Greenpeace lança a terceira edição de sua revista digital e aborda
diversos exemplos de como a falta de transparência prejudica a proteção
do meio ambiente e de direitos fundamentais
Está no ar a terceira edição da Revista Greenpece.
O tema da publicação digital é algo que não dá para ver nem ouvir,
apenas sentir: a transparência. No caso, transparência na gestão e
política ambiental e energética. A revista mostra, por meio de
reportagens especiais e exclusivas, artigos e entrevistas que,
infelizmente, o Brasil ainda é um país de democracia turva. O respeito
aos direitos coletivos – que incluem a preservação ambiental – e o
acesso à informação ainda são metas a serem conquistadas para que nossa
democracia realmente possa ser chamada por esse nome.
Para lançar luz sobre a importância da transparência nas políticas
ambientais e sociais brasileiras, o Greenpeace, em parceria com a
Agência Pública de Jornalismo Investigativo, retrata em sua principal
reportagem o mercado de elaboração dos Estudos e Relatórios de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA), formado por empresas que dimensionam impactos de
grandes obras com interesse na construção dos empreendimentos.
Em outra reportagem, destacamos a falta de transparência e diálogo
do governo com o povo Munduruku sobre os planos de construção das
hidrelétricas no rio Tapajós, assim como o caos instalado na cidade de
Altamira com o não-cumprimento das condicionantes ambientais previstas
pela usina de Belo Monte, em fase final de construção no Rio Xingu,
ouvindo o que André Villas-Bôas, diretor do Instituto Socioambiental,
tem a dizer.
Para enriquecer o debate, convidamos o Ministério Público Federal
para comentar as críticas do governo e do setor privado aos processos de
licenciamento ambiental, apontado como entrave para o
“desenvolvimento”. Na entrevista, Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu há
50 anos e um dos maiores opositores às grandes construções de
infraestrutura na Amazônia, aprofunda a questão com muita propriedade.
Também mostramos a história de vidas de jovens empoderados e
capacitados para disseminar os benefícios da energia fotovoltaica e,
claro, aproveitamos para ilustrar como funciona, passo a passo, tin-tin
por tin-tin, uma placa solar.
A edição ainda conta com um incrível ensaio fotográfico sobre a crise
hídrica, que se concretiza como uma constante no cenário nacional, e
uma análise sobre como o jornalismo independente ganha força e
importância ao criar uma narrativa que se contrapõe ao discurso
hegemônico da grande imprensa.
Acesse a Revista Greenpeace, ela é digital e gratuita. Boa leitura!
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