Uma das celas onde os ativistas estão presos, em Murmansk. © Greenpeace
“Essas pessoas não deveriam estar na cadeia de um jeito ou de outro. Em São Petersburgo talvez seja mais fácil para familiares e diplomatas visitarem o grupo, mas não há qualquer garantia de que as condições ali serão melhores que em Murmansk”, afirmou o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo. “Não há justificativas plausíveis para mantê-los presos. Eles agiram pacificamente por um objetivo que diz respeito a todos nós, e devem ser soltos”.
O Greenpeace divulgou, hoje, fotografias que mostram as celas onde os ativistas permanecem presos por mais de um mês. Nesta quinta-feira, a Justiça russa terminou de formalizar as novas acusações de vandalismo ao grupo. No entanto, o indiciamento por pirataria, que as autoridades haviam anunciado que seria retirado, continua de pé. Por enquanto, os 30 permanecem sob as duas acusações, que podem lhes render até 15 anos de prisão – no caso de pirataria – ou até sete anos no caso da condenação por vandalismo.
O Greenpeace continua rechaçando as acusações. “O que a Rússia está propondo é manter na cadeia 30 homens e mulheres por cerca de 20 anos, simplesmente porque dois ativistas pacíficos tentaram pendurar uma faixa amarela na lateral de uma gigante plataforma de petróleo. Essa história está virando uma farsa”, criticou Kumi Naidoo. “A reação das autoridades está sendo absolutamente desproporcional. O andamento desse processo diz muito mais sobre quem está fazendo as acusações do que sobre os acusados”.
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