A Aneel aprovou a revisão da resolução 482/2012, que permite aos
brasileiros gerarem sua própria energia. Entre as mudanças está o
estabelecimento de novas formas de geração distribuída
Jovens instalam placas solares no telhado do Centro Comunitário, em Vila Isabel (RJ) (©Otávio Almeida/Greenpeace
Entre as sugestões de mudanças feitas pelas Aneel,
uma foi duramente criticada por quase todos os presentes: a redução na
compensação de energia nos casos em que o sistema de geração está
instalado em local diferente de onde há consumo. É o caso de prédios sem
área livre que comporte um sistema, ou de um morador de apartamento e
queira instalar o sistema em sua casa da praia.
Nessa hipótese, a geração não produziria uma compensação total na conta de luz. E isso reduziria entre 30% e 80% os ganhos do cidadão que aproveita a luz do sol para ter eletricidade. Na prática, isso impossibilitaria mais de 40 milhões de brasileiros – que hoje vivem em prédios, onde não há área útil o suficiente para instalar um sistema – de terem acesso à microgeração. Entenda mais aqui.
Esse ponto acabou sendo rejeitado por completo pela diretoria da
Aneel ao fim da reunião. “Isso mostra que a agência, de fato, ouviu a
sociedade civil, que não apoiava a mudança. A resolução aprovada não só
incentivará a geração distribuída no país, como também permitirá que
mais brasileiros se valham dos benefícios de gerar sua própria energia”,
diz Barbara Rubim, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.Nessa hipótese, a geração não produziria uma compensação total na conta de luz. E isso reduziria entre 30% e 80% os ganhos do cidadão que aproveita a luz do sol para ter eletricidade. Na prática, isso impossibilitaria mais de 40 milhões de brasileiros – que hoje vivem em prédios, onde não há área útil o suficiente para instalar um sistema – de terem acesso à microgeração. Entenda mais aqui.
A resolução validada oferece uma série de benefícios
aos brasileiros. Entre os principais pontos alterados está a permissão
para que moradores de um mesmo condomínio se organizem e instalem um
sistema de energia solar, de forma a abater parte da conta de luz de
suas residências. O mesmo vale para um grupo de pessoas que more em uma
área próxima e queira aproveitar a luz do sol em painéis compartilhados.
Antes, para ter compensações na conta de luz de sua casa, era preciso
ter um painel instalado em seu próprio telhado.
O prazo de validade dos créditos gerados na micro e minigeração foi expandido de 36 para 60 meses, garantindo o benefício por mais tempo. A redução de prazos recaiu sobre as distribuidoras que tinham 82 dias, mas agora terão apenas 34 dias para conectar sistemas de microgeração (até 75kWp) na rede elétrica.
Com essas alterações, a Aneel prevê que o país chegue a 1,2 milhão de sistemas conectados à rede elétrica até 2024. “Desde 2014 o Greenpeace defende junto ao governo brasileiro a adoção da meta de 1 milhão de telhados solares no país até 2020. Agora, parece que estamos realmente no caminho correto para chegar lá”, concluiu Rubim.
De acordo com dados do próprio governo, se todo o potencial dos
telhados de todas as casas brasileiras fosse aproveitado, geraríamos
eletricidade suficiente para abastecer 2,3 vezes o consumo do setor
residencial.O prazo de validade dos créditos gerados na micro e minigeração foi expandido de 36 para 60 meses, garantindo o benefício por mais tempo. A redução de prazos recaiu sobre as distribuidoras que tinham 82 dias, mas agora terão apenas 34 dias para conectar sistemas de microgeração (até 75kWp) na rede elétrica.
Com essas alterações, a Aneel prevê que o país chegue a 1,2 milhão de sistemas conectados à rede elétrica até 2024. “Desde 2014 o Greenpeace defende junto ao governo brasileiro a adoção da meta de 1 milhão de telhados solares no país até 2020. Agora, parece que estamos realmente no caminho correto para chegar lá”, concluiu Rubim.
A resolução aprovada traz novos ares para a micro e minigeração no Brasil! Temos, então, que continuar seguindo rumo um Brasil com mais energia renovável para todos nós.
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