Greenpeace lamenta o assassinato de Nicinha e é solidário a seus familiares e ao MAB
A pescadora Nilce de Souza Magalhães, a Nicinha, cujo corpo foi encontrado na última terça (21) (©Divulgação/MAB)
Na terça-feira (21 de junho), recebemos a triste
confirmação de que mais uma ativista foi assassinada no Brasil. O corpo
de Nilce de Souza Magalhães, a Nicinha, ativista do MAB (Movimento dos
Atingidos por Barragem), que estava desaparecido desde janeiro, foi
encontrado na usina hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho (RO).
Nicinha era uma das pessoas atingidas diretamente pela
construção de Jirau e não tinha conseguido ser reassentada. Esse foi o
começo de sua luta pelo direito dos atingidos por barragens na região.
"Difícil afirmar exatamente o que houve mas, ainda que
indiretamente, o verdadeiro culpado pela morte é a construção das
barragens, da forma que foram construídas em Rondônia", disse o integrante do MAB Guilherme Weimann ao jornal Folha de S. Paulo.
Em 2015, o Brasil foi o país com mais assassinatos de militantes ambientais no mundo. A
morte de Nicinha não pode ser esquecida e é necessário que haja justiça
para que seja possível colocar um fim à violência no Brasil contra
aqueles que lutam por seus direitos e pela proteção do meio ambiente.
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