Esse cenário é preocupante. E mostra um dos efeitos colaterais da exploração petrolífera, uma atividade exploratória que já deveria estar no passado, mas na qual o governo continua querendo investir. E a demora das autoridades em identificar a origem e mitigar os impactos do petróleo que se alastra prova que o governo não está preparado para responder a casos de derramamentos, como esse.
Nesta quinta-feira (10 de outubro), o governo, por meio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), está leiloando mais blocos para serem explorados, de onde deve sair mais e mais petróleo. O mesmo governo que demora um mês para agir em uma emergência quer vender mais espaços no mar para que empresas perfurem e busquem por petróleo.
É inadmissível que ainda coloquemos em risco ecossistemas inteiros e regiões sensíveis em nome do lucro e de uma fonte de energia que é uma das principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito-estufa e pela emergência climática.
Desde que as manchas foram avistadas, o Greenpeace vem se mobilizando com parceiros e voluntários para entender melhor o cenário. Os grupos de voluntários do Nordeste estão se organizando para visitar algumas das áreas impactadas e fazer seus relatos.
A atual falta de informação só mostra o quão despreparado é o Brasil em relação à vigilância e à proteção de nossos oceanos. E isso só está piorando com a agenda antiambiental do presidente Bolsonaro. Nós, enquanto Greenpeace, continuamos na vigilância e no combate a qualquer ameaça ao meio ambiente.
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