, não estamos pedindo por um milagre da noite para o dia! Não estamos dizendo que o modelo agrícola atual deve acabar já e que todos os agrotóxicos devem ser jogados fora. Nós pedimos por MOVIMENTO. Que nossos governantes se movimentem rumo a transformações urgentes, ao invés de tentar manter a todo custo um modelo em vias de se esgotar. A agricultura brasileira precisa começar a depender cada vez menos de agrotóxicos. Seu uso não pode ser perpetuado caso queiramos segurança alimentar e clima estável.
Não é razoável continuar empurrando ‘guela’ abaixo da população um sistema que a envenena cada vez mais e que compromete seu presente e futuro, mas é perfeitamente razoável cobrar por políticas públicas capazes de organizar a transição na nossa agricultura e estimular sistemas sustentáveis de verdade — até porque eles já existem, só precisam ganhar força!
Futuro em nossas mãos e pratos
Preocupadas com seu futuro, milhões de pessoas recentemente estiveram nas ruas aderindo à Greve Global pelo Clima, uma mobilização mundial puxada pela juventude de diferentes lugares do mundo exigindo medidas concretas para frear as emissões de gases do efeito estufa e combater o aquecimento global.
Ações como essa comprovam a importância da pressão política e coletiva. Para quem tem o poder da escolha, pequenas ações no dia a dia também contribuem para um planeta mais verde e justo. Por exemplo, optar por uma dieta saudável, sem veneno, que gere menos impacto negativo no meio ambiente e não provoque sofrimento alheio. Até porque, quando mudamos nossas escolhas de consumo, mandamos uma mensagem para governos e empresas de que eles precisam alterar a forma como produzem alimentos.
Que o Dia Mundial da Alimentação, comemorado hoje (16/10), inspire iniciativas agora para que, daqui a alguns anos, todos os brasileiros, independentemente de classe social, possam acessar e comer mais alimentos orgânicos e saudáveis para as pessoas e o planeta.
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