Em pouco mais de duas semanas, meio milhão de pessoas escreveram para
a LEGO, pedindo que a empresa de brinquedos corte suas relações com a
Shell. Envolvida com a corrida da exploração de petróleo no Ártico, a
Shell encontrou na LEGO uma ótima oportunidade de melhorar a imagem
negativa que possui hoje. O silêncio da grande empresa de brinquedos
prevaleceu desde o início dos protestos e por isso ativistas do
Greenpeace foram até a sede em Billund, na Dinamarca, com um bloco
gigante de LEGO contendo 50 blocos menores: cada um deles representava
10 mil assinaturas.
“Pedimos ao presidente da LEGO, Jørgen Vig Knudstorp que recebesse
essas assinaturas. Ele é responsável tanto pela política ambiental
pró-ativa da LEGO, como pela promoção publicitária com a Shell. Pedimos
que ele escute esse meio milhão de pessoas e tome uma postura ativa
contra a destruição do Ártico – assim serão tão bons e socialmente
responsáveis quanto as pessoas esperam que a LEGO seja”, afirmou disse
Birgitte Lesanner, do Greenpeace Dinamarca.
Ao todo, dez ativistas chegaram às 7h30 da manhã com novas bandeiras
decorativas para a entrada do escritório central. Um velho container
virou um bloco de LEGO gigante. Do lado de fora dele, um relógio
contabiliza assinaturas pedindo à LEGO que desmonte sua parceria com a
Shell.
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