Há exato um mês, em 7 de outubro, entregamos ao Congresso Nacional o
Projeto de Lei pelo Desmatamento Zero, com o apoio de 1.4 milhão de
brasileiros. Agora começa uma nova fase, na defesa do projeto e do nosso
próprio futuro
Hoje completa um mês que entregamos
à Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados e à
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado
Federal o Projeto de Lei do Desmatamento Zero, com o apoio de mais
de 1,4 milhão de pessoas. Agora, o PL entrará em fase de discussão, com a
realização de audiências públicas, que acontecerão ainda este ano e em
2016, em todo país. No processo político nacional, esta discussão serve
de base para o projeto que seguirá adiante, rumo a uma aprovação.
Estamos diante de um novo momento na luta para salvar as
florestas, de informar, conscientizar e mobilizar a população
brasileira, para que a pressão seja tanta, e nosso grito tão alto, que a
voz do povo não poderá ser ignorada. E o movimento não para de crescer,
neste último mês recebemos reforços de peso, como o do ator Wagner
Moura, que declarou seu apoio público ao movimento pelo Desmatamento
Zero.
Há poucos dias, recebemos também um ofício, da Câmara Municipal de Cordeirópolis-SP, manifestando apoio ao Projeto de Lei do Desmatamento Zero. Veja o ofício aqui.
Outro grande acontecimento foi a visita da vencedora do Desafio Salve as Florestas, Marcia Piovezani e sua filha, Amanda Piovezani, de 14 anos. As duas foram à Manaus conhecer o escritório do Greenpeace, nossa atuação na Amazônia, e o Rio Negro, que passa pela cidade de Manaus. A Amanda mobilizou a família, a escola e sua cidade pelo Desmatamento Zero, um exemplo revigorante de ativismo ambiental.
No mês que passou, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), um reconhecido órgão de pesquisa, lançou um estudo que
quantifica o papel do desmatamento e degradação florestal na Amazônia nas emissões de CO2 até 2050. Os resultados reforçam a importância de assumir o desmatamento zero como meta para o Brasil.
O estudo traça três cenários. No primeiro, o desmatamento é erradicado e as florestas voltam a crescer em áreas abandonadas, tornando a Amazônia um sumidouro de carbono, exercendo assim forte contribuição no combate ao aquecimento global. O segundo cenário considera o desrespeito as legislações e o aumento do desmatamento, o que levaria ao aumento de emissões na região. O terceiro cenário é exatamente o cumprimento da legislação que protege florestas: o Código Florestal, que ainda resulta em desmatamento anual na ordem de 4.000 km² (hoje está em 5.000). Neste cenário, a região continuaria como fonte de emissões.
Ou seja, a única forma da Amazônia parar de emitir gases do efeito estufa e sequestrar carbono é zerando o desmatament.
O movimento que pede o fim do desmatamento está ficando cada vez mais forte, com o crescente número de pessoas que estão vestindo a camisa pelo Desmatamento Zero e espalhando a mensagem da campanha pelo Brasil.
Para engajar a população e reforçar a necessidade do Desmatamento Zero, o Greenpeace lançou em setembro a ação “Vista a Camisa”. Em apoio ao projeto, o estilista Ronaldo Fraga desenvolveu uma camiseta e um kit de mobilização exclusivamente para o Greenpeace, para que as pessoas possam mostrar o seu apoio a causa, seja nas ruas ou nas redes sociais.
Enquanto as audiências públicas acontecem e o projeto de lei não é votado, precisamos trabalhar para ver o movimento pelo Desmatamento Zero crescer ainda mais. As florestas tem pressa, todos os anos perdemos o equivalente a 700 mil campos de futebol somente na Amazônia. Quanto mais gente neste movimento, mais mostramos aos deputados e senadores que a sociedade quer o Desmatamento Zero, e mais rápido ele se tornará realidade.
Tem um amigo que ainda não assinou? Traga-o para esse movimento. A batalha continua, fiquem ligados.
O ator Wagner Moura mostrou apoio à causa. (© Wagner Moura/Greenpeace)
Há poucos dias, recebemos também um ofício, da Câmara Municipal de Cordeirópolis-SP, manifestando apoio ao Projeto de Lei do Desmatamento Zero. Veja o ofício aqui.
Outro grande acontecimento foi a visita da vencedora do Desafio Salve as Florestas, Marcia Piovezani e sua filha, Amanda Piovezani, de 14 anos. As duas foram à Manaus conhecer o escritório do Greenpeace, nossa atuação na Amazônia, e o Rio Negro, que passa pela cidade de Manaus. A Amanda mobilizou a família, a escola e sua cidade pelo Desmatamento Zero, um exemplo revigorante de ativismo ambiental.
Marcia e Amanda Piovezani conheceram o Rio Negro de
Anaconda, o Jet boat inflável do Greenpeace. (© Michael
Dantas/Greenpeace)
O estudo traça três cenários. No primeiro, o desmatamento é erradicado e as florestas voltam a crescer em áreas abandonadas, tornando a Amazônia um sumidouro de carbono, exercendo assim forte contribuição no combate ao aquecimento global. O segundo cenário considera o desrespeito as legislações e o aumento do desmatamento, o que levaria ao aumento de emissões na região. O terceiro cenário é exatamente o cumprimento da legislação que protege florestas: o Código Florestal, que ainda resulta em desmatamento anual na ordem de 4.000 km² (hoje está em 5.000). Neste cenário, a região continuaria como fonte de emissões.
Ou seja, a única forma da Amazônia parar de emitir gases do efeito estufa e sequestrar carbono é zerando o desmatament.
O movimento que pede o fim do desmatamento está ficando cada vez mais forte, com o crescente número de pessoas que estão vestindo a camisa pelo Desmatamento Zero e espalhando a mensagem da campanha pelo Brasil.
Para engajar a população e reforçar a necessidade do Desmatamento Zero, o Greenpeace lançou em setembro a ação “Vista a Camisa”. Em apoio ao projeto, o estilista Ronaldo Fraga desenvolveu uma camiseta e um kit de mobilização exclusivamente para o Greenpeace, para que as pessoas possam mostrar o seu apoio a causa, seja nas ruas ou nas redes sociais.
Enquanto as audiências públicas acontecem e o projeto de lei não é votado, precisamos trabalhar para ver o movimento pelo Desmatamento Zero crescer ainda mais. As florestas tem pressa, todos os anos perdemos o equivalente a 700 mil campos de futebol somente na Amazônia. Quanto mais gente neste movimento, mais mostramos aos deputados e senadores que a sociedade quer o Desmatamento Zero, e mais rápido ele se tornará realidade.
Tem um amigo que ainda não assinou? Traga-o para esse movimento. A batalha continua, fiquem ligados.
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