A medida representa um avanço na busca por uma produção madeireira sem destruição de floresta
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Em
outubro de 2017 o Greenpeace acompanhou equipes do IBAMA em uma série
de vistorias no oeste do Pará.. © Marizilda Cruppe / Greenpeace
“Esse é um grande avanço para tentar sanar a clandestinidade na cadeia produtiva da madeira amazônica, a partir do momento que traz mais transparência para o setor. Essa era uma demanda do Greenpeace desde de 2014”, afirma Romulo Batista, especialista da Amazônia do Greenpeace Brasil.
A partir de agora as empresas importadoras e consumidores domésticos poderão rastrear ao menos os dados inseridos no sistema sobre a origem e movimentação dos créditos de madeira, da floresta até o vendedor. “Ainda falta integrar o sistema de licenciamento da atividade, que hoje é estadual e em sua maioria não transparente e que inundam os sistemas de controle com créditos falsos, como nós demonstramos no relatório Árvores Imaginárias, Destruição Real”, afirma Rômulo.

O
foco da operação em 2017 era identificar fraudes nos inventários
florestais, como a indicação de arvores inexistentes ou superestimação
do volume de madeira. © Marizilda Cruppe / Greenpeace
Apesar de as informações do SISDOF ainda não gozarem de plena confiabilidade, devido às brechas que ainda permitem fraudes sistemáticas no licenciamento, a melhora no acesso a às informações do governo é o primeiro passo para que mercados consumidores possam promover o controle social da cadeia e exigir dos produtores madeira que não contribua com a destruição da floresta e a violência contra seus povos.
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