Tripulação do Arctic Sunrise momentos antes de o navio chegar em Murmansk. Foto: © Greenpeace
Desde meio-dia (horário de Moscou), o navio Arctic Sunrise está
ancorado numa baía próxima ao porto da cidade russa Murmansk, com os 30
ativistas do Greenpeace que continuam sob custódia do Serviço de
Segurança da Rússia. Uma foto tirada por um membro da tripulação mostra
que todos estão bem. As autoridades do país soltaram, nesta terça-feira,
uma nota sobre o protesto realizado contra uma plataforma de petróleo
da Gazprom, no mar Pechora, na última semana. Segundo o informe, o órgão
federal de investigação no país vai abrir um inquérito criminal para
apurar se a ação pode ser classificada como pirataria. No entanto, ainda
não há qualquer acusação formal recebida. A organizção continua
rejeitando essas alegações.
“Qualquer processo de pirataria contra protestos pacíficos não tem
espaço na legislação internacional. Não vamos nos intimidar por essas
acusações absurdas, e continuamos exigindo a libertação imediata dos
ativistas”, afirmou o diretor-executivo do Greenpeace Internacional,
Kumi Naidoo. “O ativismo pacífico é crucial quando governos do mundo
inteiro não conseguem responder aos alertas científicos sobre as
consequências das mudanças climáticas no Ártico e em outras partes do
planeta”.
Membros do Greenpeace Rússia e Internacional já estão
com advogados em Murmansk, aguardando para receber mais informações e
saber as providências a serem tomadas para que os ativistas sejam
libertados o quanto antes. Mais de 300 mil pessoas ao redor do mundo já
enviaram e-mails para embaixadas russas, pedindo a libertação dos
ativistas. Envie você também!
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