Os baladeiros insones e os trabalhadores noturnos receberam hoje uma
boa notícia: São Paulo vai ganhar mais linhas de ônibus que funcionam
durante a madrugada. Hoje são ao todo 98 linhas e o novo número
anunciado pela prefeitura sobe para 140. Além do aumento, as linhas
serão reorganizadas para atender de forma mais inteligente a demanda de
uma cidade que nunca para.
Mas o preço a ser pago é alto. Com a operação de 430 coletivos, o custo do turno subirá de 2 milhões para 5 milhões por mês, valor bancado integralmente pela prefeitura. Além do aumento, há a possibilidade de mudança na forma como o valor é calculado: em vez de lucro por passageiro (como é feito atualmente), o cálculo seria feito por quilômetro rodado. Ou seja, fica garantido o lucro das empresas, mesmo que sem passageiros. Será essa a melhor forma de operação?
“A notícia da expansão é muito boa, mas também é importante que a prefeitura torne transparentes as planilhas de custo do sistema”, analisa Barbara Rubim, da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. “Se estão sendo realizados estudos e as rotas que terão ônibus são as rotas que têm mais demanda, então não seria necessário optar por essa forma de cálculo de remuneração”, completa.
Promover um transporte acessível a todos de acordo com a demanda é um dos itens que devem estar contemplados na elaboração dos planos de mobilidade. As cidades tem até 2015 para finalizar seus planos, que devem contar com participação da sociedade. Não deixe de exercer o seu direito: acesse o site Cadê e confira como está o plano de sua cidade.
Mas o preço a ser pago é alto. Com a operação de 430 coletivos, o custo do turno subirá de 2 milhões para 5 milhões por mês, valor bancado integralmente pela prefeitura. Além do aumento, há a possibilidade de mudança na forma como o valor é calculado: em vez de lucro por passageiro (como é feito atualmente), o cálculo seria feito por quilômetro rodado. Ou seja, fica garantido o lucro das empresas, mesmo que sem passageiros. Será essa a melhor forma de operação?
“A notícia da expansão é muito boa, mas também é importante que a prefeitura torne transparentes as planilhas de custo do sistema”, analisa Barbara Rubim, da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. “Se estão sendo realizados estudos e as rotas que terão ônibus são as rotas que têm mais demanda, então não seria necessário optar por essa forma de cálculo de remuneração”, completa.
Promover um transporte acessível a todos de acordo com a demanda é um dos itens que devem estar contemplados na elaboração dos planos de mobilidade. As cidades tem até 2015 para finalizar seus planos, que devem contar com participação da sociedade. Não deixe de exercer o seu direito: acesse o site Cadê e confira como está o plano de sua cidade.
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