A intervenção foi um protesto contra o projeto de lei do
vereador Milton Leite para prorrogar os ônibus a diesel na cidade por
mais 20 anos, e assim, a poluição que mata 4 mil pessoas a cada ano
Nesta quinta-feira (17), diversas “personalidades” da cidade de São
Paulo, como Adoniram Barbosa, no Bixiga; Francisco de Miranda, na Av.
Paulista; Afonso Taunay, no Largo do Arouche; Alexander Flamming, na
Mooca; Nicolau Scarpa, nos Jardins; e Luiz Lázaro, na Praça da
República, amanheceram com máscaras, protegidas contra a poluição do ar.
O protesto, realizado pelo Greenpeace, Minha Sampa e Cidade dos
Sonhos, foi para chamar a atenção para o projeto de lei do vereador e
presidente da Câmara Municipal Milton Leite (DEM) que pretende adiar por
20 anos o prazo para que as empresas de ônibus adotem combustíveis mais
limpos na frota municipal.
Ou seja, se isso passar, teremos que conviver até 2037 com essa fumaça tóxica que mata mais que o trânsito: são 11 mil mortes por ano na cidade, sendo 4 mil delas apenas em função do que é emitido pelos ônibus a diesel.
“Estas mortes anuais recaem hoje nas mão do vereador Milton Leite. A
solução para salvar vidas é garantir ônibus que não poluem. A cidade de
São Paulo não pode mais prejudicar a saúde de seus cidadãos e
desperdiçar bilhões de reais em perda de produtividade e gastos com
saúde pública”, disse Davi Martins, do Greenpeace.
Também conhecido como “PL da Poluição”, o projeto, que só atende aos
interesses das empresas de ônibus, terá sua primeira audiência pública
hoje na Câmara dos Vereadores. Por isso, para que todos nós não tenhamos
que andar com máscaras pela cidade, é preciso pressionar os vereadores a
barrar essa irresponsabilidade, que custa vidas, saúde, dinheiro e
representa um enorme atraso tecnológico.
Clique na imagem abaixo e envie sua mensagem aos vereadores.
As estátuas não respiram, mas 13 mil vidas poderão ser
salvas até 2050 com a adoção de combustíveis limpos nos ônibus de São
Paulo. Foto: Paulo Pereira
A Lei do Clima determina toda a frota de ônibus com
combustíveis renováveis a partir de 2018 - esta transição não pode nem
precisa durar 20 anos. Foto: Paulo Pereira
Ou seja, se isso passar, teremos que conviver até 2037 com essa fumaça tóxica que mata mais que o trânsito: são 11 mil mortes por ano na cidade, sendo 4 mil delas apenas em função do que é emitido pelos ônibus a diesel.
Nem o Monumento às Bandeiras escapou. Foto: Paulo Pereira
Durante a manhã, em terminais de ônibus e hospitais
públicos, as pessoas também receberam as máscaras e folhetos explicando
os riscos deste projeto de lei para a saúde. Foto: Barbara
Veiga/Greenpeace
Clique na imagem abaixo e envie sua mensagem aos vereadores.
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