembrou Daniel Mittler, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace Internacional.
“Governos e empresas precisam seguir o exemplo dos nossos bravos ativistas e agir já. Eles devem reconhecer que eles arriscaram suas vidas, sua reputação e sua liberdade pessoal para proteger o planeta. Por isso, devem ser reconhecidos como heróis, não criminosos.”
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