A Av. Paulista, nesta terça-feira: milhares de pessoas em clima de paz. Foto: Mídia NINJA
Por mais um dia, São Paulo parou. Nesta terça-feira, milhares de
pessoas tomaram as ruas novamente, pelo direito de se manifestar
pacificamente e por um transporte público acessível e de qualidade.
Os episódios de violência que aconteceram na última noite foram
pontuais, isolados e não representam a multidão que marchou,
pacificamente, da Praça da Sé à Avenida Paulista: diante de algumas
pessoas mais exaltadas, os próprios manifestantes tomavam a iniciativa
de acalmar os ânimos.
Desde que os atos começaram, grupos de ‘pacificadores’ - de variadas
idades e formações - têm ido para o meio da multidão. Entre um grito de
protesto e outro, eles ficam espertos para qualquer princípio de
nervosismo ou tumulto, tanto de manifestantes como de transeuntes ou
policiais. E passam a mensagem: pedem calma, lembram que o ato é
pacífico e seguem cantando junto com o povo. Médicos voluntários também
estão nessa, e têm ficado de olho e dado assistência quando alguém
precisa.
A atuação dos ‘pacificadores’, porém, não é tão trabalhosa: basta ter
ido a pelo menos uma das passeatas para perceber que o clima que
predomina é de pura paz. Ativistas do Greenpeace se uniram a esses
grupos - que não têm nome ou logo, pois são formados acima de tudo por
cidadãos - para engrossar os protestos pacíficos e cobrar dos
governantes cidades para as pessoas. Amanhã tem mais. Vamos para as
ruas?
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