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Pássaro
coberto de lama e petróleo depois de um vazamento em Bangladesh. A
triste cena também pode acontecer no Brasil e em países do Caribe, se a
Total explorar petróleo na bacia da foz do Amazonas © Syed Zakir Hossain
/ Greenpeace
Mas, se acontecer um vazamento em uma das plataformas da Total que estão em águas brasileiras, o perigo da contaminação pode chegar até mesmo em praias paradisíacas do Caribe. O óleo será levado pelas fortes correntezas do mar e a chance, por exemplo, de alcançar a ilha de Trinidade e Tobago é de até 72%, segundo o próprio Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Total.
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Os riscos de que esse óleo alcance outros países também são alarmantes: Santa Lúcia tem 37% de chance, São Vicente e Granadinas 49,5%, e Barbados, 19%. Esses países dependem do turismo e a gente sabe que ninguém visitaria praias contaminadas por petróleo.
Ou seja, a própria empresa assume o perigo que o projeto traz para países que não têm nada a ver com o seu plano ganancioso de exploração petrolífera no Brasil. O que ela não deixa claro até agora é quem seria o responsável por resolver os problemas causados pelo vazamento.
A pergunta que fica é: explorar petróleo para produzir combustível sujo é uma razão suficiente para ameaçar o bem-estar de oceanos, seres marinhos e pessoas que dependem dos mares saudáveis para viver? A resposta a gente sabe, é não! Mas a Total parece ignorá-la.
Para barrar os planos absurdos da Total e salvar os Corais da Amazônia, assine a petição:
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