Cerca de 50 ativistas montaram um cordão de isolamento e instalaram um tronco de madeira da Amazônia carbonizado em frente ao edifício para impedir a entrada de Salles. No local abriram faixas criticando a destruição da Amazônia e exigindo o fim de “negócios com criminosos climáticos”.
Em sua visita à Alemanha, Salles tenta limpar a imagem do Brasil para retomar e promover acordos comerciais com um dos países que mais investem por aqui. “Ambas indústrias estão destruindo o meio ambiente e o clima. No Brasil, a floresta está queimando para dar lugar ao gado e, na Alemanha, uma indústria automobilística ultrapassada está procurando novos mercados para seus produtos emissores de CO2″, diz Jürgen Knirsch, especialista em comércio do Greenpeace Alemanha.
O Greenpeace exige que corporações e governos europeus adotem medidas para garantir que suas cadeias de suprimentos não estejam ligadas ao desmatamento, à destruição de ecossistemas ou a violações de direitos humanos. Para ajudar a barrar a crise climática que já vivenciamos, é fundamental que se ponha um fim à cumplicidade europeia com o desmatamento da Amazônia.
“Em sua viagem pela Europa, Salles tem investido seu tempo em tentar convencer investidores, governo e imprensa que a crise na Amazônia está sob controle, enquanto deveria estar implementando medidas concretas para retomar o combate ao crime ambiental e ao desmatamento”, afirma Luiza Lima, da campanha de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil. O ministro já esteve na França, onde também foi recebido com protestos. Após a Alemanha, segue viagem para a Inglaterra.
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