Durante Diálogo do Clima, em Berlim, na Alemanha, ativistas
protestaram pedindo mais ação e comprometimento por parte da União
Europeia em relação às mudanças climáticas (© Gordon Welters/Greenpeace)
Em Berlim, durante o Diálogo do Clima de Petersburg, ativistas do Greenpeace protestaram no portão de Bradenburg para pedir que a Alemanha e a Europa se comprometam com a proteção do clima. Enquanto Angela Merkel, chanceler da Alemanha, falava com representantes de 45 países sobre mitigação de emissões de gases do efeito estufa, os ativistas carregavam a mensagem “Proteção do clima: o mundo está esperando a Europa” do lado de fora do local da reunião.
Enquanto os Estados Unidos anunciou, no início de junho, regulamentação para reduzir suas emissões e a China entrou na discussão para ver como reduzir suas emissões a partir do carvão, o debate climático está parado na União Europeia. Os objetivos atuais da Comissão Europeia para 2030 estão longe de ser ambiciosos. “Merkel deve se comprometer e lutar pela expansão das energias renováveis e eficiência energética”, disse Martin Kaiser, especialista em mudanças climáticas do Greenpeace Internacional.
A chanceler alemã anunciou, no início de julho, que o tema das mudanças climáticas seria uma questão central de sua presidência no G7, grupo dos sete países mais desenvolvidos. No entanto, segundo Kaiser, “a Alemanha ainda financia a construção de termelétricas a carvão no exterior. É inaceitável que o país da transição energética continue incentivando energia suja em outros países e afirmando que se importa com a proteção do clima.”
O Diálogo do Clima de Petersburg é uma etapa importante no caminho para um tratado global de proteção climática que deve ser assinado em Paris, no final de 2015, e que deverá estabelecer medidas para conter as consequências das mudanças climáticas. Daqui até 2015, o Brasil também tem que fazer sua parte na discussão global sobre o clima.
Ainda este ano, o país terá que apresentar metas ambiciosas e concretas para redução de emissões para o período pós-2020. Historicamente, o desmatamento foi a principal fonte de emissões, mas o cenário brasileiro mudou. Setores como energia e agropecuária estão aumentando sua participação, demonstrando que não basta se comprometer com apenas uma das fontes, mas, sim, que o Brasil precisa de metas para todos os setores.
Em Berlim, durante o Diálogo do Clima de Petersburg, ativistas do Greenpeace protestaram no portão de Bradenburg para pedir que a Alemanha e a Europa se comprometam com a proteção do clima. Enquanto Angela Merkel, chanceler da Alemanha, falava com representantes de 45 países sobre mitigação de emissões de gases do efeito estufa, os ativistas carregavam a mensagem “Proteção do clima: o mundo está esperando a Europa” do lado de fora do local da reunião.
Enquanto os Estados Unidos anunciou, no início de junho, regulamentação para reduzir suas emissões e a China entrou na discussão para ver como reduzir suas emissões a partir do carvão, o debate climático está parado na União Europeia. Os objetivos atuais da Comissão Europeia para 2030 estão longe de ser ambiciosos. “Merkel deve se comprometer e lutar pela expansão das energias renováveis e eficiência energética”, disse Martin Kaiser, especialista em mudanças climáticas do Greenpeace Internacional.
A chanceler alemã anunciou, no início de julho, que o tema das mudanças climáticas seria uma questão central de sua presidência no G7, grupo dos sete países mais desenvolvidos. No entanto, segundo Kaiser, “a Alemanha ainda financia a construção de termelétricas a carvão no exterior. É inaceitável que o país da transição energética continue incentivando energia suja em outros países e afirmando que se importa com a proteção do clima.”
O Diálogo do Clima de Petersburg é uma etapa importante no caminho para um tratado global de proteção climática que deve ser assinado em Paris, no final de 2015, e que deverá estabelecer medidas para conter as consequências das mudanças climáticas. Daqui até 2015, o Brasil também tem que fazer sua parte na discussão global sobre o clima.
Ainda este ano, o país terá que apresentar metas ambiciosas e concretas para redução de emissões para o período pós-2020. Historicamente, o desmatamento foi a principal fonte de emissões, mas o cenário brasileiro mudou. Setores como energia e agropecuária estão aumentando sua participação, demonstrando que não basta se comprometer com apenas uma das fontes, mas, sim, que o Brasil precisa de metas para todos os setores.
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.