Manifestação aconteceu na floresta de Hambach e também alertou para o desmatamento na região
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Mais de 50 mil pessoas se reuniram na Alemanha para exigir o fim do carvão e do desmatamento da floresta de Hambach © Greenpeace
Entre os manifestantes estavam ambientalistas, residentes locais, grupos ligados à igreja, e apoiadores de outros países, incluindo Polônia, Itália, França e Holanda. Foi a maior manifestação contra o carvão na região da Renânia, no oeste do país. Cartazes podiam ser lidos com frases como “Nós vamos acabar com o carvão”.
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Manifestantes de toda a Europa se reuniram pelo futuro do planeta © Bernd Arnold / Greenpeace
Martin Kaiser, diretor-executivo do Greenpeace Alemanha, afirmou que a decisão foi um passo importante na luta contra o carvão, mas há muito mais a ser feito: “Esta manifestação é sobre exigir que o governo alemão dê fim ao impasse de uma política climática que não conseguiu reduzir as emissões de carbono por quase uma década. Mas é também para mostrar aos governos em toda parte que um crescente movimento climático está exigindo o fim da aposta nos combustíveis fósseis, sujos e obsoletos. A eliminação do carvão na Alemanha deve começar aqui e agora, e a última usina a carvão deve ser desativada até 2030, se quisermos cumprir as metas do Acordo de Paris. ”
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Martin Kaiser, diretor-executivo do Greenpeace Alemanha realiza discurso durante a manifestação © Bernd Lauter / Greenpeace
O protesto na floresta de Hambach acontece enquanto a Comissão de Carvão, nomeada pelo governo, está debatendo o futuro para as regiões de mineração na Alemanha, além de definir como o país pode cumprir suas metas climáticas e até quando o carvão deverá ser extinto de sua fonte energética. Essas são metas fundamentais para frear o aquecimento global.
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Manifestantes seguram placa que diz: “Justiça para o clima agora!” © Bernd Lauter / Greenpeace
O derretimento das calotas polares, morte de até 90% dos corais de água quente e sérias complicações à vida marinha, ao Ártico e às pessoas são alguns dos impactos que podemos evitar. O relatório também assinalou o papel fundamental que a preservação das florestas e a transição para as fontes renováveis podem desempenhar para salvar o clima.
Se a humanidade não alcançar uma redução nas emissões de gases de efeito estufa, especialmente as provenientes do carvão, e investir na proteção e restauração de nossas florestas e outros ecossistemas, estaremos intensificando ainda mais as mudanças climáticas.
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