Joyce Barbosa, Weverson Andrade e Vânia Stolze ©Greenpeace
As fontes limpas de energia, que tentam ganhar mais espaço no mercado,
também têm muito a colaborar com a geração de empregos. São os empregos
verdes, que mantêm um sistema de geração sustentável funcionando:
manutenção, pesquisa, mapeamento, transporte, serviços, entre outros.
Pensando nisso, após capacitar jovens da comunidade carioca Vila Isabel
em energia fotovoltaica, o projeto Juventude Solar, do Greenpeace,
selecionou dois desses jovens para participarem do Curso para Projetar
Sistemas Conectados à Rede – Energia Solar Fotovoltaica, que aconteceu
entre os dias 5 e 7 de setembro no Rio de Janeiro.
Joyce Barbosa e Weverson Andrade, que já haviam aprendido o processo
que transforma raios de sol em energia elétrica, o funcionamento e
intalação de uma placa, conheceram como projetar sistemas conectados à
rede elétrica. O curso foi oferecido pelas empresas DeLoys Arquitetura,
Econova e Solarize, apoiadoras do projeto Juventude Solar.Embora o conteúdo programático do curso fosse mais voltado aos profissionais da área, os jovens conseguiram acompanhar de forma participativa.
"Eu agradeço pela oportunidade que me foi oferecida para participar do curso, que eu amei fazer! Ainda não sei no que quero me formar no futuro. Mas, vocês podem ter certeza que estou pensando seriamente nisso. Pretendo levar para minha vida, minha família e, no futuro, meus filhos, tudo que aprendi com o Projeto Juventude Solar", conta Joyce Barbosa, de dezesseis anos.
Outro jovem que também participou com entusiasmo do curso, foi Weverson Andrade, de quinze anos. Como um dos jovens mais assíduos durante as capacitações do projeto, Weverson afirma: "Eu tenho muito interesse em energia solar e espero que algum dia eu possa instalar um sistema fotovoltaico na casa em que vivo com minha avó, na Comunidade Morro dos Macacos. Ainda estou pensando sobre minha futura profissão, e uma das alternativas é trabalhar com energia solar”.
O último dia do curso foi voltado às visitas técnicas em três instalações solares, o que serviu para mostrar aos jovens que é possível produzir energia por meio de luz solar em larga escala. “Foi o dia em que mais perguntaram”, comenta Vânia Stolze, coordenadora do projeto Juventude Solar, do Greenpeace. Acompanhando os dois em período integral, Vânia afirma: “Tenho orgulho desses, e de todos os jovens envolvidos no projeto. Eles tem demonstrado que a sementinha que começamos a plantar desde nosso primeiro encontro em abril, encontrou terreno fértil para crescer e transformar uma ideia em realidade”.
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