Leilão de renováveis traz 1,4 GW para a matriz energética. A passos lentos, o Brasil ruma à expansão da energia limpa
Parque eólico de Acarati, no Ceará
Esses projetos serão essenciais para suprir a futura demanda de eletricidade, principalmente durante o verão, quando ela é maior. Mesmo que a passos lentos, parece que o Brasil está no caminho certo para a expansão da energia solar e para o desenvolvimento de uma indústria nacional da fonte.
Para continuar nessa direção, contudo, é preciso que o
Governo conceda mais incentivos, tanto para a forma centralizada,
quanto na forma descentralizada das fontes fotovoltaicas. Afinal, o
maior potencial para desenvolver a energia solar está bem em nossos
telhados, mas segue despercebido pelo Governo Federal.
Já a energia dos ventos saiu do leilão com 498,2 MW
contratados a um preço médio de 204,66 R$/MWh. Foram 18 projetos, sendo
16 deles na Bahia. Os outros dois estão no Maranhão e no Rio Grande do
Norte. A fonte fechará o ano de 2015 com a contratação de 40 projetos.
Isso soma 1,12 GW de energia.
A indústria eólica segue em expansão no Brasil e as perspectivas no médio e longo prazo são muito otimistas. No entanto, desde os últimos leilões, os projetos de energia dos ventos estão enfrentado dificuldades por conta de uma alteração na regra de contratação. A nova norma obriga que os projetos eólicos garantam o acesso às linhas de transmissão – hoje um gargalo no país. O Governo precisa ajustar esse problema o quanto antes. Assim, a energia eólica poderá se expandir em ritmo mais acelerado.
A indústria eólica segue em expansão no Brasil e as perspectivas no médio e longo prazo são muito otimistas. No entanto, desde os últimos leilões, os projetos de energia dos ventos estão enfrentado dificuldades por conta de uma alteração na regra de contratação. A nova norma obriga que os projetos eólicos garantam o acesso às linhas de transmissão – hoje um gargalo no país. O Governo precisa ajustar esse problema o quanto antes. Assim, a energia eólica poderá se expandir em ritmo mais acelerado.
Dois mil e quinze é o ano em que nações do mundo todo
irão fechar um novo acordo climático e o Brasil já se comprometeu com
uma meta de redução de emissões. É também o momento em que o país ainda
enfrenta as consequências de um forte crise hídrica e do setor elétrico.
As fontes solar e eólica são essenciais para ajudar o governo
brasileiro a cumprir bem seu papel de casa – gerar energia para a
sociedade com menos impacto ambiental. Isso porque são complementares às
hidrelétricas e ainda auxiliam a reduzir as emissões dos gases de
efeito estufa. Mas, para tudo isso, o Governo precisa colaborar e
garantir uma maior contratação dessas fontes nos próximos anos. Que
novos leilões de renováveis venham em 2016.
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