Sociedade civil em manifestação pacífica em São Paulo. Foto: Greenpeace/Alexandre Cappi
São Paulo concluiu ontem um importante passo no que diz respeito ao planejamento da cidade: a aprovação de seu novo plano diretor.
O processo de construção desse novo plano foi longo e composto por uma série de audiências públicas, seminários e oficinas temáticas, num inegável esforço de ampliar o debate às diversas esferas da sociedade.
Divisor de opiniões, o Novo Plano Diretor tem como um de seus objetivos – nas palavras do seu relator, Nabil Bonduki – tornar a cidade mais compacta. Uma das formas de fazer isso, por exemplo, é aumentar a densidade das regiões com maior oferta de emprego ou transporte coletivo e criar zonas mistas, que possibilitem ao cidadão encontrar os serviços essenciais de que precisa no dia-a-dia sem ter que realizar longos e cansativos deslocamentos.
Com esse norte, o Plano pretende também auxiliar a reduzir os problemas de mobilidade da cidade, sendo também por isso que incorporou muitas diretrizes relacionadas à bicicleta em seu texto. Apesar de a forma como se dá a organização do solo urbano ser uma questão essencial à discussão da mobilidade, é importante que o furor pela aprovação na Câmara do novo Plano Diretor não nos deixe esquecer que existe outro instrumento de planejamento – também importantíssimo – que ainda está no forno: o Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo.
Esse plano, apelidado de PMU, busca traçar metas para a construção de uma mobilidade que seja mais inclusiva e, sobretudo, menos nociva aos cidadãos e ao meio ambiente.
Com data final de entrega marcada para abril de 2015 (de acordo com determinação da Lei 12.587/12 – Política Nacional de Mobilidade Urbana), muito pouco tem sido discutido ampla e abertamente com a sociedade sobre qual é o modelo de mobilidade e de cidade sonhado por todos.
Sem essa construção coletiva, qualquer plano perde a oportunidade de ser um instrumento de transformação da realidade para continuar sendo somente um pedaço de papel. Já passou da hora de se abrir essa discussão à sociedade civil.
*Barbara Rubim é coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace
São Paulo concluiu ontem um importante passo no que diz respeito ao planejamento da cidade: a aprovação de seu novo plano diretor.
O processo de construção desse novo plano foi longo e composto por uma série de audiências públicas, seminários e oficinas temáticas, num inegável esforço de ampliar o debate às diversas esferas da sociedade.
Divisor de opiniões, o Novo Plano Diretor tem como um de seus objetivos – nas palavras do seu relator, Nabil Bonduki – tornar a cidade mais compacta. Uma das formas de fazer isso, por exemplo, é aumentar a densidade das regiões com maior oferta de emprego ou transporte coletivo e criar zonas mistas, que possibilitem ao cidadão encontrar os serviços essenciais de que precisa no dia-a-dia sem ter que realizar longos e cansativos deslocamentos.
Com esse norte, o Plano pretende também auxiliar a reduzir os problemas de mobilidade da cidade, sendo também por isso que incorporou muitas diretrizes relacionadas à bicicleta em seu texto. Apesar de a forma como se dá a organização do solo urbano ser uma questão essencial à discussão da mobilidade, é importante que o furor pela aprovação na Câmara do novo Plano Diretor não nos deixe esquecer que existe outro instrumento de planejamento – também importantíssimo – que ainda está no forno: o Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo.
Esse plano, apelidado de PMU, busca traçar metas para a construção de uma mobilidade que seja mais inclusiva e, sobretudo, menos nociva aos cidadãos e ao meio ambiente.
Com data final de entrega marcada para abril de 2015 (de acordo com determinação da Lei 12.587/12 – Política Nacional de Mobilidade Urbana), muito pouco tem sido discutido ampla e abertamente com a sociedade sobre qual é o modelo de mobilidade e de cidade sonhado por todos.
Sem essa construção coletiva, qualquer plano perde a oportunidade de ser um instrumento de transformação da realidade para continuar sendo somente um pedaço de papel. Já passou da hora de se abrir essa discussão à sociedade civil.
*Barbara Rubim é coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace
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