Friday, May 30, 2014

Ativistas removidos de plataforma no Ártico


Um agente norueguês, vestido de preto, retira ativista do Greenpeace, de vermelho. (©Greenpeace)

Depois de 48 horas, os ativistas do Greenpeace foram removidos pela força de segurança norueguesa da plataforma Transocean Spitsbergen, contratada pela Statoil, que se encontra no Mar de Barents, região do Ártico pertencente à Noruega. Os ativistas escalaram e ocuparam a plataforma na terça-feira de manhã para protestar contra os planos de exploração de petróleo do governo norueguês.

O grupo de voluntários é internacional: Dinamarca, Finlândia, Filipinas e Suécia. Dentre eles está Sini Saarela, finlandesa de 32 anos que ficou presa por dois meses na Rússia por escalar outra plataforma no Ártico em setembro passado. Logo antes de ser retirada da Transocean Spitsbergen, Siri conseguiu gravar uma mensagem que foi transmitida ao navio Esperanza, do Greenpeace:
“Estamos ocupando a plataforma da Statoil há dois dias. Durante esse período ela ficou impedida de navegar ou operar. A polícia está aqui agora, é só uma questão de tempo para nos levarem”. A Transocean Spitsbergen segue agora para o local de perfuração.

Embora os ativistas tenham sido removidos, eles contam com o apoio de mais de 5 milhões de pessoas no mundo inteiro que assinaram a petição para salvar o Ártico das empresas que ameaçam o equilíbrio da região e consequentemente o equilíbrio do nosso planeta.
O Governo da Noruega se comprometeu a não permitir operações de extração de petróleo perto da borda do gelo ártico – onde o gelo encontra o mar. Entretanto, baseado num pesquisa recente do Polar Institute, a plataforma da Statoil está a 25 quilômetros da borda do gelo, sendo que a distância segura seria de 100 quilômetros.

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