Thursday, September 19, 2013

Sem acusações, ativistas seguem presos na Rússia

              Oficial da Guarda Costeira russa aponta uma faca para ativista rendido do Greenpeace (©  Denis Sinyakov / Greenpeace)
 
O Greenpeace continua tentando negociar a liberação dos ativistas Sini Saarela e Marco Weber, que são mantidos presos pela Guarda Costeira Russa após protesto pacífico no Mar de Barents contra a Gazprom.


O navio do Greenpeace Arctic Sunrise se encontra próximo à plataforma da Gazprom ao norte da costa russa. As tentativas de contato com o navio da Guarda Costeira, que segue logo atrás do Arctic Sunrise, não tiveram sucesso.
A Guarda Costeira, além de não revelar as acusações que cairão sobre os ativistas, emitiu falsas declarações afirmando que os ativistas são seus ‘convidados’ de bordo e que o Greenpeace não responde os pedidos de contato dos oficiais.
“Se a Guarda Costeira da Rússia estava sendo séria sobre libertar nossos ativistas, que são mantidos isolados sem qualquer representação legal, ela sabe como nos contactar. Esses ativistas foram presos durante um protesto pacífico contra a exploração de petróleo da Gazprom no Ártico e devem ser soltos ou receber assistência consular”, disse Bem Ayliffe, coordenador da campanha Polar do Greenpeace.
Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores da Rússia declarou que foi preciso intervir no protesto porque o navio do Greenpeace representa uma ameaça ao meio ambiente e à segurança da região – afirmação que o Greenpeace combate fortemente.
“A Guarda Costeira ameaçou nossos ativistas apontando armas de fogo, e disparou onze tiros de aviso na direção do nosso navio, ou seja, quem é a verdadeira ameaça à região? Se a Guarda Costeira quer proteger o meio ambiente, ela deveria parar de agir como uma escolta particular da Gazprom”, adicionou Ayliffe.
A perfuração em busca de petróleo no Ártico representa um grave risco ambiental à região. Para isso, o Greenpeace protesta pacificamente para expor ao mundo como as grandes petrolíferas como Gazprom, Rosneft, ExxonMobil e Shell, em parceria com o governo russo, pretendem transformar uma das últimas regiões intocadas do mundo em puro negócio.

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