Cerca de 61,3 bilhões de deslocamentos foram realizados no Brasil em
2011, de acordo com a ANTP. Do total, 2,1 bilhões foram feitos por
bicicletas. O número pode parecer pequeno, mas se torna expressivo
quando pensamos que é igual ao dos realizados por motos e bem próximo
dos realizados por veículos sobre trilhos (como trens e metrôs), que foi
de 2,4 bilhões.
Apesar da crescente importância da bicicleta, que há muito deixou de
ser somente um instrumento de lazer para se transformar em um efetivo
meio de transporte, a maioria das cidades brasileiras ainda carece de um
planejamento que integre a bicicleta aos outros modais existentes e
incentive o seu uso.
Isso porque a falta de infraestrutura aliada à falta de respeito e à
insegurança faz com que muitas pessoas tenham medo de adotar a magrela
como meio diário de deslocamento. Para dar uma forcinha, o pessoal da
Bike Anjo criou a EBA (Escola Bike Anjo), que realiza uma oficina por
mês para aqueles que querem começar a pedalar ou ganhar mais prática.
Ficou interessado? Confira a programação aqui.
Outra iniciativa interessante, voltada para aqueles que já pedalam
por aí, é a Mão na Roda, uma oficina comunitária do Ciclocidade, na qual
os ciclistas têm a oportunidade de usar as ferramentas disponibilizadas
para fazer reparos ou regulagens em suas bikes, além de trocar experiências e dicas entre si.
Quer saber mais sobre como é andar de bike pela cidade? Assista ao
segundo episódio da websérie sobre mobilidade urbana do Greenpeace, que
foi ao ar hoje. A ideia é mostrar, em cada capítulo, um pouco sobre as
várias formas de se deslocar na cidade e ressaltar a importância de
termos um plano de mobilidade que priorize as pessoas e não os carros.
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