Parte da tripulação que está sendo mantida refém pela Guarda Costeira Russa
(© Denis Sinyakov / Greenpeace)
No momento do embarque dos oficiais russos, o Arctic Sunrise rondava a plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom, mantendo a distância limite de três milhas náuticas para águas internacionais. As coordenadas confirmam que o navio do Greenpeace estava na Zona de Economia Exclusiva da Rússia (EEZ, em inglês), o que prova a ilegalidade da intervenção policial: segundo a convenção da ONU sobre Leis Marítimas, é garantida a liberdade de navegação nas EEZ de qualquer país sem qualquer tipo de interferência (clique aqui para ler o texto em inglês).
Utilizando helicóptero e cordas, oficiais armados da Guarda Costeira subiram a bordo do navio e começaram a render os ativistas, juntando-os no deque. Três ativistas conseguiram se trancar na sala de rádio, permitindo um mínimo de tempo para mandar informações sobre o que estava ocorrendo. Segundo eles, os ativistas eram mantidos ajoelhados sob a mira de oficiais armados.
Anteriormente, a Guarda Costeira já havia prendido dois ativistas que tentaram escalar, pacificamente, a plataforma de petróleo da Gazprom. Eles estão presos há mais de 24 horas.
Sobre o caso, Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, comentou: “Essa ação ilegal mostra exatamente quão longe a Rússia está disposta a ir para defender a exploração de petróleo no Ártico. Pedimos ao presidente Putin que freie as ações violentas de sua polícia marítima, uma vez que nossos protestos pacíficos nunca requisitaram tal nível de agressão”.
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