Doze pontos na região de Santarém são suspeitos de atividade madeireira
ilegal. Greenpeace pediu apuração imediata para averiguar descumprimento
de leis ambientais.
Foto aérea documentando a extração ilegal de madeira no Estado do Pará.
© Greenpeace / Daniel Beltra
O Greenpeace protocolou, no início dessa semana, uma denúncia junto ao Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA),
Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema) e Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
para apuração imediata da situação de 12 pontos na região de Santarém,
no oeste do Pará, identificados como sendo de possível atividade
madeireira ilegal ou descumprimento flagrante da lei ambiental.
Veja aqui o conteúdo completo da campanha.
As imagens captadas vieram após análises de dados de satélite e foram
confirmadas em sobrevoos durante o período de março a maio de 2014,
como parte de nossa política de monitoramento florestal.
Desde o início do trabalho na Amazônia, em 1999,
o Greenpeace denuncia a retirada ilegal e predatória de madeira, que
causa a degradação da floresta, tornando-a mais suscetível a incêndios e
ao desmatamento, provocando graves consequências para a biodiversidade e
para as populações locais. A produção de madeira não precisa significar
destruição da floresta. A extração de árvores pode acontecer de forma
controlada, permitindo a regeneração da mata, respeitando as comunidades
locais e funcionando como uma alternativa econômica ao desmatamento.
Mande
uma mensagem à presidenta Dilma e aos candidatos à Presidência da
República para que a retirada de madeira seja feita de forma
responsável, respeitando a floresta e seus povos.
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.