"Sprite, quando irá reflorestar?" dizem os banners. Ação foi
realizada no centro de Buenos Aires, capital da Argentina (Foto ©
Greenpeace)
>> Veja o vídeo e as fotos da ação.
Na manhã do último dia 13, pessoas que passavam pela Avenida 9 de Julho da capital argentina, uma das importantes do centro de Buenos Aires, foram surpreendidas por uma ação do Greenpeace. Ativistas escalaram mais de 30 metros de um prédio para questionar a Sprite, da gigante Coca-Cola, quando a companhia irá reflorestar uma área de três mil hectares de florestas que foram derrubadas para plantação de limão, que servem para a fabricação do refrigerante.
A empresa tem um contrato de 20 anos com a La Moraleja SA, proprietária de uma fazenda na cidade de Salta, no norte da Argentina, que destruiu áreas protegidas de floresta.
"A Sprite afirma ser uma empresa sustentável. É por isso que queremos saber quando irão reflorestar os três mil hectares de florestas que o seu fornecedor derrubou ilegalmente em Salta", explicou Hernán Giardini, coordenador da Campanha de Florestas do Greenpeace Argentina.
Com base em seus padrões de sustentabilidade, o Greenpeace exige que a Sprite interrompa suas relações comerciais com a La Moraleja e refloreste as áreas ilegalmente desmatadas e adote uma política de Desmatamento Zero. Isso implica em comprometer-se a garantir que seus fornecedores não desmatem em nenhum lugar no planeta e a restaurar as florestas que foram desmatadas para o desenvolvimento de seus negócios.
"A Sprite deve agir para que essa mesma situação não aconteça em outras partes do mundo e deve adotar uma política de Desmatamento Zero como parte de sua responsabilidade ambiental. As empresas que destroem as florestas e os governos que as autorizam devem ser responsabilizados pelas consequências", resume Giardini.
A Argentina está entre os dez países que mais destroem suas florestas e quase metade dos desmatamentos são ilegais. O Greenpeace Argentina apresentou um projeto de lei de crimes florestais para que a destruição de florestas no país implique sanções aos responsáveis com sentenças de 2 a 10 anos de prisão.
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.