O Oceano Ártico abriga uma fantástica vida marinha, incluindo a Baleia-Comum, ou Baleia-Fin, a segunda maior espécie do mundo, que se alimenta de peixes. Mais um bom motivo para a proibição da pesca industrial na região. (©Nick Cobbing/Greenpeace)
Um novo acordo entre Rússia, Noruega, Canadá, Estados
Unidos e Groelândia para prevenir a pesca em nível industrial no Oceano
Ártico foi assinada hoje em Oslo, capital da Noruega. O Greenpeace
recebe a resolução como um pequeno passo em direção à proteção do
Ártico, mas lamenta que o acordo não seja permanente, apenas temporário.
“Com esse acordo, os estados do Ártico reconhecem que essas
águas precisam ser ainda muito estudadas. Está claro que a maioria
desses países são motivados pela extração de recursos e não pela
proteção da região, e por isso veem o degelo como oportunidade para
alcançar novas áreas de pesca”, explica Sophie Allain, da campanha Salve
o Ártico do Greenpeace Internacional.
Para Thiago Almeida, do Greenpeace Brasil, a proteção
precisa ser integral. “O Oceano Ártico deveria ser declarado um
santuário marinho, banindo toda e qualquer prática extrativista,
incluindo produção de petróleo. E a pesca industrial predatória ameaça
as principais fontes de alimento dos habitantes e de espécies animais da
região”, defende ele.
Desde
2012, a campanha Salve o Ártico pede a criação de um santuário global
em águas internacionais, ao redor do Polo Norte, para livrar a região da
intervenção humana. Mais de 7 milhões de pessoas já apoiam a causa, mas
ainda não é o suficiente. Precisamos que mais e mais gente se coloque
contra a pesca industrial predatória e a exploração de petróleo em
alto-mar. Você pode se juntar ao movimento assinando a petição.
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